Economia
A crise econômica e financeira global reduziu à metade o crescimento mundial de salários em 2008 e 2009. No caso do Brasil, o desempenho foi considerado positivo pois mostrou aumentos salariais reais de 3,4% em 2008, e 3,3% em 2009.
De acordo com especialistas, há uma tendência de aumentar o número de trabalhadores que recebem baixos salários no mundo. No caso brasileiro, as negociações do valor do mínimo indicam que o salário ficará em torno de R$ 540 a R$ 550. A crise financeira internacional se deflagrou em setembro de 2008, com a quebra do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers.
A conclusão sobre a situação dos salários no mundo está no estudo Relatório Mundial Sobre Salários 2010/2011 – Políticas Salariais em Tempos de Crise, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Foram analisados dados de 115 países avaliando a situação de 94% dos cerca de 1,4 milhão de trabalhadores assalariados no mundo.
Pelo estudo, um em cada cinco trabalhadores assalariados no Brasil – considerando as seis regiões metropolitanas cobertas pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE) – está na faixa de baixa renda. Os casos considerados mais relevantes envolvem mulheres, negros, jovens e trabalhadores com baixo nível de escolaridade.
A pesquisa mostrou ainda que há pouca mobilidade entre os trabalhadores de baixa renda e os demais assalariados. De 2002 a 2009, 44,2% mantiveram-se na mesma situação, apenas 37,5% passaram a obter salários mais favoráveis, enquanto 18,3% ficaram desempregados ou saíram do mercado de trabalho.
De acordo com a OIT, metade dos países analisados reajustaram o valor do salário mínimo adotado em cada região. O crescimento médio do valor dos salários mensais caiu de 2,8%, em 2007 (antes do início da crise econômica global), para 1,5% em 2008 e 1,6%, em 2009. Quando se exclui a China desse rol de países, a constatação é de que o crescimento de salários mensais ficou ainda mais baixo: 0,8%, em 2008 e 0,7%, em 2009.
A pesquisa mostra que houve em 12 de 28 economias mais industrializadas uma redução do nível de salário real em 2008, incluindo a Alemanha, Austrália, os Estados Unidos, a Itália, o Japão, México e a Coreia do Sul. Em 2009, esta tendência se repetiu na Alemanha, na França, na Inglaterra, no Japão, no México, na Coreia do Sul e na Rússia.
Fonte: Agência Brasil
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A conclusão sobre a situação dos salários no mundo está no estudo Relatório Mundial Sobre Salários 2010/2011 – Políticas Salariais em Tempos de Crise, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Foram analisados dados de 115 países avaliando a situação de 94% dos cerca de 1,4 milhão de trabalhadores assalariados no mundo.
Pelo estudo, um em cada cinco trabalhadores assalariados no Brasil – considerando as seis regiões metropolitanas cobertas pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE) – está na faixa de baixa renda. Os casos considerados mais relevantes envolvem mulheres, negros, jovens e trabalhadores com baixo nível de escolaridade.
A pesquisa mostrou ainda que há pouca mobilidade entre os trabalhadores de baixa renda e os demais assalariados. De 2002 a 2009, 44,2% mantiveram-se na mesma situação, apenas 37,5% passaram a obter salários mais favoráveis, enquanto 18,3% ficaram desempregados ou saíram do mercado de trabalho.
De acordo com a OIT, metade dos países analisados reajustaram o valor do salário mínimo adotado em cada região. O crescimento médio do valor dos salários mensais caiu de 2,8%, em 2007 (antes do início da crise econômica global), para 1,5% em 2008 e 1,6%, em 2009. Quando se exclui a China desse rol de países, a constatação é de que o crescimento de salários mensais ficou ainda mais baixo: 0,8%, em 2008 e 0,7%, em 2009.
A pesquisa mostra que houve em 12 de 28 economias mais industrializadas uma redução do nível de salário real em 2008, incluindo a Alemanha, Austrália, os Estados Unidos, a Itália, o Japão, México e a Coreia do Sul. Em 2009, esta tendência se repetiu na Alemanha, na França, na Inglaterra, no Japão, no México, na Coreia do Sul e na Rússia.
Fonte: Agência Brasil
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