Terça-feira, 25 de Janeiro de 2011
(i) Apesar da maioria das opiniões blogosféricas e imprimidas e não tendo simpatia política por Manuel Alegre, considero que o candidato-poeta não teve uma derrota nas eleições presidenciais. Se a teve, não foi por inteiro. É verdade que não conseguiu provocar a segunda volta. Mas também é verdade que contra todas as previsões, que destacavam a incoerência de receber o apoio do PS e do BE ao mesmo tempo e de passar de candidato independente (2006) a candidato mais-do-que-dependente (2011) - a verdade é que conseguiu uma percentagem de votos menor que a de 2006 em apenas e só menos do que 1%!
(ii) A observação politicamente mais relevante em relação aos resultados de Fernando Nobre não foi a distância a que ficou do segundo lugar, que nem foi tão pequena como alguns parecem crer. O mais relevante foi que um candidato completamente de fora da política, sem preparação e com uma máquina de propaganda muito limitada, conseguiu facilmente passar à frente do candidato do PCP, partido mais que instituído e experiente.
(iii) É preciso pensar seriamente na abstenção. Mas não me parece que a abstenção tenha enviezado os resultados: as percentagens de votos não teriam sido muito diferentes com uma abstenção mais baixa.
(iv) E é necessário quantificar o quanto da abstenção é explicado pelo problema dos cartões. Quanto do acréscimo da abstenção é tendência, de resto verificável em tantos outros países, e quanto foi o resultado do cartãogate?
(v) Estratégias ad hominem e BPN: afinal não tiveram efeito: nem prejudicaram Cavaco, nem Alegre foi castigado por as usar (e o resultado de Defensor Moura correspondeu muito simplesmente à nulidade intrínseca do mesmo).
(ii) A observação politicamente mais relevante em relação aos resultados de Fernando Nobre não foi a distância a que ficou do segundo lugar, que nem foi tão pequena como alguns parecem crer. O mais relevante foi que um candidato completamente de fora da política, sem preparação e com uma máquina de propaganda muito limitada, conseguiu facilmente passar à frente do candidato do PCP, partido mais que instituído e experiente.
(iii) É preciso pensar seriamente na abstenção. Mas não me parece que a abstenção tenha enviezado os resultados: as percentagens de votos não teriam sido muito diferentes com uma abstenção mais baixa.
(iv) E é necessário quantificar o quanto da abstenção é explicado pelo problema dos cartões. Quanto do acréscimo da abstenção é tendência, de resto verificável em tantos outros países, e quanto foi o resultado do cartãogate?
(v) Estratégias ad hominem e BPN: afinal não tiveram efeito: nem prejudicaram Cavaco, nem Alegre foi castigado por as usar (e o resultado de Defensor Moura correspondeu muito simplesmente à nulidade intrínseca do mesmo).
De Eleitor a 25 de Janeiro de 2011 às 13:27
"Estratégias ad hominem"? Pode ser que seja verdade, mas que eu gostava de ver as respostas, lá isso gostava.
135000 euros por uma casa com 1890 m2, seis quartos, seis casas de banho, piscina, em condomínio fechado em Albufeira? Belo negócio, ainda por cima isento de impostos.
Acções a preço de saldo (compradas ou oferecidas?): também quero.
Não levou à perda das eleições mas, pelo menos, demonstrou que Cavaco é um sonso.
135000 euros por uma casa com 1890 m2, seis quartos, seis casas de banho, piscina, em condomínio fechado em Albufeira? Belo negócio, ainda por cima isento de impostos.
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Não levou à perda das eleições mas, pelo menos, demonstrou que Cavaco é um sonso.
De Amigo de Peniche a 25 de Janeiro de 2011 às 14:01
A pseudo elite cultural e politica (transversal às esquerdas e direitas politicas) ainda domina. Causa-lhe engulhos que - o Cavaco como em tom depreciativo se refere ao PR reeleito- venha de fora e tenha - 4 vitorias 4 - com maioria. Continua a prestar vassalagem ao dito pai da patria, impante de vaidade e ressabiado com receio de o povo e a historia registar alguém com mais prestigio do que ele. mas a verdade e que com o apoio desses lacaios ainda influencia. Em 2005 sujeitou-se ao voto popular... não para afectar o poeta mas para mitigar a vitoria do Prof Cavaco Silva...Falhado objectivo regressa o clã e seus acolitos em 2011 utilizando dois idiotas uteis para em nunca visto ataque ao HOMEM procurar o mesmo objectivo: reduzir a amplitude da vitoria do Prof Cavaco Silva... Mas ainda assim perdeu... e a Historia julgará.
De nada se perde e nada se ganha a 25 de Janeiro de 2011 às 14:03
Acho que todos os comentadores das eleições deviam ir ao dicionário e procurar o significado da palavra "derrota"... Se considera que o Manuel Alegre "não teve uma derrota", então é porque ganhou... Ganhou?
De OMal a 25 de Janeiro de 2011 às 14:07
Cavaco perdeu meio milhão de eleitores, 300 por dia em cinco anos de presidência - é obra!
http://albergueespanhol.blogs.sapo.pt/837090.html
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