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Vinte e nove países apresentam níveis alarmantes de fome e mais de 1 bilhão de pessoas não tinham o que comer em 2009, de acordo com um novo relatório mundial sobre a situação no mundo todo.
Líderes mundiais estão longe de uma meta estabelecida em 1990 de reduzir pela metade o número de pessoas famintas em 2015, segundo o Índice Mundial da Fome (GHI), publicação anual do Instituto Internacional de Pesquisa de Políticas Alimentares e outras entidades assistenciais."O indicador da fome no mundo permanece em um nível definido como 'sério'", disse o relatório. A maioria dos países com dados "alarmantes" no índice ficam na África Subsaariana e no sul da Ásia. As crianças são citadas como especialmente vulneráveis.
Países com número elevado de pessoas que passam fome precisam agir para melhorar a nutrição das crianças durante os primeiros mil dias depois da concepção, incluindo nutrição pré-natal e programas de educação nutricional para mulheres grávidas, disse Marie Ruel, chefe da divisão de pobreza, saúde e nutrição do GHI.
"Para melhorar a nutrição infantil, os programas e políticas têm de enfocar na janela de oportunidade", disse Ruel. "A desnutrição na primeira infância perpetua a pobreza de uma geração para outra."
A porcentagem de pessoas subnutridas caiu de 20 por cento em 1990-1992 para 16 por cento em 2004-2006. A ONU acredita que o número de pessoas que passam fome caia de 1 bilhão em 2009 para 925 milhões este ano.
Mas o índice mostra que algumas regiões ainda estão lutando contra o problema e que as causas da fome diferem em todo o mundo, de acordo com o relatório.
"Em comparação com os números de 1990, globalmente o índice mundial da fome melhorou 24 por cento", disse Ruel. No entanto o progresso varia enormemente de uma região para outra.
Os dez países com os piores indicadores de fome -- todos classificados como "extremamente alarmantes" ou "alarmante" -- foram a República Democrática do Congo, Burundi, Eritreia, Chade, Etiópia, Serra Leoa, Haiti, Comoros, Madagascar e República Centro Africana.
Fonte: reuters
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