A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Tratado de Lisboa entrou em vigor - Nada a favor dos povos


Grafitti  de Banksy




Tratado de Lisboa entrou em vigor
Nada a favor dos povos


Não há nenhuma boa razão para comemorar o novo Tratado da União Europeia assinado em Lisboa, em vigor desde anteontem, 1 de Dezembro. É o que pensa o PCP, para quem este é um documento que representa «mais um acto de subordinação dos interesses nacionais a interesses políticos e económicos externos».
Esta posição foi reiterada há dias pelo deputado comunista Honório Novo em debate parlamentar sobre o novo Tratado suscitado pelo Governo e no decorrer do qual voltou a ficar clara a rejeição do PCP não só ao processo que conduziu à sua ratificação - «uma ratificação politicamente fraudulenta», foi dito com todas as letras – como também ao conteúdo profundamente negativo desta etapa que constitui mais um passo no sentido da invasão e alienação de soberania, consolidando um modelo federal, militarista e capitalista.
«Temos que nos regozijar se o novo Tratado confirma o neo-liberalismo como “doutrina oficial” e confere ao Pacto de estabilidade e Crescimento, ao Banco Central Europeu, à sacralização da “concorrência não falseada” o papel de instrumentos e orientações essenciais para a globalização e a circulação desregrada e ilimitada de capitais?», perguntou Honório Novo, para logo responder com um rotundo «não», antes de concluir com um voto de confiança: o de que o futuro passa pela «afirmação de um outro rumo para Portugal e a Europa, baseado na cooperação, na igualdade de direitos e no respeito pelas soberanias, no reforço do crescimento económico para melhorar as condições de vida dos europeus, para promover a justiça social e garantir a coesão económica e social entre países e regiões».


 .


Outros Títulos:
• Em defesa de decência e do interesse público
• Oposição faz valer medidas justas
• Prioridade à segurança
• Agiotagem estrangula PME


.
Nº 1879
03.Dezembro.2009
- Avante
.
.

Sem comentários: