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O 138.° aniversário do líder da primeira revolução socialista, Vladímir Ilitch Lênin, está associado ao surgimento de uma nova época e de um novo Estado, afirmou nesta terça-feira o presidente do Partido Comunista da Federação Russa (PCFR), Guennadi Ziuganov, em Moscou.
Por Odalys Buscarón Ochoa, para a Agência Prensa Latina
Homenagem chega a Mausoléu
Ao colocar uma coroa de flores juntamente com outros deputados e dirigentes comunistas à entrada do Mausoléu Lênin na Praça Vermelha, Ziuganov disse à imprensa que Lênin consagrou sua vida ao serviço do povo trabalhador, da justiça social e da criação de uma potência mundial.
"Hojse se fala e se calunia a chegada ao poder dos bolcheviques, responsabilizando-os pela suposta destruição de um império, o czarista, mas vale lembrar que essa queda ocorreu justamente antes da chegada de Lênin", sublinhou Ziuganov.
O líder comunista destacou que, sete anos após o triunfo da Revolução Socialista de outubro de 1917, o líder do proletariado russo levantou o império e o converteu em um Estado unificado, criando-se, mais tarde, a economia e a indústria mais poderosas do mundo nessa época.
O dirigente da segunda força política no Parlamento russo fustigou, por outro lado, o que denominou de "correntes globalistas na europa, que avançam rumo à ideologia fascista e tratam de envenenar a atmosfera no continente".
Se referiu, em particular, às tentativas das forças de direita de colocar no banco dos réus a ex-União Soviética, ao lado da Alemanha nazi-fascista.
Comentou sobre os planos de ampliação da Otan e de seu domínio militar rumo ao leste, incluído o Báltico, a Ucrânia, a Geórgia e o Cáucaso.
"A velha Europa entende perfeitamente esses perigos, após ser testemunha de duas guerras mundiais", assinalou Ziuganov, que ao mesmo tempo pediu que sejam retiradas lições pertinentes ao século 20.
Sobre as tentativas de tergiversar a época soviética, Ziuganov disse que, quando se ofende e ultraja a memório do Estado soviético e de Lênin, "estão ofendendo nossos pais e nossos avôs".
"Somos obrigados a respeitar, recordar e reler com respeito essa época", sublinhou o dirigente comunista, rodeado de crianças da União dos Pioneiros e de jovens, que minutos antes haviam desfilado até o Mausoléu, onde o corpo de Lênin repousa desde sua morte, em 1924.
"Sem a valentia do Exército Vermelho, dos estrategistas militares e das façanhas do povo soviético, não teria sido possível a vitória sobre o nazi-fascismo", sentenciou Ziuganov.
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