A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Totta: Depósitos a prazo – Cuidado com os levantamentos antecipados

Economia & Finanças 




Posted: 09 Dec 2009 06:40 AM PST


No processo de actualização das ligações da nossa folha sobre Depósitos a Prazo (onde procuramos identificar o maior número possível de depósitos a prazo não promocionais oferecidos pelos bancos a operar em Portugal) deparámos com o Depósito Crescente Mais B do Santander Totta. Captou-nos a atenção a taxa de retorno: um depósito a prazo a 5 anos, sem montante mínimo, que remunera (TANB) 3,75% do 1º ou 3º ano e 4% nos restantes o que representa uma TANB média de 3,85%. Ou seja, estamos na presença de mais um depósito com taxas crescentes, particularmente interessantes face à restante oferta que aqui temos referenciado. Haverá algum “mas”? Sim! É que contrariamente a outros depósitos a longo prazo as condições de mobilização são significativamente mais penalizadoras o que, na prática, se tiver de mobilizar o depósito antes do 5 anos, o poderá levar num ápice de bestial a besta.
Se tal como eu não for fã da leitura de tabelas com fundo cinzento claro escritas a branco, corre o risco que lhe passem despercebidas algumas nuances. Mas se clicar no último link da página promocional onde, em letras miudinhas, encontra o caminho para aceder à agora obrigatória Ficha de Informação Normalizada, estabelecida pelo Banco de Portugal para facilitar a comparação entre depósitos, pode verificar que, na prática, a mobilização antecipada implica a perda automática dos juros relativos a praticamente um ano, afundando naturalmente a TANB média que efectivamente receberá pelo seu depósito.
Economia & FinançasO pagamento de juros é anual mas note que só pode mobilizar o depósito numa janela temporal que vai do “o 15º dia de calendário imediatamente anterior à Data de Pagamento de Juros relevante até, e incluindo o 1º Dia Útil imediatamente anterior à Data de Pagamento de Juros relevante sendo que perde na íntegra os juros que ainda não recebeu. Se, por exemplo, depositar lá 1000€ e tiver de levantá-lo daqui a 359 dias irá receber 0€ de juros, se precisar deles daqui a 6 meses, não poderá sequer mobilizá-los. Se os quiser levantar no próprio dia ou no dia seguinte ao vencimento dos juros não poderá fazê-lo.
Em suma, talvez faça sentido efectuar este depósito SE tiver a certeza de que não vai precisar mesmo do dinheiro durante 5 anos e SE acreditar que a TANB média dos próximos 5 anos ficará abaixo dos 3,85%. Ora 5 anos são muito tempo, pessoalmente, continuo fã das propostas existentes no mercado que vão até 2 anos, mas se quiser assegurar desde já um retorno fixo médio de 3,85% (valores antes de imposto) talvez lhe interesse esta proposta do Santander Totta. Em todo o caso leia com atenção, como sempre, a dita ficha de informação normalizada, garantimos que evitará dissabores futuros se seguir sempre este hábito. Se detectar alguma inconsistência nesta análise não deixe de nos dar nota para eventual correcção.
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Entretanto, prosseguimos a actualização da nossa lista de ligações para Depósitos a Prazo.
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Posted: 09 Dec 2009 03:43 AM PST


Com a recepção de informação revista e de dados ainda não disponíbeis aquando da estimativa rápida, o INE reestimou a variação homóloga para a evolução do PIB ao longo do 3ª trimestre de 2009 passando do inicial 2,4% negativo para 2,5%. Face ao 2º trimestre do corrente ano o PIB cresceu 0,7% (0,9% na estimativa rápida). O cenário global mantêm-se face ao antecipado há alguns dias pelo INE na sua síntese económica mensal:
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“(…) A diminuição menos intensa do PIB em termos homólogos esteve fundamentalmente associada à redução menos acentuada da procura interna, particularmente do Investimento, cujo contributo para a variação do PIB passou de -4,6 p.p. no segundo trimestre para -2,7 p.p. no seguinte. O contributo da procura externa líquida foi inferior ao verificado no trimestre anterior (0,9 p.p. e 0,2 p.p. do 2º para o 3º trimestre), tendo-se observado menores diminuições homólogas das Exportações e das Importações. (…)”
Relatório completo no sítio do INE (aqui).
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