A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

domingo, março 04, 2007


Reflexões sobre a História e os diferentes ângulos de visão

Victor Nogueira

Hoje pode dizer-se mal livremente do 25 de Abril, pode louvar-se o Salazar, pode divagar-se sobre a descolonização ou a pretensa entrega de Portugal em África a Russos e Cubanos e de Timor à Indonésia, embora o petróleo e os diamantes, por exemplo, nunca tenham saído das mãos dos americanos e associados, mas no Estado Novo não se podia dizer mal do Salazar nem expressar ideias divergentes. Até o industrial Champalimaud teve um discurso «abafado» porque defendia o fim do «condicionamento industrial» e a «independência» de Angola.

É curioso constatar que muitos que defendem que em Portugal e no Ultramar não havia racismo e se insurgiram, por exemplo, contra a intervenção estrangeira dos Cubanos e Soviéticos solicitada pelo Governo de Angola, nada digam sobre o apoio do Congo à FNLA e à intervenção das tropas sul-africanas do Governo racista de Pretória condenado pela ONU ao lado da UNITA, cujo projecto democrático não me pareceu superior ao do MPLA. Com efeito, num debate na TV portuguesa entre o sr. Eduardo dos Santos e o Dr. Jonas Savimbi, enquanto aquele afirmou, com sinceridade ou não, vir a acatar os resultados eleitorais, este afirmou peremptoriamente que só aceitava ser vencedor. E foi na África do Sul que muitos portugueses do Portugal não racista foram procurar acolhimento. E foram Álvaro Cunhal e Ramalho Eanes que, em Conselho de Estado, não apoiaram o reconhecimento da anexação de Timor pela Indonésia. E verdade seja dita, Mário Soares tudo fez para que Portugal não reconhecesse a independência de Angola e o Governo do MPLA, mantendo relações preferenciais com a UNITA, à revelia da Internacional Socialista, enquanto o PSD, a partir de 1985, passou a apostar no MPLA, que entretanto se social-democratizou. É delirante apresentar Mário Soares como agente soviético, como nalguns textos tem acontecido. Relembre-se que no tempo da outra senhora o Papa recebeu os líderes dos Movimentos de Libertação, apesar dos protestos do então Governo Português, também sucessivamente condenado pela ONU pela sua política colonial, e que, por exemplo, o MPLA era apoiado também pelos países capitalistas do Norte da Europa.

Mas seguramente que estaremos de acordo em duas afirmações: antes do 25 de Abril havia democracia em Portugal, depois do 25 de Abril não há democracia ou há cada vez de menos para uns e em demasia para outros. Mas o que é a democracia? A Grécia e Atenas são apresentadas como o berço da democracia. Mas a verdade é que em Atenas apenas uma minoria tinha o direito de participar no Governo da cidade, da polis, do qual estavam excluídos as mulheres e a legião de escravos que asseguravam o bem-estar da minoria que podia calmamente discutir e decidir sobre a coisa pública. Portanto era uma democracia para a minoria que governava, os senhores da terra, mas não para a legião de escravos forçados a trabalhar e excluídos da posse da mesma.

E foi na Grécia e em Roma, entre os escravos, que se expandiu uma religião subversiva, porque defendia o monoteísmo e a igualdade entre os homens e mulheres. Naturalmente que estou a falar do cristianismo, que entretanto se foi separando em várias religiões ao longo dos séculos e das conveniências dos vários «senhorios nacionais». Esses escravos subversivos, essa gente desprezível para os poderosos de então, condenados às catacumbas e à clandestinidade, são o alfa ou início em que assenta a chamada civilização ocidental, apesar de mortos e perseguidos até que Constantino transformou o cristianismo na Religião Oficial do Império, com a qual se passou a confundir, e de movimento de progresso se transformou em defensor da desigualdade e de conformismo. Um tronco dessa igreja de «paz» e «amor» pelos pequeninos e pelos deserdados da terra e da sorte é a Igreja Católica, que antes do 25 de Abril era o suporte do Governo e da Sociedade de então.

E para garantir a democracia antes do 25 de Abril, só podia votar quem figurasse nos cadernos eleitorais, porque o povo, de que muitos emigrantes fazem ou fizeram parte, [há sempre quem se esqueça ou tenha vergonha donde veio] era analfabeto e incapaz de decidir correctamente, carneirada a soldo de «interesses estrangeiros». Daí que houvesse necessidade de «filtrar» o que podia passar nos jornais, na rádio, na televisão, em público. Para isso havia a Polícia Política, que investigava e prendia indefinidamente, com a submissão dos Tribunais Plenários, e o lápis azul dos «coronéis» da censura. Até o «vermelho» era subversivo, de tal modo que os benfiquistas se chamavam e continuam a chamar de «encarnados», tal como um dos sinais nos semáforos, embora na Mocidade Portuguesa houvesse os «camaradas» e mesmo uma revista para a juventude com este nome, que eu também lia, para além de outras. Esta dos «camaradas» da Mocidade Portuguesa ainda devia ser bem investigada pelos que são a favor de Salazar,, pois deveria haver ali mão de Moscovo de que Marcelo Caetano, Salazar e a PVDE/PIDE/DGS/LP não se terão apercebido. Aliás para ultramontanos como Casal Ribeiro, Sá Carneiro e Marcelo Caetano eram pouco patriotas, ao que me parece e se bem me lembro das leituras que então fazia dos debates na Assembleia Nacional.

Era aquele um mundo maravilhoso para quem fosse senhor do dinheiro, mas não para quem vivia nas berças ou zonas industrializadas em tugúrios e condições que muitos conhecem e que a movimentação das populações depois do 25 de Abril transformou de norte a sul de Portugal, mais a sul que a norte.

Antes do 25 de Abril só havia dois partidos, a União Nacional/Acção Nacional Popular e aquele que entre o povo era «o Partido», que não foi fundado na Alemanha Federal em 1973, depois de auto-dissolvido nos anos 30. «O Partido», esse foi fundado em Portugal em 1921 e nele se manteve e mantém. E os safanões defendidos por Salazar provocaram a morte de muita gente, algumas centenas de brancos e milhares de negros em África. «Crianças grandes» eram considerados os negros, cujas rivalidades tribais se fomentavam, a quem não se ensinava a falar e a escrever português e que não eram tidos nem achados para o governo da «cidade». Eram os «contratados» e, qualquer que fosse a idade, sujeitos à palmatória do chefe do posto ou ao chicote do capataz ou aos trabalhos sem julgamento nas estradas.

Na Metrópole, no chamado Puto, quantos opositores, professores, cientistas, intelectuais, grevistas ou simples suspeitos fichados pela Polícia Política ou apontados pelo Patrão ficaram sem trabalho ou foram impedidos de trabalhar, tendo de emigrar para o Brasil, para França, para os EUA?

Esse mundo maravilhoso terminou com o 25 de Abril, quando a populaça e o «pé-descalço» e os mal-cheirosos tomaram o poder nas mãos e começaram a construir estradas, escolas, creches, pavilhões gimnodesportivos, casas, lares para a terceira idade, quando os transportes, a água canalizada, o saneamento básico, a electricidade e os electrodomésticos chegaram a muita aldeia perdida e esquecida, quando se conseguiu que a democracia fosse entendida não como o voto de xis em xis anos, não como uma democracia formal, mas como uma democracia que na Constituição permitia que os trabalhadores e as populações tivessem voz e decisão nas autarquias, nas comissões de moradores, nas fábricas, nas cooperativas, nas empresas, nos sindicatos. Uma Constituição e uma democracia que reconhecem o direito ao trabalho, negado pela Constituição do Estado Novo e pelo Estatuto do Trabalho Nacional.

Uma democracia que pretendia garantir a todos a fruição da riqueza produzida, o direito à saúde, o direito à educação, o direito a uma velhice com dignidade e sem esmola, o direito à igualdade entre homens e mulheres, o respeito pelas crianças e pelos jovens, pela maternidade e pela paternidade responsáveis, o direito a que os portugueses não tivessem de morrer na guerra ou procurarem lá fora o pão que o diabo amassou.

Depois do 25 de Abril cada um escolheu o seu partido, que entretanto nasceram, como cogumelos. Ninguém impediu ninguém de votar, ninguém apontou uma pistola para votar neste ou naquele, embora os caciques tenham retornado, mais nuns que noutros partidos, condicionando o voto. Agora não são precisos «coronéis» de lápis azul, mas é o dono do jornal ou da TV que decide. Porque mantém Belmiro de Azevedo, um dos homens mais ricos do mundo, um jornal que dá prejuízo: o Público. Porque perdeu a Igreja Católica a TVI? Porque a mesma empresa publica jornais e revistas para públicos diferentes e de conteúdos aparentemente diversificados? Por amor ao pluralismo, à consciencialização das massas populares?

Claro que o 25 de Abril foi uma subversão, uma calamidade, sim, mas apenas para quem sendo senhor do dinheiro perdeu o poder na contabilidade de um homem/mulher – um voto. E hoje os senhores do dinheiro voltaram a Portugal e querem subjugar tudo e todos, com a voz e o apoio de muitos que do bolo recebem apenas umas migalhas microscópicas.

Há quem entenda que não há democracia por causa dos partidos, que havia mais democracia se cada um por si pudesse apresentar-se como independente. Mas a verdade é que é preciso dinheiro para fazer uma campanha, para ouvir, para esclarecer. E pronto, lá ficava o pé descalço sem cheta impossibilitado de concorrer, a não ser que fosse «subsidiado» pela porta do cavalo. E assim ambos estamos de acordo que não há democracia: o meu amigo porque não pode concorrer (caso tenha dinheiro para a campanha e para o gabinete de apoio), eu porque afiro a democracia na razão directa do número de pessoas a quem o direito à vida, ao trabalho e à dignidade não são negados. Depois eu não voto em pessoas mas sim em programas.

Eu percebo e compreendo perfeitamente que cada um puxe a brasa à sua sardinha e defenda um ou mais interesses, que podem ser egoístas, individualistas, ou solidários e colectivos É conhecida a história do modo como o ladrão consegue fugir: basta ir correndo rua fora com o produto do roubo escondido e gritando «agarra, agarra, que o ladrão me roubou!»

Muito se fala nos espoliados do Ultramar, como os meus pais se consideram, não porque tivessem roças, comércio ou fábricas, mas porque o que tinham sem luxo resultava do trabalho, dum como engenheiro civil, doutra como engenheira química e professora do ensino técnico. E em Portugal recomeçaram tudo de novo, sem recorrer ao IARN. Mas, de quem foi a responsabilidade do êxodo dos brancos? De quem foi a responsabilidade do «vazio» que eles deixaram, por falta de quadros e profissionais e técnicos negros? Quatro séculos de colonização e treze de guerra colonial para que serviram então? Que restou da missão civilizadora dos portugueses? Que língua passou de minoritária a nacional nos países africanos e permite falar na lusofonia ou nos PALOP´s? Quem incrementou o português senão os Governos que se seguiram às independências?

Alguém reclama o regresso do Brasil à soberania Portuguesa? Como classificar o grito do Ipiranga de D. Pedro de Bragança, I Imperador do Brasil e depois o liberal e constitucionalista Pedro IV, rei de Portugal e à trasmontana com o augusto e absolutista irmão, Miguel I?

É possível imaginar um alguém clamando em 1140 contra o «traidor» Afonso Henriques, ao quebrar o seu voto de vassalagem ao primo suzerano e senhor do Reino de Leão ou invectivando contra o Nuno Álvares Pereira que, pondo-se ao lado da arraia-miúda, se tornou tanto ou mais rico que o Rei de Portugal com as propriedades «retiradas» aos nobres que alinharam pelo Rei de Castela, ou xingando D. Pedro de Bragança por subtrair o Brasil à Coroa Portuguesa? Que dizer hoje do que sucedeu no século XIX quanto ao «crime» cometido contra a (ainda) riquíssima e poderosa Igreja Católica Portuguesa, cujos bens foram expropriados na sequência da revolução liberal de Pedro IV, que permitiram o recheio de bibliotecas e museus do Estado, de que todos podem fruir, enquanto os seus conventos e propriedades foram transformados em quartéis, hospitais, escolas ou permitiram o enriquecimento de muito barão e visconde endinheirado!?

Seguramente que foi uma tragédia o que sucedeu a muitos que foram forçados a regressar de África, a muitos que perderam o que conseguiram com o seu trabalho duma vida, a muitos portugueses de 1ª ou 2ª geração, a quem o Puto pouco ou nada dizia!

Deveriam ser indemnizados? E em caso afirmativo, por quem? E de que bolsos e cofres sairia o dinheiro? Mas houve outras tragédias na história de Portugal. Devem ser indemnizadas as famílias dos milhões de escravos nas roças de S. Tomé, do Brasil, da América do Norte? Terão direito à indemnização as famílias dos judeus espoliados» das suas riquezas ou mortos nas fogueiras da Inquisição ou Santo Ofício, a mando do venturoso D. Manuel I ou do piedoso D. João III?

Quem indemniza os pequenos industriais, empresários e comerciantes que abrem falência, «comidos» pelos grandes e pela banca dos chorudos lucros com o dinheiro de todos nós, ou os trabalhadores que ficam no desemprego, ou os que morrem sem assistência médica, ou são condenados a uma velhice triste e cinzenta ou dos jovens que viram as suas vidas destruídas pelas guerras em que participaram mas nas e das quais pouco ou nenhum lucro tiraram?

Capitães de Abril, traidores ou heróis? Os Generais da «brigada do reumático» prestando vassalagem e fidelidade a Caetano, heróis ou traidores? Spínola e Costa Gomes, demitidos por se recusarem à vassalagem e por causa do livro «Portugal e o Futuro»: heróis ou traidores? E os Capitães de Abril eram um corpo coeso? Ou já se esqueceram da divergência entre os oficiais do quadro, voluntários e de carreira, e os milicianos, sobre cujos ombros passou a recair o esforço da guerra? E quem era a maioria que se arrastava pela lama ou pelas picadas? Eram iguais as messes no Quartel General e nas frentes de combate? Eram iguais os prés, as messes e alojamentos de generais, alferes e capitães, sargentos e «soldadesca»? Em números absolutos e relativos em cada classe, quantos generais, oficiais milicianos, oficiais do quadro, sargentos e praças morreram, sobretudo em combate? E quantos ficaram vítimas do stress da guerra, como o meu irmão, angolano, furriel miliciano enfermeiro em zona de combate, com a vida destruída e que acabou por suicidar-se em 1987?

Spínola nunca teria de receber o poder das mãos de Marcelo, Presidente do Conselho de Ministros, mas sim do ultramontano Presidente da República, Américo Tomás, perante quem aquele era responsável! Tratou-se duma farsa, talvez dum conluio para tentar legitimar a «passagem do poder» num golpe que se pretendia palaciano para impedir que o «poder caísse na rua». Aliás, bem insistentes foram os apelos radiofónicos feitos pelo Posto de Comando das Forças Armadas para que as pessoas se mantivessem em casa. O que não sucedeu, talvez porque, segundo os anticomunistas primários, os comunas andaram de casa em casa e por todo o Portugal a picar a carneirada para vir para a rua estragar a festa e o baile que se preparavam. Há um poema de Brecht apropriado e que diz:


«Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem»

E se em Portugal não houve a vacina do banho de sangue pretendido pelos EUA e por Kissinger tal deveu-se à inteligência e arte de Mário Soares, o amigo do embaixador americano Carlucci, depois promovido a Director da CIA, insuspeita de estar a soldo dos soviéticos. E assim, defendendo o socialismo porque este era a expressão da sociedade mais justa que a maioria do povo pretendia, Mário Soares ganhou as eleições e logo de seguida, em conluio com o PSD e o CDS, arrumou o socialismo na gaveta aferrolhado a sete chaves. Sujeito inteligente este Mário Soares, de quem não gosto, mas a quem os senhores do dinheiro muito devem no regresso dos seus privilégios, enganando o povo, sempre a dar o voto hoje ao PS e amanhã ao PSD, metendo todos os partidos e políticos no mesmo saco, para permitir o regresso dum qualquer D. Sebastião que acabe de escavacar a democracia. Mas essa é outra história ou matéria para outra crónica.

PS – Um comentário – Se bem me lembro, Pinto Balsemão, então primeiro-ministro no Governo da AD, deslocou-se aos EUA e nada nas suas declarações fazia prever que se iria demitir. Mas alguma coisa deve ter corrido mal nos STATES, pois no regresso apresentou a demissão permitindo a vitória do PS de Mário Soares. Um caso cujo significado irei tentar pesquisar.

Victor Nogueira

publicado no PortugalClub

2 comentários:

Anónimo disse...

De: S. Potêncio,

Os meus cumprimentos ao articulista Victor Nogueira que, "comprimido ali nas margens do Sado" ele acaba por nos trazer aqui no portal uma autêntica resenha do sabor sádico de revolver a história recente do nosso povo.

Passe embora o estilo "trocadilho" que geralmente imprimo às minhas opiniões, àcerca do antes e o depois!... este é um excelente artigo para reflexão e,... quem sabe algum historiador poderá levá-lo à cena nacional para cimentar em campa raza o que foi um desvario dos entusiastas feitores do meu Códiogo Da VintchCinco de Abri-looooooo!... em público e a descoberto.

Nós que estávamos lá, e vivemos os factos, muitos somos os que não superámos a grandeza das nossas desgraças de continuar fiéis ao recto ângulo, que tantas e tão rectas determinações governamentais instruções nos mandou,.... a perambular a todos por esse mundo de Deus!...

Intelectos e pseudo-nacionalistas que por aqui passam, nas passarelas dos países acolhedores, porque mais jovens e donos da verdade actual, eles se assenhoram da situação inconclusiva de tirar ilações e depois fazerem um qualquer blog na rede mundial porque, a cultura é um passageiro extra totalmente alienado do processo temporal não virtual.

Em resumo: falar e expor ideias e teorias jamais será uma compensação à dor de ver coartadas toda e qualquer chance de sonhar com um amanhã melhor do que o de ontem que todos nós tivémos.

Pessoalmente continuo a admirar o personagem do eterno Samuel Becket e... à espera do meu Godot nacionalista... e por ordem clássica da nossa lingua, nossa pátria eu reescrevo eternamente << à beira do eufrates assentado...>>
Silvino Potêncio - Ex-Combatente e Ex Retornado² (leia-se: retornado ao cu adrado lusitano) sempre emigrante...

Residente: Natal-Brasil

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Anónimo disse...
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