08.02.2011 - 20:25 Por Tolentino de Nóbrega
Jerónimo de Sousa:“não somos prisioneiros nem cativos das decisões da direita sobre uma moção de censura” (Miguel Dantas (arquivo))
Jerónimo de Sousa advertiu esta terça-feira as “forças de direita” que não contem como o PCP para “um ensaio e uma manobra de tomada de poder”.
Defendendo como questão central a “ruptura com esta política de direita” seguida pelo Governo, o secretário-geral dos comunistas garantiu que o tema da moção de censura não está na agenda da reunião do comité central, a realizar neste fim-de-semana.
“Não somos prisioneiros nem cativos das decisões da direita sobre uma moção de censura”, frisou Jerónimo de Sousa excluindo, por um lado, a hipótese de o PCP “servir para mudar de protagonistas para continuarem as mesmas políticas”, ou, por outro lado, de ser “sustentáculo desta política de direita seguida pelo governo PS”. A propósito, face às insistências dos jornalistas no assunto, esclareceu: “Não anunciámos [uma moção de censura], apenas admitimos como exercício de um direito constitucional”.
Em diferentes momentos da vista à Madeira, no âmbito da campanha nacional do PCP “Portugal a produzir”, Jerónimo de Sousa adiantou que a moção de censura ao governo de José Sócrates não é uma questão que, sob o ponto de vista institucional na Assembleia da República, o seu partido coloque neste momento. No entanto, ressalvou, trata-se de “um instrumento sempre admissível num quadro de agravamento da situação” e “num quadro de mudança de política”.
O líder comunista adiantou, em resposta a uma insinuação do líder parlamentar do PS, Francisco Assis, declarou que “a direita não precisa de qualquer muleta. Já tem os braços, as mãos e o corpo todo de um PS que tem vindo a fazer aquilo que o PSD faria se estivesse no governo”. Aliás, Jerónimo de Sousa declarou-se convicto de que também o PSD não avançará com uma moção de censura, porque tem interesse em que o executivo de José Sócrates fique com o “ónus” das medidas que estão a ser tomadas.
“Há uma identificação clara do PSD com estas políticas, por isso quer fundamentalmente que o PS vá assumindo o odioso dessas medidas para capitalizar no futuro”, adiantou Jerónimo de Sousa. “Como é que o PSD se pode demarcar de uma política com a qual está de acordo, designadamente, como se verificou na aprovação ou na viabilização do Orçamento do Estado, com as políticas europeias que estão a afundar o País, com os perigos que decorrem da alteração da lei laboral?”, questionou.
“Não somos prisioneiros nem cativos das decisões da direita sobre uma moção de censura”, frisou Jerónimo de Sousa excluindo, por um lado, a hipótese de o PCP “servir para mudar de protagonistas para continuarem as mesmas políticas”, ou, por outro lado, de ser “sustentáculo desta política de direita seguida pelo governo PS”. A propósito, face às insistências dos jornalistas no assunto, esclareceu: “Não anunciámos [uma moção de censura], apenas admitimos como exercício de um direito constitucional”.
Em diferentes momentos da vista à Madeira, no âmbito da campanha nacional do PCP “Portugal a produzir”, Jerónimo de Sousa adiantou que a moção de censura ao governo de José Sócrates não é uma questão que, sob o ponto de vista institucional na Assembleia da República, o seu partido coloque neste momento. No entanto, ressalvou, trata-se de “um instrumento sempre admissível num quadro de agravamento da situação” e “num quadro de mudança de política”.
O líder comunista adiantou, em resposta a uma insinuação do líder parlamentar do PS, Francisco Assis, declarou que “a direita não precisa de qualquer muleta. Já tem os braços, as mãos e o corpo todo de um PS que tem vindo a fazer aquilo que o PSD faria se estivesse no governo”. Aliás, Jerónimo de Sousa declarou-se convicto de que também o PSD não avançará com uma moção de censura, porque tem interesse em que o executivo de José Sócrates fique com o “ónus” das medidas que estão a ser tomadas.
“Há uma identificação clara do PSD com estas políticas, por isso quer fundamentalmente que o PS vá assumindo o odioso dessas medidas para capitalizar no futuro”, adiantou Jerónimo de Sousa. “Como é que o PSD se pode demarcar de uma política com a qual está de acordo, designadamente, como se verificou na aprovação ou na viabilização do Orçamento do Estado, com as políticas europeias que estão a afundar o País, com os perigos que decorrem da alteração da lei laboral?”, questionou.
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