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Pelo quarto dia consecutivo, o Iêmen enfrenta nesta segunda-feira (14) mais um dia de protestos em defesa de reformas políticas e em favor da renúncia do presidente do país, Ali Abdulá Salé. Nos confrontos desta segunda, os ativistas — a favor e contra o governo — jogaram pedras uns contra os outros. Os manifestantes se reuniram em frente ao quartel general da divisão de inteligência da polícia.
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Os protestos são inspirados pelas manifestações no Egito que tiveram início no dia 25 de janeiro e que levaram à queda do regime do ditador Hosni Mubarak.
Cerca de uma centena de simpatizantes ao governo fizeram uma contra-manifestação, na qual carregaram fotos do presidente Ali Abdulá Salé. Eles confrontaram os manifestantes anti-governamentais e gritaram frases contra o terrorismo e a favor do diálogo proposto pelo governo.
Os grupos se enfrentaram em frente à universidade e três pessoas ficaram feridas, sendo duas delas por pedras e uma por uma adaga tradicional iemenita. No fim, a polícia separou os dois grupos antes que os manifestantes marchassem até o centro da cidade gritando “Vá embora, Salé!”.
A polícia se posicionou entre os cerca de 500 ativistas contrários ao governo de Salé e um grupo de cem pessoas a favor do regime que se posicionava do outro lado.
Houve manifestações em diferentes cidades do país. Os protestos se estenderam da cidade industrial de Taiz até Saná. Os ativistas reivindicam a libertação de dissidentes políticos e dos presos nos últimos protestos.
Pressionado, Salé fez concessões expressivas, entre elas, a promessa de encerrar seu mandato em 2013. No governo há 32 anos, o presidente adiou uma visita que tinha programado no domingo a Washington, devido à instabilidade no país.
Os protestos ocorrem no momento em que os Estados Unidos começam um plano para aprofundar a capacitação "anti-terrorista" das forças de segurança iemenitas, a fim de que estas se contraponham a uma "filial" da al-Qaida, que teria lançado vários ataques contra objetivos americanos.
Estudantes universitários, ativistas e deputados marcharam na capital Saná. Vários advogados, vestidos de preto e liderados pelo presidente de sua associação, se uniram aos manifestantes para pedir o fim do regime, proferindo lemas parecidos aos dos manifestantes no Egito e na Tunísia. “Uma revolução de livre expressão... Uma revolução de liberdade... Devemos decidir”, gritaram os iemenitas.
O advogado Hassan al-Dola disse que o protesto foi organizado para denunciar “a corrupção generalizada e contra o aparelho de segurança que aterrorizou as pessoas”. O deputado sem partido Ahmed Hashid promete que os manifestantes vão continuar nas ruas. “Vamos continuar nossos protestos até que o regime caia”, afirma.
Com agências
Cerca de uma centena de simpatizantes ao governo fizeram uma contra-manifestação, na qual carregaram fotos do presidente Ali Abdulá Salé. Eles confrontaram os manifestantes anti-governamentais e gritaram frases contra o terrorismo e a favor do diálogo proposto pelo governo.
Os grupos se enfrentaram em frente à universidade e três pessoas ficaram feridas, sendo duas delas por pedras e uma por uma adaga tradicional iemenita. No fim, a polícia separou os dois grupos antes que os manifestantes marchassem até o centro da cidade gritando “Vá embora, Salé!”.
A polícia se posicionou entre os cerca de 500 ativistas contrários ao governo de Salé e um grupo de cem pessoas a favor do regime que se posicionava do outro lado.
Houve manifestações em diferentes cidades do país. Os protestos se estenderam da cidade industrial de Taiz até Saná. Os ativistas reivindicam a libertação de dissidentes políticos e dos presos nos últimos protestos.
Pressionado, Salé fez concessões expressivas, entre elas, a promessa de encerrar seu mandato em 2013. No governo há 32 anos, o presidente adiou uma visita que tinha programado no domingo a Washington, devido à instabilidade no país.
Os protestos ocorrem no momento em que os Estados Unidos começam um plano para aprofundar a capacitação "anti-terrorista" das forças de segurança iemenitas, a fim de que estas se contraponham a uma "filial" da al-Qaida, que teria lançado vários ataques contra objetivos americanos.
Estudantes universitários, ativistas e deputados marcharam na capital Saná. Vários advogados, vestidos de preto e liderados pelo presidente de sua associação, se uniram aos manifestantes para pedir o fim do regime, proferindo lemas parecidos aos dos manifestantes no Egito e na Tunísia. “Uma revolução de livre expressão... Uma revolução de liberdade... Devemos decidir”, gritaram os iemenitas.
O advogado Hassan al-Dola disse que o protesto foi organizado para denunciar “a corrupção generalizada e contra o aparelho de segurança que aterrorizou as pessoas”. O deputado sem partido Ahmed Hashid promete que os manifestantes vão continuar nas ruas. “Vamos continuar nossos protestos até que o regime caia”, afirma.
Com agências
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