O número de fusões e aquisições no Brasil bateu recorde no primeiro semestre, com 363 transações, superando a marca de 340 operações registrada no mesmo período de 2008, segundo levantamento feito pela consultoria PricewaterhouseCoopers. O fenômeno reflete a crescente concentração e centralização do capital característico do modo capitalista de produção.
Em relação ao primeiro semestre de 2009, quando foram registrados 259 negócios, a alta foi de 41%. Apenas em junho foram contabilizadas 53 transações, contra 46 do mesmo mês do ano passado.
Atratividade
"O primeiro semestre de 2010 confirmou a atratividade e momento do Brasil no contexto internacional, registrando, no período, recorde histórico do número de transações anunciadas. Instabilidade e incertezas verificadas na região do Euro e na China não afetaram o volume de transações no Brasil", afirma a Price no estudo.
Segundo a consultoria, o processo de internacionalização das empresas brasileiras foi responsável por 19% do total de operações anunciadas no semestre.
Expansão
Entre os destaques nesta categoria estão as três aquisições feitas pelo grupo Marfrig (a americana Keystone Foods, a irlandesa O´Keane Poultry, e o uruguaio Grupo Zenda); a compra do argentino Banco Patagônia pelo Banco do Brasil; da americana Sunoco pela Braskem; e ainda as participações no capital da portuguesa Cimpor, adquiridas separadamente por Votorantim e Camargo Corrêa.
Os grupos nacionais voltaram a liderar as aquisições de participações (controladoras ou minoritárias) de empresas brasileiras, com 183 transações, enquanto as compras feitas por estrangeiros somaram 122 operações. No primeiro semestre de 2009, os brasileiros haviam feito 128 negócios com pares nacionais, enquanto os estrangeiros responderam por 82 aquisições de companhias brasileiras.
Internacionalização
O levantamento da Price destaca ainda que as aquisições de controle representaram 53% das operações, um pouco abaixo da média histórica, que gira em torno de 56%. As fusões e joint-ventures responderam por 12% das transações, enquanto as aquisições de fatia minoritária representaram 31%, acima da média histórica, de 21%.
Segundo a Price, o aumento da participação de investidores financeiros (fundos de private equity) influenciou o movimento nas participações minoritárias. Olhando o conjunto de operações do semestre, o private equity esteve presente em 39% dos negócios, maior nível dos últimos quatro anos.
As companhias de capital aberto, por sua vez, participaram em 59% das transações, acima da média histórica de 47%. "O plano de crescimento de grandes empresas continua sendo impulsionado por aquisições. A expansão e internacionalização das empresas de capital aberto tem influenciado estes resultados", observa a Price.
O setor de alimentos foi o que registrou o maior número de fusões e aquisições, com 35 negócios, seguido pelos setores de tecnologia da informação (33), química e petroquímica (30) e mineração (30).
Fonte: Valor
.Atratividade
"O primeiro semestre de 2010 confirmou a atratividade e momento do Brasil no contexto internacional, registrando, no período, recorde histórico do número de transações anunciadas. Instabilidade e incertezas verificadas na região do Euro e na China não afetaram o volume de transações no Brasil", afirma a Price no estudo.
Segundo a consultoria, o processo de internacionalização das empresas brasileiras foi responsável por 19% do total de operações anunciadas no semestre.
Expansão
Entre os destaques nesta categoria estão as três aquisições feitas pelo grupo Marfrig (a americana Keystone Foods, a irlandesa O´Keane Poultry, e o uruguaio Grupo Zenda); a compra do argentino Banco Patagônia pelo Banco do Brasil; da americana Sunoco pela Braskem; e ainda as participações no capital da portuguesa Cimpor, adquiridas separadamente por Votorantim e Camargo Corrêa.
Os grupos nacionais voltaram a liderar as aquisições de participações (controladoras ou minoritárias) de empresas brasileiras, com 183 transações, enquanto as compras feitas por estrangeiros somaram 122 operações. No primeiro semestre de 2009, os brasileiros haviam feito 128 negócios com pares nacionais, enquanto os estrangeiros responderam por 82 aquisições de companhias brasileiras.
Internacionalização
O levantamento da Price destaca ainda que as aquisições de controle representaram 53% das operações, um pouco abaixo da média histórica, que gira em torno de 56%. As fusões e joint-ventures responderam por 12% das transações, enquanto as aquisições de fatia minoritária representaram 31%, acima da média histórica, de 21%.
Segundo a Price, o aumento da participação de investidores financeiros (fundos de private equity) influenciou o movimento nas participações minoritárias. Olhando o conjunto de operações do semestre, o private equity esteve presente em 39% dos negócios, maior nível dos últimos quatro anos.
As companhias de capital aberto, por sua vez, participaram em 59% das transações, acima da média histórica de 47%. "O plano de crescimento de grandes empresas continua sendo impulsionado por aquisições. A expansão e internacionalização das empresas de capital aberto tem influenciado estes resultados", observa a Price.
O setor de alimentos foi o que registrou o maior número de fusões e aquisições, com 35 negócios, seguido pelos setores de tecnologia da informação (33), química e petroquímica (30) e mineração (30).
Fonte: Valor
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