Economia
Finanças | 14-04-2008 14:31 |
O líder do Grupo Espírito Santo diz que os portugueses devem esperar novos aumentos das taxas de juro, devido à crise financeira internacional que não tem fim à vista.
Ricardo Salgado, um dos mais influentes banqueiros portugueses, afirma estar a viver-se uma crise como nunca testemunhou ao longo de mais de 30 anos de experiência no sector financeiro.
Ricardo Salgado alude às consequências nos particulares e nas empresas do crescente aumento dos custos de auto-financiamento dos bancos.
“Os bancos para se financiarem têm que pagar condições mais gravosas nos seus próprios financiamentos e isso reflecte-se no aumento dos spreads e do financiamento para as empresas e particulares" – sublinhou.
Como a crise afecta os bancos
A crise que se vive actualmente terá custado já uma factura de 860 milhões de euros aos bancos nacionais.
A queda das bolsas, que decorre da crise financeira internacional, afectou a carteira de participações dos bancos e motivou a assumpção de menos-valias potenciais já assumidas no balanço do ano passado.
Na CGD, a mais castigada neste processo, o valor das perdas representou 36% dos lucros registados no ano passado, ou seja, cerca de 370 milhões de euros.
Estes são números divulgados pelo “Diário Económico”, que revela ainda que no BCP, o prejuízo atinge os 230 milhões de euros e é, em grande parte, atribuído à participação que detém no BPI. Neste banco, liderado por Fernando Ulrich, a sua principal participação financeira é no rival BCP que terá custado em menos-valias 150 milhões de euros.
Já o BES é descrito nesta análise como a instituição financeira menos penalizada indirectamente pelo crise do crédito hipotecário de alto risco (o subprime"). A carteira de participações é dominada pela Portugal Telecom, mas o jornal não fala no valor que o banco terá assumido como perda potencial no ano passado.
Ricardo Salgado alude às consequências nos particulares e nas empresas do crescente aumento dos custos de auto-financiamento dos bancos.
“Os bancos para se financiarem têm que pagar condições mais gravosas nos seus próprios financiamentos e isso reflecte-se no aumento dos spreads e do financiamento para as empresas e particulares" – sublinhou.
Como a crise afecta os bancos
A crise que se vive actualmente terá custado já uma factura de 860 milhões de euros aos bancos nacionais.
A queda das bolsas, que decorre da crise financeira internacional, afectou a carteira de participações dos bancos e motivou a assumpção de menos-valias potenciais já assumidas no balanço do ano passado.
Na CGD, a mais castigada neste processo, o valor das perdas representou 36% dos lucros registados no ano passado, ou seja, cerca de 370 milhões de euros.
Estes são números divulgados pelo “Diário Económico”, que revela ainda que no BCP, o prejuízo atinge os 230 milhões de euros e é, em grande parte, atribuído à participação que detém no BPI. Neste banco, liderado por Fernando Ulrich, a sua principal participação financeira é no rival BCP que terá custado em menos-valias 150 milhões de euros.
Já o BES é descrito nesta análise como a instituição financeira menos penalizada indirectamente pelo crise do crédito hipotecário de alto risco (o subprime"). A carteira de participações é dominada pela Portugal Telecom, mas o jornal não fala no valor que o banco terá assumido como perda potencial no ano passado.
ML
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