A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Comunistas de todo o mundo saúdam o companheiro Fidel




Partidos comunistas de todo o planeta enviaram mensagens de saudações ao presidente Fidel Castro, que decidiu na última segunda-feira não aceitar sua indicação aos cargos de Comandante-em-chefe e de presidente do país, deixando a presidência a partir do próximo domingo (24).


Fidel Castro Ruz foi durante 18 anos o primeiro-ministro de Cuba. Em 15 de fevereiro de 1976, com a aprovação da Constituição Socialista por livre escolha e voto direto de 95% dos cubanos, foram estabelecidos os atuais moldes dos organismos representativos, entre os quais a Assembléia Nacional do Poder Popular, a qual, em dezembro desse mesmo ano, elegeu Fidel Castro para a Presidência do Conselho de Estado.


Em todos as eleições posteriores, Fidel foi eleito deputado e depois reconduzido à chefia do Estado pelo povo, em escrutínios com taxas de participação superiores aos 90% dos eleitores.


O Partido Comunista Sul-Africano (SACP), congratulou Fidel pela decisão ''por ter sido um revolucionário exemplar que liderou uma das mais inspiradores revoluções do século 20, contra a ditadura de Fulgêncio Batista''.


''A revolução cubana tem sido um sucesso e conquistou muitas vitórias para o povo cubano. Este é a revolução que trouxe a educação gratuira, livre acesso à saúde pública e assegurou que nenhum cubano sofresse a tragédia da fome'', diz a nota do PC sul-africano.


''Como afirmamos a nosso camarada Nelson Mandela em sua aposentadoria, o camarada Fidel Castro terá uma merecida e justa aposentadoria. Desejamos a ele tudo que houver de melhor!'', finaliza a nota.

O Partido Comunista dos Povos da Espanha (PCPE), por meio de uma nota do seu comitê executivo, destaca a ''o papel do companheiro Fidel Castro para garantir a independência de Cuba frente ao imperialismo e para desenvolver o socialismo como alternativa à barbárie capitalista''.


''O PCPE deseja os maiores êxitos ao companheiro Fidel Castro em sua dedicação à batalha de idéias contra o sistema de dominação imperialista'', continua a nota. ''Suas reflexões serão de grande ajuda e utilidade para todos os revolucionários do mundo'', destaca.


O Partido Comunista dos Estados Unidos foi além e fez um vídeo (em inglês) com membros do partido e da liga da juventude comunista discorrendo sobre a decisão de Fidel.

O vídeo pode ser visto no You Tube no link:

http://cpusa.org/article/articleview/881/1/148/

in VERMELHO - 21 DE FEVEREIRO DE 2008 - 14h09
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Fidel não se candidata à presidência Cuba prossegue caminho revolucionário

Fidel Castro anunciou que não aceitará uma nova nomeação para o cargo de Presidente do Conselho de Estado, revelando que neste momento deseja «apenas combater como um soldado das ideias».

«Aos meus estimados compatriotas, que recentemente me honraram com a eleição para o cargo de membro do parlamento e em cujo seio se devem adoptar importantes decisões para o destino da nossa revolução, comunico que não aspiro nem aceitarei – repito, não aspiro nem aceitarei – ser indicado para os cargos de Presidente do Conselho de Estado», escreve Fidel Castro em carta aberta ao povo cubano, divulgada terça-feira, dia 18.
«Sem dramatismo», o Comandante em Chefe justifica a decisão com a impossibilidade de «ocupar uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total que não estou em condições físicas de oferecer».
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No texto, Fidel recorda também que devido ao seu estado crítico de saúde, desde 31 de Julho de 2006, «muitos no exterior pensavam que a renuncia provisória ao cargo de Presidente do Conselho de Estado era definitiva», factor que tornava a sua posição incómoda «frente a um adversário que tudo fez para se desembaraçar de mim».
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Apesar disso, acrescenta, «sempre me preocupei, ao falar da minha saúde, em evitar ilusões que no caso de um desenlace adverso trariam notícias traumáticas para o nosso povo em plena batalha», e, assim, «prepará-lo para a minha ausência, psicológica e politicamente, era a minha primeira obrigação depois de tantos anos de luta».
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Confiança no futuro
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Alertando que «o caminho será sempre difícil e requererá o esforço inteligente de todos», e sublinhando que o povo se deve «preparar sempre para a pior das variantes» e ser «tão prudente no êxito como firme na adversidade», Fidel Castro manifesta a sua profunda confiança nos dirigentes revolucionários.
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«Afortunadamente, o nosso processo conta todavia com quadros da velha guarda, junto aos quais estão os que eram muito jovens quando se iniciou a revolução», e ainda «uma geração intermédia que aprendeu os elementos da complexa arte de organizar e dirigir uma revolução», sustenta.
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No final da carta, Fidel expressa o seu desejo de «apenas combater como um soldado das ideias», consciente de que, dessa forma, o povo «terá mais uma arma com que contar no arsenal».
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Fidel Castro Ruz foi durante 18 anos o primeiro-ministro de Cuba.
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A 15 de Fevereiro de 1976, com a aprovação da Constituição Socialista por livre escolha e voto directo de 95 por cento dos cubanos, foram estabelecidos os actuais moldes dos organismos representativos, entre os quais a Assembleia Nacional do Poder Popular, a qual, em Dezembro desse mesmo ano, elegeu Fidel Castro para a Presidência do Conselho de Estado.
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Em todos os sufrágios subsequentes, Fidel Castro foi eleito deputado e depois reconduzido na chefia do Estado pelo povo, em actos com taxas de participação sempre superiores aos 90 por cento dos eleitores.
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in Avante 2008.02.21

Livros

A História me Absolverá

TÍTULO DO LIVRO: A HISTÓRIA ME ABSOLVERÁ
AUTOR: FIDEL CASTRO
EDITORA: ALFA-OMEGA

O livro A História me Absolverá é considerado um valioso documento histórico e um dos textos mais importantes para compreensão da conjuntura histórica que antecedeu a Revolução Cubana. Trata-se da íntegra do discurso de defesa de Fidel Castro frente ao Tribunal de Exceção do governo de Fulgêncio Batista, por ocasião do julgamento que Fidel foi submetido pela ditadura cubana, após ter liderado o levante ao quartel e Moncada (tentativa de derrubar Fulgêncio Batista), em 26 de julho de 1953.

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Segundo o próprio Fidel, não se trata de um texto de literatura revolucionária marxista, e sim um discurso em defesa da democracia, contra a injustiça social, a corrupção e violência policial que marcaram a vida de Cuba anos antes da revolução.

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Nesse sentido, o livro resgata de forma detalhada a história de Cuba pré-revolucionária, não só no período da ditadura de Batista como das épocas que o antecederam, fornecendo assim, dados necessários para o enriquecimento das discussões sobre o fenômeno político cubano hoje, cujo interesse cresce dia a dia em nosso país e no resto do mundo.

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Livros: A História me Absolverá - HISTORIANET, a nossa história

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