Grupo dos seis
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Vital Moreira destaca qualidades do «pai do grupo dos seis»
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O constitucionalista Vital Moreira destacou hoje as qualidades humanas e políticas de Veiga de Oliveira, falecido quinta-feira, considerando que foi o «pai do grupo dos seis» dissidentes comunistas que ambos integraram
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«Foi o pai do grupo dos seis, não só porque era o elemento sénior, mas porque na história do partido comunista teve um percurso irrepreensível», afirmou à Lusa Vital Moreira, que com Veiga de Oliveira, Silva Graça, Sousa Marques, Vítor Louro e Dulce Martins integrou o conjunto de dissidentes comunistas conhecido como «grupo dos seis».
«Foi o pai do grupo dos seis, não só porque era o elemento sénior, mas porque na história do partido comunista teve um percurso irrepreensível», afirmou à Lusa Vital Moreira, que com Veiga de Oliveira, Silva Graça, Sousa Marques, Vítor Louro e Dulce Martins integrou o conjunto de dissidentes comunistas conhecido como «grupo dos seis».
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(...) Vital Moreira sublinhou que o facto de Veiga de Oliveira ter apoiado a candidatura de Cavaco Silva a Belém não alterou «minimamente» a consideração que deve «ao homem, companheiro e amigo».
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Nascido no concelho de São João da Pesqueira e engenheiro de formação, Veiga de Oliveira foi ministro dos Transportes e Comunicações do IV Governo provisório chefiado pelo general Vasco Gonçalves e Ministro do Equipamento Social e Obras Públicas do VI Governo Provisório do almirante Pinheiro de Azevedo.
Nascido no concelho de São João da Pesqueira e engenheiro de formação, Veiga de Oliveira foi ministro dos Transportes e Comunicações do IV Governo provisório chefiado pelo general Vasco Gonçalves e Ministro do Equipamento Social e Obras Públicas do VI Governo Provisório do almirante Pinheiro de Azevedo.
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Foi deputado à Assembleia da República e vice-presidente do grupo parlamentar do PCP entre 1976 e 1984.
Foi deputado à Assembleia da República e vice-presidente do grupo parlamentar do PCP entre 1976 e 1984.
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Em 1987, inserido no «grupo dos seis», entregou ao então secretário-geral do PCP Álvaro Cunhal um documento a defender mudanças internas no PCP.
Em 1987, inserido no «grupo dos seis», entregou ao então secretário-geral do PCP Álvaro Cunhal um documento a defender mudanças internas no PCP.
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Após a saída do PCP, integrou em 1995 a Plataforma de Esquerda e mais tarde filiou-se no PS.
Após a saída do PCP, integrou em 1995 a Plataforma de Esquerda e mais tarde filiou-se no PS.
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O último acto político público de Veiga de Oliveira foi o apoio à candidatura a Belém do actual Presidente da República, Cavaco Silva.
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O último acto político público de Veiga de Oliveira foi o apoio à candidatura a Belém do actual Presidente da República, Cavaco Silva.
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Diário Digital / Lusa
Plataforma de Esquerda
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Foi formado em 1992 por dissidentes do PCP como José Barros Moura, Miguel Portas, José Jorge Letria, Daniel Oliveira, Joaquim Pina Moura, José Luís Judas, Raimundo Narcisso, Mário Lino, e José Magalhães, entre outros. Extinguiu-se dois anos mais tarde quando a maioria dos seus elementos aderiu ao PS.
Foi formado em 1992 por dissidentes do PCP como José Barros Moura, Miguel Portas, José Jorge Letria, Daniel Oliveira, Joaquim Pina Moura, José Luís Judas, Raimundo Narcisso, Mário Lino, e José Magalhães, entre outros. Extinguiu-se dois anos mais tarde quando a maioria dos seus elementos aderiu ao PS.
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Mais adiante nasceu Política XXI, um movimento que agrupou activistas da Plataforma de Esquerda, de um antigo movimento de resistência antifascista, o MDP, e activistas estudantis independentes que se revelaram nas lutas pelo acesso democratizado à Universidade e pela sua gratuidade. A Política XXI será uma das três formações que estará, em 1999, na origem do Bloco de Esquerda.
Mais adiante nasceu Política XXI, um movimento que agrupou activistas da Plataforma de Esquerda, de um antigo movimento de resistência antifascista, o MDP, e activistas estudantis independentes que se revelaram nas lutas pelo acesso democratizado à Universidade e pela sua gratuidade. A Política XXI será uma das três formações que estará, em 1999, na origem do Bloco de Esquerda.
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Política XXI
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Política XXI (PXXI) foi um partido político português socialista. Fora fundado por antigos membros do PCP e do MDP/CDE. Os seus membros vieram maioritariamente da Plataforma de Esquerda, grupo dissidente do PCP. Quando a Plataforma de Esquerda assinou um acordo eleitoral autárquico com o PS , a ala esquerda do movimento, composta por Miguel Portas, Paulo Varela Gomes, Daniel Oliveira, Ivan Nunes abandonaram a direcção.
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Na Plataforma de Esquerda ficaram dirigentes como Pina Moura, Barros Moura, José Luís Judas e Mário Lino. Os dissidentes juntar-se-iam ao MDP/CDE para formar a Política XXI. A Política XXI concorreu às Eleições Europeias de 1994, sendo o cabeça de lista Ivan Nunes, então com 21 anos. Em 1998 a Política XXI juntou-se ao PSR e UDP para formar o Bloco de Esquerda.
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Já dentro do Bloco de Esquerda, abdicou do seu papel de partido político para passar a ser uma Associação política chamada Fórum Manifesto. A Associação edita a revista Manifesto que se encontra à venda em algumas livrarias do país, nomeadamente a livraria "Leitura" no Porto, e nas sedes do Bloco de Esquerda.
Já dentro do Bloco de Esquerda, abdicou do seu papel de partido político para passar a ser uma Associação política chamada Fórum Manifesto. A Associação edita a revista Manifesto que se encontra à venda em algumas livrarias do país, nomeadamente a livraria "Leitura" no Porto, e nas sedes do Bloco de Esquerda.
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No seu campo político, o Fórum Manifesto manobra-se pela esquerda não-marxista e pela Social-Democracia de Esquerda. Põe de lado os clássicos de Marx e Lenine, refutando-os com novos teóricos, filósofos, sociólogos, socialistas, etc. que valorizam o carácter cientifico do conhecimento. O constante debate, o não-conformismo, a dúvida, a capacidade da reversibilidade perante os erros que se vão cometendo ao longo dos tempos parecem ter sido as chaves para ultrapassar o dogmatismo e as ortodoxas ditaduras comunistas.
No seu campo político, o Fórum Manifesto manobra-se pela esquerda não-marxista e pela Social-Democracia de Esquerda. Põe de lado os clássicos de Marx e Lenine, refutando-os com novos teóricos, filósofos, sociólogos, socialistas, etc. que valorizam o carácter cientifico do conhecimento. O constante debate, o não-conformismo, a dúvida, a capacidade da reversibilidade perante os erros que se vão cometendo ao longo dos tempos parecem ter sido as chaves para ultrapassar o dogmatismo e as ortodoxas ditaduras comunistas.
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