Carlos de Abreu Amorim
Consultei esse projecto e fiquei pasmado! Afinal, no seu conteúdo não consta quase nada do que tem sido apregoado – até o padre coordenador das capelanias já o reconheceu. É um documento equilibrado, na linha da Constituição, da lei da liberdade religiosa e da Concordata.
Tem 2 pontos que se destacam: (i) todas as crenças passarão a poder prestar assistência, terminando o monopólio da igreja católica nos hospitais; (ii) os futuros capelães hospitalares já não serão funcionários públicos a cargo do Estado. A igreja diz concordar com a primeira condição – então, a sua feroz contestação ao projecto só pode resultar da segunda. Para isso, dizem que está lá aquilo que não existe. É só política. E pouco piedosa.
in Correio da Manhã 2007.10.10
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Quarta-feira, 10 Outubro
- ana "É so política", não. Porque se fosse política, o problema estaria no primeiro ponto. O assunto é dinheiro. É tacho. Para estes lugares não iria qualquer um! Já viu o q é ganhar pouco + q o ordenado mínimo e depois ter a possibilidade de ganhar um ordenadão? E os que ministram nas Forças Armadas? Um escândalo! Deviam de ter vergonha e serem os primeiros a dizer que não é justo para com os colegas.
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