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Centenas de manifestantes saíram às ruas da segunda maior cidade da Líbia, Benghazi, para exigir a renúncia do primeiro-ministro Baghdadi al-Mahmoudi. Não houve, no entanto, protestos diretos contra o ditador líbio, Muammar Kadafi, há 42 anos no poder. O tumulto começou na noite de terça-feira (15), quando os manifestantes reivindicavam a libertação do militante de direitos humanos, Fethi Tarbel, que trabalha com famílias de presos na penitenciária de Abu Salim.
. Mesmo após a libertação do advogado, os protestos continuaram e outros manifestantes se somaram à concentração em frente à delegacia de Benghazi, gritando palavras de ordem contra o regime líbio.
Posteriormente, a emissora de TV estatal divulgou imagens de centenas de manifestantes a favor do regime em Benghazi e em cidades como Sirte, Seba e Trípoli. Os manifestantes carregavam grandes fotos de Kadafi e bandeiras da Líbia e gritavam palavras de ordem a favor do líder.
Tanto a concentração de Benghazi como as manifestações a favor de Kadafi acontecem às vésperas de uma jornada de protestos contra o regime convocada para a quinta-feira (17) por cerca de nove mil internautas líbios nas redes sociais virtuais.
Na segunda-feira (14), grupos de líbios que vivem no exílio divulgaram comunicado pedindo a saída do ditador e a transição de poder no país. Kadafi chegou ao poder em 1969 em um golpe militar. Desde então, ele governa sem um Parlamento ou uma Constituição.
Revolução árabe
Os protestos contra o ditador líbio engrossam a onda de manifestações no mundo árabe pelo fim de regimes ditatoriais há décadas no poder. No dia 14 de janeiro, o ditador da Tunísia, Ben Ali, fugiu para a Arábia Saudita depois de enfrentar sucessivas manifestações populares contra seu governo. Na sexta-feira (11) — após 18 dias de manifestações — o Egito também comemorou a renúncia do ditador Hosnin Mubarak – há quase três décadas no comando do país.
Durante o final de semana, as manifestações também ganharam as ruas das principais cidades da Argélia e Iêmen. Milhares de pessoas desafiaram o estado de emergência em vigor há quase 20 anos na Argélia e saíram às ruas gritando palavras de ordem contra o presidente Abdelaziz Bouteflika e exigindo melhores condições de vida e maior liberdade. No Iêmen, manifestantes exigem a saída imediata do ditador Ali Abdullah Saleh.
Da redação, com informações das agências
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Posteriormente, a emissora de TV estatal divulgou imagens de centenas de manifestantes a favor do regime em Benghazi e em cidades como Sirte, Seba e Trípoli. Os manifestantes carregavam grandes fotos de Kadafi e bandeiras da Líbia e gritavam palavras de ordem a favor do líder.
Tanto a concentração de Benghazi como as manifestações a favor de Kadafi acontecem às vésperas de uma jornada de protestos contra o regime convocada para a quinta-feira (17) por cerca de nove mil internautas líbios nas redes sociais virtuais.
Na segunda-feira (14), grupos de líbios que vivem no exílio divulgaram comunicado pedindo a saída do ditador e a transição de poder no país. Kadafi chegou ao poder em 1969 em um golpe militar. Desde então, ele governa sem um Parlamento ou uma Constituição.
Revolução árabe
Os protestos contra o ditador líbio engrossam a onda de manifestações no mundo árabe pelo fim de regimes ditatoriais há décadas no poder. No dia 14 de janeiro, o ditador da Tunísia, Ben Ali, fugiu para a Arábia Saudita depois de enfrentar sucessivas manifestações populares contra seu governo. Na sexta-feira (11) — após 18 dias de manifestações — o Egito também comemorou a renúncia do ditador Hosnin Mubarak – há quase três décadas no comando do país.
Durante o final de semana, as manifestações também ganharam as ruas das principais cidades da Argélia e Iêmen. Milhares de pessoas desafiaram o estado de emergência em vigor há quase 20 anos na Argélia e saíram às ruas gritando palavras de ordem contra o presidente Abdelaziz Bouteflika e exigindo melhores condições de vida e maior liberdade. No Iêmen, manifestantes exigem a saída imediata do ditador Ali Abdullah Saleh.
Da redação, com informações das agências
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