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PCP contra manutenção de parcerias entre público e privado e privatizações
.Público - 29.04.2010 - 21:19 Por Lusa
O PCP frisou hoje ser a favor do investimento público "de qualidade", mas encarou com preocupação a ideia de o Governo manter na construção de infraestruturas as parcerias entre público e privado e as privatizações.
Em conferência de imprensa, o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, garantiu que o comboio de alta velocidade (TGV) entre Lisboa e Madrid, o novo aeroporto e a terceira travessia do Tejo vão avançar e que será reavaliado apenas o projecto auto-estradas do centro.
Falando pela bancada do PCP, o deputado Bruno Dias considerou que a melhor forma de recuperar a economia passa por "um investimento público de qualidade".
"No essencial, o ministro António Mendonça disse que as opções do Governo se mantêm relativamente aos projectos principais, mas PCP entende que o modelo de negócio previsto é uma má opção para o país, porque conserva a perspectiva desastrosa das parcerias entre público e privado", criticou o deputado comunista.
Bruno Dias disse também que o PCP entende que "há uma necessidade de se garantir que as opções sejam tecnicamente rigorosas e fundamentadas dos pontos de vista da programação financeira, da calendarização e faseamento dos projectos".
"É também importante o ponto relativo à incorporação de tecnologia nacional. Não podemos ter grandes projectos em que no essencial sejam comprar tudo feito, em vez de se promover o aparelho produtivo nacional. Temos vindo a assistir ao desmantelamento dessa indústria, que é substituída pela importação", lamentou o deputado do PCP.
De acordo com Bruno Dias, o PCP "continua a defender que haja investimento público de qualidade, mas as opções, que se mantêm no essencial, colocam ainda interrogações e preocupações graves quanto ao futuro, sobretudo no que respeita às parcerias entre público e privado e as privatizações".
.Falando pela bancada do PCP, o deputado Bruno Dias considerou que a melhor forma de recuperar a economia passa por "um investimento público de qualidade".
"No essencial, o ministro António Mendonça disse que as opções do Governo se mantêm relativamente aos projectos principais, mas PCP entende que o modelo de negócio previsto é uma má opção para o país, porque conserva a perspectiva desastrosa das parcerias entre público e privado", criticou o deputado comunista.
Bruno Dias disse também que o PCP entende que "há uma necessidade de se garantir que as opções sejam tecnicamente rigorosas e fundamentadas dos pontos de vista da programação financeira, da calendarização e faseamento dos projectos".
"É também importante o ponto relativo à incorporação de tecnologia nacional. Não podemos ter grandes projectos em que no essencial sejam comprar tudo feito, em vez de se promover o aparelho produtivo nacional. Temos vindo a assistir ao desmantelamento dessa indústria, que é substituída pela importação", lamentou o deputado do PCP.
De acordo com Bruno Dias, o PCP "continua a defender que haja investimento público de qualidade, mas as opções, que se mantêm no essencial, colocam ainda interrogações e preocupações graves quanto ao futuro, sobretudo no que respeita às parcerias entre público e privado e as privatizações".
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PCP rejeita suspensão de obras como TGV e aeroporto de Lisboa
Público - 29.04.2010 - 19:08 Por Lusa
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, recusou hoje a suspensão de investimentos públicos como o TGV e o novo aeroporto de Lisboa, defendendo "cautelas" como o faseamento das obras e a incorporação de produção nacional nos projectos.
"Temos de continuar ligados à Europa, numa perspectiva de desenvolvimento e crescimento essas obras públicas devem ser feitas", defendeu Jerónimo de Sousa em conferência de imprensa, sublinhando no entanto que devem existir "cautelas" e não fazer-se "o projecto pelo projecto".
Para o PCP, são "condições indispensáveis" que seja previsto o faseamento das obras, se existe capacidade financeira, se o projecto vai ser público ou privado e se há incorporação da produção nacional.
O ministro das Finanças afirmou hoje que o Governo está a identificar projectos de obras públicas que sejam menos prioritárias e que não constituam ainda compromissos assumidos pelo Estado para "aliviar" encargos financeiros.
Sobre um eventual aumento de impostos, Jerónimo de Sousa considera existirem notícias "profundamente inquietantes" e afirmou que "a questão do IVA vai estar em cima da mesa".
Propostas que para o PCP podem "tapar buracos", mas não resolvem os problemas nacionais, defendendo que "sem criação de riqueza, sem aparelho produtivo e produção nacional, não há solução duradoura".
Jerónimo de Sousa prometeu combater as propostas do Governo e disse recusar participar num consenso nacional.
"O consenso é importante, mas com base em propostas e soluções para crescer, defender o aparelho produtivo e o mercado interno, aumentar a capacidade dos consumidores", disse, acrescentando que os comunistas não estão disponíveis para "um falso consenso e um acordo sem sentido".
"Podemos nesta fase não ser cumpridores, mas pior era a desilusão em 2013, porque o que este governo e o PSD estão a fazer é exigir sacrifícios dolorosos e inúteis, porque não estão a resolver a dificuldade", defendeu.
Sobre o apelo do líder do PSD a "todos os que têm contas a acertar e reivindicações legítimas a expor" para que ajudem a "criar uma certa paz política e social", Jerónimo de Sousa considerou que este é "o exemplo do apelo à resignação, é uma voz que vem do pântano, que diz aos portugueses para não lutarem, para baixarem os braços, para se conformarem".
.Para o PCP, são "condições indispensáveis" que seja previsto o faseamento das obras, se existe capacidade financeira, se o projecto vai ser público ou privado e se há incorporação da produção nacional.
O ministro das Finanças afirmou hoje que o Governo está a identificar projectos de obras públicas que sejam menos prioritárias e que não constituam ainda compromissos assumidos pelo Estado para "aliviar" encargos financeiros.
Sobre um eventual aumento de impostos, Jerónimo de Sousa considera existirem notícias "profundamente inquietantes" e afirmou que "a questão do IVA vai estar em cima da mesa".
Propostas que para o PCP podem "tapar buracos", mas não resolvem os problemas nacionais, defendendo que "sem criação de riqueza, sem aparelho produtivo e produção nacional, não há solução duradoura".
Jerónimo de Sousa prometeu combater as propostas do Governo e disse recusar participar num consenso nacional.
"O consenso é importante, mas com base em propostas e soluções para crescer, defender o aparelho produtivo e o mercado interno, aumentar a capacidade dos consumidores", disse, acrescentando que os comunistas não estão disponíveis para "um falso consenso e um acordo sem sentido".
"Podemos nesta fase não ser cumpridores, mas pior era a desilusão em 2013, porque o que este governo e o PSD estão a fazer é exigir sacrifícios dolorosos e inúteis, porque não estão a resolver a dificuldade", defendeu.
Sobre o apelo do líder do PSD a "todos os que têm contas a acertar e reivindicações legítimas a expor" para que ajudem a "criar uma certa paz política e social", Jerónimo de Sousa considerou que este é "o exemplo do apelo à resignação, é uma voz que vem do pântano, que diz aos portugueses para não lutarem, para baixarem os braços, para se conformarem".
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Conferência de Imprensa do PCP | |||
PCP contra o aumento dos sacrifícios |
Quinta, 29 Abril 2010 | |||
O PCP afirmou hoje em conferência de imprensa que a actual situação do país - crise, desemprego, quebras na produção, baixos salários, dependência, corrupção - associada à intensificação dos movimentos especulativos dos últimos dias, provam que o Governo PS, com o apoio do PSD, tem arrastado o país para o desastre económico e social. | . Sobre as declarações que são feitas de que os trabalhadores e o povo não devem neste momento realizar manifestaçãoes e protesto, Jerónimo de Sousa afirmou que podem contar sempre com o PCP, na firme denúncia, no combate contra a política de direita, na afirmação de uma política de ruptura, patriótica e de esquerda. Áudio da declaração de Jerónimo de Sousa |
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