* Carlos de Abreu Amorim
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O primeiro episódio da série ‘A Guerra’, de Joaquim Furtado, que a RTP exibiu esta semana, prometeu muito. O início da guerra em Angola foi revelado através de imagens muito bem encadeadas com os testemunhos e um discurso narrativo factual interessante.
O primeiro episódio da série ‘A Guerra’, de Joaquim Furtado, que a RTP exibiu esta semana, prometeu muito. O início da guerra em Angola foi revelado através de imagens muito bem encadeadas com os testemunhos e um discurso narrativo factual interessante.
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Apercebi-me do que já suspeitava – o País de então não era muito diferente do de agora em muitos dos seus defeitos. Sobretudo no que toca à governação: impreparada e alheada dos problemas das pessoas. A versão lendária de que a nossa colonização era ‘diferente’ tinha atingido as autoridades.
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Na véspera dos ataques da UPA, Salazar estava a exercitar alguma tropa angolana para uma invasão da URSS. Homens que bradavam a toda a hora pelo ‘império’ não o percebiam minimamente. Não anteciparam a guerra e não tinham estatura para fazer a paz. A nossa maior tradição é o péssimo Governo em que sempre estivemos.
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in Correio da Manhã 2007.10.19
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