A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quinta-feira, agosto 19, 2010

Conferência de Imprensa, Jorge Cordeiro, da Comissão Política do PCP

Sobre a evolução do PIB no 2º trimestre de 2010

A estimativa para o PIB no segundo trimestre de 2010 avoluma as preocupações do PCP quanto ao estado da economia portuguesa e às perspectivas da sua evolução.
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O crescimento agora estimado de 0.2% comparativamente ao primeiro trimestre deste ano revela que não só o objectivo definido pelo Governo para 2010 (variação de 0.5%) pode estar comprometido, como o risco de estagnação da economia portuguesa emerge como uma séria ameaça. Ameaça tão mais real quanto as políticas recessivas impostas pelo Governo PS e pelo PSD nos Programas de Estabilidade e Crescimento fazem prever um segundo semestre para a economia portuguesa com um comportamento negativo.
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A variação homóloga de 1.4%, agora divulgada, não pode ser analisada ignorando que parte de uma base particularmente negativa (menos 3.1% verificada no segundo trimestre de 2009) e que traduz uma redução face ao 1.8% registado no primeiro trimestre deste ano. 
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Não há manipulação estatística que iluda que depois de uma forte quebra do PIB em 2009 de menos 2.6%, a economia portuguesa apresenta uma produção nacional no segundo trimestre deste ano ainda inferior à de 2008 e 2007, respectivamente em menos 1.8% e 1.0%. 
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Como o PCP tem alertado não é com políticas recessivas – de abandono do investimento, de falta de apoio à produção nacional e de contracção do mercado interno – que os problemas estruturais da economia portuguesa podem ter solução. A resposta aos problemas do país e o combate à crise são inseparáveis de uma política alternativa que estimule a economia e o emprego, apoie a produção nacional e as pequenas e médias empresas, aposte no investimento público e dinamize o mercado interno pela valorização dos salários, das pensões de reforma e dos rendimentos familiares.
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