A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

terça-feira, outubro 09, 2007

Manifestações Populares


PCP
Jerónimo de Sousa diz que se protestos fossem só de comunistas teria maioria absoluta
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O secretário-geral do PCP disse hoje, no Entroncamento, que «bem gostaria» que os protestos contra o actual Governo envolvessem apenas comunistas, pois seria sinal de que teria «maioria absoluta» em próximas eleições
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Jerónimo de Sousa, que participou num almoço com cerca de 350 pessoas, reagiu às acusações feitas hoje pelo primeiro-ministro em Montemor-o-Velho de que o PCP promove os protestos com que tem sido recebido em vários pontos do país, confundindo «o direito de manifestação com o insulto».Jerónimo de Sousa assegurou que nos protestos às políticas do actual Governo, ao lado dos comunistas estão «socialistas e pessoas de outros partidos», e manifestou a sua «profunda convicção» de que a manifestação agendada para o próximo dia 18, em Lisboa, «será a maior acção das últimas décadas».
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Se a sua convicção se confirmar, o primeiro-ministro, José Sócrates, terá de reconhecer que «ou se precipitou e estava a mentir ou então o país está cheio de comunistas prontos a lutar», afirmou.
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«É errado. Sabemos que sozinhos não chegamos», disse, sublinhando que o PCP precisa que «outros lutem» ao seu lado.
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«Faremos a nossa parte, mas precisamos da ajuda de muitos democratas preocupados com o futuro para mudar a actual situação», afirmou, pedindo igualmente «um partido forte para os combates que aí vêm e que não são fáceis» perante um Governo «determinado a avançar» com políticas que nem a direita teve coragem de aplicar.
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O líder comunista disse ainda ser «estranho» que um homem «tão moderno» como o actual primeiro-ministro use argumentos «que fizeram escola antes do 25 de Abril» sempre que o povo lutava.
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«O primeiro-ministro irritou-se com o nosso partido por causa dos protestos por onde faz festa e propaganda», disse Jerónimo de Sousa.
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«É estranho que um homem que se diz tão moderno use argumentos que fizeram escola antes do 25 de Abril, quando, sempre que o povo lutava, se dizia 'cuidado que são uma cambada de comunistas'», disse.Para Jerónimo de Sousa, «não é simpático estragar a festa» ao primeiro-ministro, mas questionou se é preferível isso ou «estragar a festa a quem trabalha e vê os seus direitos ameaçados»
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.O líder comunista assegurou que o PCP não fará dessas iniciativas «o alfa e o ómega» da sua acção, sublinhando que o partido está numa «campanha nacional» que visa «alertar consciências» e defender os interesses dos trabalhadores e do povo português.
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«Pode o primeiro-ministro fazer as acusações que quiser. Nós estaremos lá, na primeira linha de combate», em defesa do Serviço Nacional de Saúde, da escola pública, dos direitos justos dos professores, dos trabalhadores com salários em atraso ou ameaçados de despedimento, dos pequenos agricultores e empresários, disse.Jerónimo de Sousa assegurou que o PCP «não se limita à denúncia» e que está a preparar «uma grande conferência nacional», porque «há alternativa, há uma outra solução política tendo como referência a Constituição da República Portuguesa».
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Antes da intervenção do líder, o dirigente regional Jorge Ferreira apelou à participação de todos na manifestação de 18 de Outubro, indicando a forma de inscrição para o transporte e frisando que «ninguém está dispensado».

in O SOL: Jerónimo de Sousa diz que se protestos fossem só de comunistas teria maioria absoluta
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Montemor o Velho
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PCP confunde direito de se manifestar com direito de insultar
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O primeiro-ministro, José Sócrates, reagiu hoje a uma concentração de sindicalistas em Montemor-o-Velho acusando o Partido Comunista de «confundir o direito à manifestação com o insulto»
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«O Partido Comunista confunde o direito de se manifestar com o direito de insultar. Não são a mesma coisa», disse José Sócrates aos jornalistas à margem do descerramento de uma placa comemorativa do lançamento da plataforma tecnológica de hidrogénio para produção de energia.
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O primeiro-ministro reagia à presença de algumas dezenas de sindicalistas da Fenprof, enfermeiros e da União de Sindicatos de Coimbra que se deslocaram a Montemor-o-Velho para protestarem contra as declarações do primeiro-ministro no dia do professor, em que alegadamente José Sócrates terá dito que uma coisa são professores outra sindicalistas.
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Face à concentração dos sindicalistas, elementos da GNR rodearam-nos com uma fita plástica tentando que permanecessem no local ao mesmo tempo que identificavam algumas pessoas.
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Para o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, a actuação da GNR foi «completamente absurda e uma vergonha».
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Acrescentou que naquele local os que não aplaudiram o primeiro-ministro foram isolados pela GNR enquanto os que têm razões para aplaudir se podiam deslocar livremente.
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Momentos antes da chegada de José Sócrates, elementos da GNR retiraram aos sindicalistas uma faixa o que os levou a gritar palavras de ordem como «25 de Abril sempre - Fascismo nunca mais», ao mesmo tempo que apupavam a acção das forças de segurança.
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Logo após a curta cerimónia de descerramento da placa comemorativa, José Sócrates disse não se sentir ofendido, alegando que esta acção é comum no Partido Comunista há 30 anos.
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«O Partido Comunista não aprendeu nada, não evoluiu nada. Onde quer que eu vá fazem manifestações, utilizando os seus dirigentes sindicais», acrescentou.
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José Sócrates encontra-se em Montemor-o-Velho para assistir ao lançamento de um projecto de uma unidade fabril de pilhas de hidrogénio para produção de energia eléctrica, promovida por um grupo malaio .
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