Público - 29.04.2010 - 20:36 Por Lusa
A Alta Comissária para a Saúde, Maria do Céu Machado, disse hoje que "a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde [SNS] é um problema complicado", sublinhando que "neste momento o SNS português está praticamente insustentável".
Maria do Céu Machado alerta para a necessidade de corrigir os erros do passado (Rui Gaudêncio)
Maria do Céu Machado falava na conferência de abertura do Congresso Internacional das Ciências e Tecnologias da Saúde na Macaronésia, que decorre até sábado em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, com cerca de 500 participantes de Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde.
A responsável reconheceu ainda que o Plano Nacional de Saúde 2004/2010 "falhou nos mecanismos de gestão e execução", que é necessário "corrigir no plano 2011/2016".
"Uma missão da Organização Mundial de Saúde [OMS] esteve em Portugal a avaliar o programa 2004/2010 tendo encontrado virtudes mas também defeitos, concretamente a falta de ligações fortes a instrumentos de governação, desigualdades na saúde e insustentabilidade do SNS", referiu.
"É preciso encontrar soluções, corrigir os erros do passado, sem esquecer que a base do plano, que está em elaboração, são o conhecimento científico e as sugestões de todos, desde o cidadão comum aos municípios, universidades e organizações civis", revelou.
Por outro lado, referiu que será preciso divulgar bem os objectivos e conteúdos do novo Plano Nacional de Saúde, porque "um inquérito feito em 2007 a técnicos de saúde sobre o plano anterior revelou que 87 por cento já o conheciam mas 83 por cento não o tinham lido".
"Para contornar esse problema vamos editar a versão completa na Internet, incluindo Twitter e Facebook, uma versão de 150 páginas para decisores, administradores e técnicos de saúde, uma versão executiva de 30 páginas e para o cidadão comum uma versão de 5 páginas e para a comunicação social uma versão de uma página".
Maria do Céu Machado acrescentou que "na Internet já são 2500 os seguidores", mas pretende que "sejam um milhão", usando todos os instrumentos necessários que "capacitem o cidadão, uma vez que há pouca literacia sobre saúde".
A comissária insistiu que para aumentar a participação de todos, em particular dos cidadãos, vão decorrer entre 15 a 24 Junho diversos fóruns regionais em todo o país.
O próximo Plano Nacional de Saúde terá, garantiu, alguma continuidade com o anterior, mas será acrescido de instrumentos de governação, parcerias estratégicas, em particular com as regiões, e inovação.
Os principais eixos estratégicos assentam na igualdade no acesso aos cuidados de saúde, a qualidade dos cuidados, a promoção da cidadania e as políticas saudáveis.
O Congresso Internacional de Ciências e Tecnologia da Saúde na Macaronésia, organizado pela Universidade dos Açores e com o apoio do Instituto Politécnico de Lisboa, reúne cerca de meio milhar de participantes, 62 prelectores de 32 instituições e mais de 150 comunicações livres.
.A responsável reconheceu ainda que o Plano Nacional de Saúde 2004/2010 "falhou nos mecanismos de gestão e execução", que é necessário "corrigir no plano 2011/2016".
"Uma missão da Organização Mundial de Saúde [OMS] esteve em Portugal a avaliar o programa 2004/2010 tendo encontrado virtudes mas também defeitos, concretamente a falta de ligações fortes a instrumentos de governação, desigualdades na saúde e insustentabilidade do SNS", referiu.
"É preciso encontrar soluções, corrigir os erros do passado, sem esquecer que a base do plano, que está em elaboração, são o conhecimento científico e as sugestões de todos, desde o cidadão comum aos municípios, universidades e organizações civis", revelou.
Por outro lado, referiu que será preciso divulgar bem os objectivos e conteúdos do novo Plano Nacional de Saúde, porque "um inquérito feito em 2007 a técnicos de saúde sobre o plano anterior revelou que 87 por cento já o conheciam mas 83 por cento não o tinham lido".
"Para contornar esse problema vamos editar a versão completa na Internet, incluindo Twitter e Facebook, uma versão de 150 páginas para decisores, administradores e técnicos de saúde, uma versão executiva de 30 páginas e para o cidadão comum uma versão de 5 páginas e para a comunicação social uma versão de uma página".
Maria do Céu Machado acrescentou que "na Internet já são 2500 os seguidores", mas pretende que "sejam um milhão", usando todos os instrumentos necessários que "capacitem o cidadão, uma vez que há pouca literacia sobre saúde".
A comissária insistiu que para aumentar a participação de todos, em particular dos cidadãos, vão decorrer entre 15 a 24 Junho diversos fóruns regionais em todo o país.
O próximo Plano Nacional de Saúde terá, garantiu, alguma continuidade com o anterior, mas será acrescido de instrumentos de governação, parcerias estratégicas, em particular com as regiões, e inovação.
Os principais eixos estratégicos assentam na igualdade no acesso aos cuidados de saúde, a qualidade dos cuidados, a promoção da cidadania e as políticas saudáveis.
O Congresso Internacional de Ciências e Tecnologia da Saúde na Macaronésia, organizado pela Universidade dos Açores e com o apoio do Instituto Politécnico de Lisboa, reúne cerca de meio milhar de participantes, 62 prelectores de 32 instituições e mais de 150 comunicações livres.
.
1 a 8 de 8
-
Explicação
gostava que alguém explica-se os custos da existência de diversos sub sistemas de saúde.temos sns , quantas pessoas abrange , quanto custa per capita.temos a adse , quantas pessoas valor per capitadepois temos a , edp. tap pt petrogal, ren ,aguas de portugal , etc etc quantas pessoas abrange e quanto custa percapita.não seria melhor nivelar por cima todos os portugueses e racionalizar com melhor gestão todo os serviços.alguém pode explicaR ?????????????
-
sobre o SNS
Para essa gente que anda aí a falar tão bem de Cuba... estão muito enganados. A medicina cubana não publica trabalhos científicos em revistas de renome que sejam sujeitos a peer-review. As instalações, bem como a formação dos seus profissionais, deixam muito a desejar. A melhor ciência médica está nos EUA, Reino Unido, Suécia, França... e não em Cuba. Quanto a nós, temos o 13.º melhor sistema de saúde do mundo. O problema do nosso SNS é um problema de falta de organização e má gestão financeira. Não se admite que às oito horas em ponto os médicos não estejam todos no serviço, que alguns estejam a meio da manhã meia-hora num bar do hospital a tomar café e a conversar, que não se comprem materiais mais baratos de qualidade idêntica, e por aí fora.
-
.
Mas as parcerias publico-privadas, as EPE não iam resolver os problemas todos? Ou só iam resolver os problemas dos boys? Um hospital antes de ser EPE tinha 1 administrador, agora são as dúzias!!!! Alguém paga....
-
O "insustentável" país das marias do céu
Falam mal de Cuba a toda a hora, é um país pobre mas os cuidados de saúde mais sofisticados chegam a toda a gente (mesmo!) e apesar da miséria dos anos 90 a saúde nunca foi "insustentável". Mas afinal o que é que é sustentável aqui? A aldrabice, o roubo público e descarado? As reformas e ordenados dos Armandos Varas, com "licenciaturas" acabadas dois dias antes de ser promovidos a administradores do Banco do Estado e a ganhar milhares de contos mesmo quando estão "suspensos"???! < na falta de vergonha, incompetencia e anos de erros grosseiros é que está a "insustentabilidade".< Pobres miseraveis q matam portugal
-
tudo
tudo é insultentável. é sns, a social, os transportes públicos, as empresa públicas etc. pronto,está bem.mas então porque é que eu pago milhares de euros de impostos directos, fora os indirectos?para onde é que vai o dinheiro? será para a economia paralela? para os patrões que fogem ao fisco como o " diabo foge da cruz"? para os ditos trabalhadores independentes, que nada declaram e não pagam nada? eu gostava que as finanças ficalizassem mesmo. e já não falo dos of shores ( em inglês é mais bonito dizer o que é a ladroagem) e dos irc sobre os milhões de lucros dos grandes empórios. mas a populaça gosta de levar porrada.e às vezes até lhes dá jeito, não é.? quando a patronagem declara menos do que ganham é porreiro paga-se menos irs e desconta-se memos para a s. social, não é?e os outros que gemam. chama-se a isto solidariedade nacional. e já agora não se esqueçam de por as bandeiras nas janelas, porque se aproxima o mundial do pontapé na bola, que vai resolver todos os problemas da A. Sul. Como o euro 2004 resolveu os de portugal, não foi?
-
SNS
do que estavam à espera? que fosse sempre o mesmo regabofe, os pobres por qualquer coisinha, medico. medicamentos práticamente de borla e nós empresarios a aguentar com os impostos.
-
Sem nexo
Esta notícia está mal construida, tem um titulo bombástico, mas depois não explica porque é que o SNS é insustentável...Fala dos problemas do plano nacional de saúde, mas não diz em que é que o SNS é insustentável, insustentável é não haver SNS para todos, como acontece nos EUA onde muita gente morre todos os anos sem cuidados de saúde, Portugal tem muitas coisas boas, há que preserva-las e acrescentar qualidade de vida, melhorar a economia, por o sector privado a trabalhar em novos produtos e novos mercados, em vez de se entreterem a ver quem consegue destruir mais e melhor, se alguma coisa funciona acima da média em Portugal é a saúde !!!
PAGUEM IDIOTAS !!! ESTAVAM À ESPERA DE QUÊ, DEPOIS
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário