Perante esta derrota histórica, Fausto Bertinotti pediu demissão da direção de seu partido, a Refundação Comunista. Na Itália existe cláusula de barreira de 4% para eleger deputados (e 8% em cada região para eleger senadores). Essa barreira e uma grande queda impediram a Esquerda Arco-Íris de eleger qualquer deputado ou senador.
Em 2006, a Refundação Comunista tinha obtido para a Câmara 5,84%, elegendo 41 deputados, e 7,37% para o Senado, elegendo 27 senadores. Em 2006, os Comunistas Italianos tinham eleito 16 deputados (2,32%) e os Verdes 15 (2,06%).
Fausto Bertinotti, que era o presidente da Câmara dos Deputados, considerou que o fato da Esquerda Arco-Iris não eleger ninguém constitui uma derrota de "proporções imprevistas".
Em uma coletiva de imprensa, Betinotti disse que "meu papel na direção termina esta noite", considerou que a esquerda deve refletir, afirmando: "A construção de uma força de esquerda unida é a única perspectiva de esperança para o futuro".
Na coligação de direita, o Partido da Liberdade (PL), de Berlusconi e Gianfranco Fini, obtém 37,4% elegendo 272 deputados para a Câmara e a Liga do Norte (LN), de Umberto Bossi, 8,3% elegendo 60 deputados. Para o Senado o PL obteve 38,2%, elegendo 141 senadores e a LN 8,1%, elegendo 25 senadores.
A coligação liderada por Walter Veltroni e pelo Partido Democrático (PD) obteve 37,54% para a Câmara de Deputados, elegendo 239 deputados (211 do PD e 28 do partido Itália dos Valores do juiz Di Pietro) e 38% para o Senado elegendo 130 senadores (116 do PD e 14 do partido de Di Pietro).
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