A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quinta-feira, novembro 11, 2010

HSBC: "Comentários de Lagarde representam mais um prego no caixão"


 

França e Alemanha estão a ser acusadas de estarem a impulsionar o risco das economias periféricas, com os juros da dívida pública de Irlanda, Portugal e Espanha a atingirem novos máximos.
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A ministra das Finanças de Sarkozy expressou apoio à proposta alemã de que os investidores em dívida pública partilhem os custos de resgate a países que se encontrem insolventes.

“Os comentários de Lagarde mencionaram reestruturação, e isso é mais um prego no caixão” da dívida periférica, disse o analista de obrigações do HSBC, Steven Major, à Bloomberg. “Ainda existe um enorme grupo de investidores que operadores que não reconheceram que uma reestruturação poderá acontecer”, acrescentou.

A proposta inicialmente apresentada por Merkel e aprovada pelo parlamento alemão, que levou a taxa de juro das obrigações portuguesas e alemãs a subirem para máximos recorde nas últimas sessões.

Já se sabia que a França está ao lado da Alemanha nesta iniciativa, e hoje a ministra de Sarkozy confirmou isso mesmo. “Todos os intervenientes devem participar nos ganhos e perdas de qualquer situação em particular” disse Lagarde numa entrevista à Bloomberg. “Existem muitas, muitas formas de responder a este princípio”, acrescentou.

Os comentários da responsável francesa são o apoio mais explícito à proposta do governo alemão de fazer os investidores participarem no custo de um resgate a países que se encontrem em situação de insolubilidade.

Teixeira dos Santos pediu que as autoridades Europeias clarifiquem as condições do mecanismo da crise. "Temos de fazer um apelo ao nível europeu para que as instituições clarifiquem rapidamente e com a maior urgência, os termos em que este mecanismo vai funcionar".

“Estão a tornar mais provável que países como Portugal e a Irlanda sejam forçados a reestruturar a sua dívida”, disse o responsável por estratégia de renda fixa do Investec Asset Management, John Stopford, à Bloomberg.

A chanceler Angela Merkel pediu aos mercados financeiros compreensão no que diz respeito à sua proposta de reestruturações de dívida, reconhecendo que a posição do governo alemão está a gerar “conflitos”. “Por vezes peço aos mercados para compreenderem também a posição dos políticos”, disse Merkel num fórum empresarial em Seul esta manhã. “Só se nos entendermos poderemos estimular o crescimento económico”, acrescentou, segundo a Bloomberg.
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