Movimentos
Num auditório lotado por centenas de jovens, a ativista brasileira Socorro Gomes, presidente do Cebrapaz e do Conselho Mundial da Paz (CMP), fez uma conferência hoje (15) no 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, que se realiza na África do Sul desde a última segunda-feira (13) e se estenderá até o próximo dia 22. O festival é uma iniciativa da Federação Mundial das Juventudes Democráticas (FMJD) e conta com o apoio do governo democrático sul-africano do presidente Jacob Zuma.
A dirigente do movimento pela paz falou sobre “a luta anti-imperialista e a nova ordem” Para Socorro, o traço principal da “nova ordem em formação” é o “acentuado declínio econômico e financeiro do imperialismo estadunidense, declínio também moral e social”. Isto faz com que, em sua opinião, “esse imperialismo se torne ainda mais agressivo, pois reage como fera ferida, intensificando a militarização do planeta e as políticas de guerra”.
Socorro citou como exemplos para corroborar sua tese as guerras imperialistas dos EUA no Iraque e no Afeganistão, o apoio econômico e militar a Israel, sua cabeça de ponte no Oriente Médio, as ameaças ao Irã e à Coreia do Norte, a instalação de bases militares – mais de 800 – em todo o mundo, o fortalecimento de sua máquina de guerra e da Otan, pacto agressivo que se amplia e se reforça a partir da última reunião de cúpula realizada no mês de novembro em Lisboa, e as ameaças de guerra nuclear. Para ela essas guerras e a militarização têm por objetivo reprimir as lutas dos povos e saquear suas riquezas.
Com afirmações enérgicas, a presidente do CMP disse que é necessário que as forças amantes da paz em todo o mundo denunciem e rechacem com veemência esse perigoso rumo trilhado pelo imperialismo norte-americano e seus aliados. “Essas políticas ameaçam a própria sobrevivência da humanidade”, asseverou.
Diante dessa ofensiva imperialista, a presidente do CMP considera que é necessário organizar a resistência e a luta. Ela saudou “a resistência dos povos iraquiano e afegão contra os exércitos de ocupação dos EUA e seus aliados da Otan”, enalteceu a luta do povo palestino, que “martirizado e impedido de construir o seu Estado nacional, não dá tréguas aos sionistas israelenses”, valorizou as “conquistas democráticas e soberanas dos povos latino-americanos, com seus governos progressistas” e elogiou o “esforço heróico do povo cubano na defesa das conquistas da sua Revolução”
Socorro Gomes encerrou sua conferência apresentando a agenda do Conselho Mundial da Paz: Pela retirada das tropas de ocupação dos exércitos imperialistas do Iraque e do Afeganistão; pelo fim dessas guerras; pelo fechamento de todas as bases militares estrangeiras; pela eliminação das armas nucleares. A dirigente considera que é necessário tomar com urgência iniciativas que reforcem em todo o mundo a união dos povos na luta antiimperialista, na qual a juventude ocupa as primeiras fileiras.
Combinando realismo e otimismo histórico, Socorro disse que, tendo plena consciência da gravidade do momento e das ameaças que pesam contra os povos e nações que lutam por seus direitos e soberania, os lutadores pela paz não abdicam de sua certeza histórica: “O imperialismo é capaz de cometer inomináveis crimes, mas não é invencível. Será derrotado”.
Da redação, com informações doCebrapaz, da África do Sul
.Socorro citou como exemplos para corroborar sua tese as guerras imperialistas dos EUA no Iraque e no Afeganistão, o apoio econômico e militar a Israel, sua cabeça de ponte no Oriente Médio, as ameaças ao Irã e à Coreia do Norte, a instalação de bases militares – mais de 800 – em todo o mundo, o fortalecimento de sua máquina de guerra e da Otan, pacto agressivo que se amplia e se reforça a partir da última reunião de cúpula realizada no mês de novembro em Lisboa, e as ameaças de guerra nuclear. Para ela essas guerras e a militarização têm por objetivo reprimir as lutas dos povos e saquear suas riquezas.
Com afirmações enérgicas, a presidente do CMP disse que é necessário que as forças amantes da paz em todo o mundo denunciem e rechacem com veemência esse perigoso rumo trilhado pelo imperialismo norte-americano e seus aliados. “Essas políticas ameaçam a própria sobrevivência da humanidade”, asseverou.
Diante dessa ofensiva imperialista, a presidente do CMP considera que é necessário organizar a resistência e a luta. Ela saudou “a resistência dos povos iraquiano e afegão contra os exércitos de ocupação dos EUA e seus aliados da Otan”, enalteceu a luta do povo palestino, que “martirizado e impedido de construir o seu Estado nacional, não dá tréguas aos sionistas israelenses”, valorizou as “conquistas democráticas e soberanas dos povos latino-americanos, com seus governos progressistas” e elogiou o “esforço heróico do povo cubano na defesa das conquistas da sua Revolução”
Socorro Gomes encerrou sua conferência apresentando a agenda do Conselho Mundial da Paz: Pela retirada das tropas de ocupação dos exércitos imperialistas do Iraque e do Afeganistão; pelo fim dessas guerras; pelo fechamento de todas as bases militares estrangeiras; pela eliminação das armas nucleares. A dirigente considera que é necessário tomar com urgência iniciativas que reforcem em todo o mundo a união dos povos na luta antiimperialista, na qual a juventude ocupa as primeiras fileiras.
Combinando realismo e otimismo histórico, Socorro disse que, tendo plena consciência da gravidade do momento e das ameaças que pesam contra os povos e nações que lutam por seus direitos e soberania, os lutadores pela paz não abdicam de sua certeza histórica: “O imperialismo é capaz de cometer inomináveis crimes, mas não é invencível. Será derrotado”.
Da redação, com informações doCebrapaz, da África do Sul
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