A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quarta-feira, dezembro 29, 2010

As escavacadelas de Cavaco (4)

 

Segunda-feira, 27 de Dezembro de 2010


NO VALE TUDO !

A APROPRIAÇÃO DA POBREZA


Ao ver agora o escandaloso aproveitamento da pobreza como matéria de propaganda presidencial, não pude deixar de lembrar as saborosas páginas que António Alçada Baptista dedicou aos pobres, e ao universo da caridade em que eles estavam metidos, no primeiro volume de Peregrinação Interior. A pobreza era então um fenómeno que estava e se reproduzia, naturalmente, na sociedade portuguesa (poucos desconfiavam então da naturalidade das coisas), e pousava nas casas e nas pessoas como se fosse uma visita de nosso senhor Jesus Cristo, como um dia ironizou António José Saraiva. O que é interessante, do ponto de vista sociológico, na descrição de Alçada, é a forma como os pobres se tornavam uma espécie de coisas, um contingente apreciado para conquista de estatuto social, que subia na relação directa do número de pobres abençoados pela protecção do senhor ou da senhora. Ter um pobre era qualquer coisa. Às vezes queixavam-se: «O meu pobre está impossível». Outros desfaziam confusões, como no telefonema que Alçada recria: «Afinal não foi o meu pobre que morreu, foi o teu».
.
Pelos vistos, o actual presidente da república tem muitos pobrezinhos. O problema não é sua excelência fazer acções de caridadezinha – se é que faz –, que devem ser contidas nos estritos limites da impessoalidade. A questão é que o problema da fome é, por natureza, uma situação com tal dimensão social, que assume uma fronteira clara de dignidade, que em caso algum deve ser ultrapassada. Por isso, a apropriação da pobreza como bandeira de propaganda, em palavras e imagens (basta lembrar o casamento do antigo sem-abrigo), é sempre uma falta de senso e uma indignidade.

Por Rui Herbon


___________                               ______


Os VALORES e PRINCÍPIOS DO SER HUMANO

infelizmente são muito residuais nestes “senhores”

que nos vêm DESgovernando nas últimas duas décadas e meia.

Na hora do VOTO todas as premissas valem para se atingir o fim !

NÃO é SÓ INDIGNO

como também

MAQUIAVÉLICO !



Este SIM, foi um VERDADEIRO HOMEM


 
.
* Victor Nogueira


Bom artigo. O Homem que nunca se engana e se gabava de não ler jornais, só fala da preocupação com a pobreza nos últimos  5 anos, os seus antecedentes PS(D) volatilizaram-se.  E são de escavacar as suas réplicas. "não comento", "passo", quando posto perante questões incómodas. Como aquela de dizer que não é responsável pelas "manigâncias" de ex-membros dos seus (des)governos, bem "instalados" e como o Sócrates e Cia, envoltos em fugas à  justiça. E quanto a Salgueiro Maia é bom não esquecer que Cavaco negou uma pensão à viúva de Salgueiro Maia enquanto condecorava ex-Pides por "serviços prestados à Pátria", para além de nunca alguém o ter visto  de cravo vermelho ao peito, coerentemente, ao contrário de certos poetas com  penas de pavão.

Sem comentários: