A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quarta-feira, abril 16, 2008

França: Trabalhadores paralisam jornal Le Monde


A edição desta terça-feira (15) do jornal francês, Le Monde, não foi publicada devido à greve dos jornalistas. Em 64 anos de história esta é apenas a segunda vez que o jornal não vai às bancas por motivos internos.


A greve foi votada na terça-feira (8) por uma grande maioria e, conforme advertiu o sindicalista Maurice Hadida, da Confederação Geral dos Trabalhadores, foi muito "dura".


Os trabalhadores estão protestando contra os planos da direção de despedir 130 trabalhadores, na maioria jornalistas, como alegação para "garantir" o futuro da publicação.


Fundado em 1944, o Le Monde sofre graves perdas mensais e tem dívidas crescentes. "A situação não vai melhorar por se verem livres da massa cinzenta", declarou a líder dos sindicalistas Dominique Candille.


O grupo Le Monde quer vender outras publicações, incluindo a revista mensal Les Cahiers du Cinema, que significará o fechamento de mais 170 postos de trabalho, uma intenção à qual os sindicatos também se opõem.


Os lideres sindicais apelaram à direção para realizar demissões voluntárias em vez de recorrer a demissões obrigatórias, que seriam as primeiras desde que o jornal foi fundado pelo jornalista Hubert Beuve-Mery.


Pela primeira vez na história do jornal, a direção anunciou que as demissões não serão apenas voluntárias, mas também obrigatórias.


"O plano será realizado da maneira mais eficaz e justa", disse o presidente do diretório do Le Monde e ex-chefe de redação, Eric Fottorino, que alegou "lamentar" a greve.


O Le Monde já vinha enfrentando a crise semanas antes de Fottorino ser nomeado em janeiro deste ano. Em 2005, planos similares fecharam mais de 200 postos de trabalho.


Os sindicatos denunciam a diretoria anterior, liderada por Jean-Marie Colombani, como a responsável pela crise financeira do grupo.


Toda a imprensa francesa passa por uma grande crise desde o início do século, supostamente causada pela "concorrência" dos jornais gratuitos e internet.


Os planos de redução de cargos afetaram recentemente vários jornais tradicionais da mídia corporativa francesa, como o Le Figaro, no início do ano, e o Libération, no ano passado.


Nos últimos nove meses, segundo informações dos sindicatos, 28 redações francesas recorreram à greve.


Da redação, com agências
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in Vermelho . 15 DE ABRIL DE 2008 - 14h59
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