Quatro à esquerda, dúvidas à direita, mas é a crise que vai decidir
25.08.2010 - 07:50 Por Luciano Alvarez
Com a candidatura de Francisco Lopes todos os partidos de esquerda têm as suas escolhas feitas. A direita espera por Cavaco, mas ainda pode acontecer uma surpresa.
Francisco Lopes (Foto: Enric Vives-Rubio)
Nomes à esquerda já há quatro, com a entrada em cena, ontem, do candidato comunista Francisco Lopes. À direita há uma quase certeza (Cavaco Silva) e uma hipótese, ainda que pouco sólida, de aparecer um novo desafiador que dê voz aos críticos do actual Presidente. Mas, mais que as posições ideológicas, serão as crises, a financeira e a política, que vão marcar o debate presidencial. E a forma como os candidatos e os partidos navegarem neste mar de crises será decisiva para se saber quem vencerá as presidenciais de 2011. Próxima estação: Orçamento do Estado.
A vontade de Manuel Alegre em unir a esquerda em torno da sua candidatura falhou. Pelo menos para já. O poeta socialista tem um PS pouco entusiasmado e um Bloco de Esquerda mais animado do seu lado, mas ontem viu ganhar corpo a hipótese de o eleitorado comunista lhe fugir.
Neste campo, há ainda o independente com costela de esquerda Fernando Nobre, que parece estar a "roer" a Alegre algum do eleitorado descontente com os partidos e que ajudou o poeta a conseguir os 20,72 por cento em 2006. Entretanto, o inesperado Defensor de Moura surgiu das profundezas de uma parte do PS só para aborrecer Alegre. E falta ainda saber se Garcia Pereira (PCTP/MRPP) se recandidata ou não.
As fichas da esquerda estão assim todas, ou quase todas, em cima da roleta eleitoral. Falta a direita ir a jogo. É quase certo que Cavaco Silva avançará, lá para mais para o fim do Outono, com o apoio do PSD e CDS-PP. Mas há ainda uma direita que se diz órfã de Cavaco.
Santana Lopes é a voz mais sonora deste descontentamento. Todas as semanas assegura que não estará na corrida, mas vai deixando uma nesga da porta aberta e sinais de que não lhe falta vontade. Bagão Félix, outro nome sondado e que se avançasse até contaria com os votos do CDS-PP, já deixou claro que não contem com ele. Resta o ex-líder centrista Ribeiro e Castro, que afirmou recentemente que para já "não", mas para quem o "assunto não está encerrado".
Vozes alimentadas por um eleitorado de direita, católico, insatisfeito com os "promulgo, mas..." do Presidente ao casamento gay e à lei das uniões de facto e que vai dando sinais de que, mesmo que não apareça outro candidato neste espectro político, poderá não voltar a votar Cavaco.
Ainda assim, com tal proliferação de candidatos à esquerda, as coisas parecem sorrir a Cavaco. Mas faltam cerca de cinco meses para os portugueses irem a votos e há uma crise financeira e uma séria ameaça de crise política. É a forma como Alegre e o PS, por um lado, e Cavaco e o PSD, por outro, se mexerem neste cenário de crises que mantém na mesa a hipótese de uma segunda volta.
O Alegre crítico de muitas medidas do Governo PS "morreu" no último domingo de Maio, quando a direcção socialista lhe ofereceu finalmente o apoio e José Sócrates lhe deu o cognome de "progressista". Desde aí Alegre não comenta medidas do Governo, alegando que não é candidato a primeiro-ministro; vai de braço dado com Sócrates e até já integra o batalhão da artilharia socialista que descobriu um filão político na proposta de revisão constitucional do PSD e que sobre ela dispara sem cessar.
Mas o poeta não pode andar abraçado ao PS e ao Governo e não é só por ter de gerir o apoio dos bloquistas. Um executivo desgastado não é bom para Alegre. E quando esse Governo tem de apresentar um Orçamento do Estado (OE) obrigatoriamente contido e impopular em período de pré-campanha presidencial, tudo se complica ainda mais.
Por outro lado, um OE aprovado por um acordo PS-PSD poderá revelar-se fatal para Alegre. Não só lhe descredibiliza o argumento eleitoral já várias vezes repetido de que Cavaco Silva e o PSD estão combinados para criar uma crise política após as presidenciais que passa pela dissolução do Parlamento e por eleições legislativas antecipadas, como dará vantagem clara ao actual Presidente, que tudo fará para ver o OE aprovado. E de preferência com o Chefe de Estado ainda em funções e sem candidatura anunciada a aparecer como facilitador do eventual acordo.Só que o PSD insiste em alimentar diariamente o cenário de crise política em torno de um possível "não" social-democrata ao OE, lançado na festa do Pontal, onde Passos Coelho até desafiou o Governo a dizer o que quer para o OE até 9 de Setembro, enquanto o Presidente da República tem "os seus poderes intactos". Desafio que deve ter feito disparar mais campainhas de alarme em Belém.
É que, para um Presidente eleito há cinco anos com uma maioria à cunha (50,59 por cento dos votos) e cujos actuais índices de simpatia estão abaixo dos anteriores Presidentes em final de primeiro mandato, uma crise política em plena campanha eleitoral aliada à crise financeira era, pelas razões inversas às de Manuel Alegre, o pior que lhe poderia acontecer e a grande porta para a possibilidade de haver uma segunda volta.
E Cavaco não precisa só de ganhar. Precisa de reforçar a sua votação para um mandato em que, de acordo com as sondagens, poderá ter de viver com um Governo vindo de uma direcção PSD que, embora o apoie na corrida, mostra não nutrir grande simpatia pessoal pelo actual Presidente e por quem Cavaco também parece não morrer particularmente de amores. E isso poderá valer alguns braços-de-ferro futuros.
.A vontade de Manuel Alegre em unir a esquerda em torno da sua candidatura falhou. Pelo menos para já. O poeta socialista tem um PS pouco entusiasmado e um Bloco de Esquerda mais animado do seu lado, mas ontem viu ganhar corpo a hipótese de o eleitorado comunista lhe fugir.
Neste campo, há ainda o independente com costela de esquerda Fernando Nobre, que parece estar a "roer" a Alegre algum do eleitorado descontente com os partidos e que ajudou o poeta a conseguir os 20,72 por cento em 2006. Entretanto, o inesperado Defensor de Moura surgiu das profundezas de uma parte do PS só para aborrecer Alegre. E falta ainda saber se Garcia Pereira (PCTP/MRPP) se recandidata ou não.
As fichas da esquerda estão assim todas, ou quase todas, em cima da roleta eleitoral. Falta a direita ir a jogo. É quase certo que Cavaco Silva avançará, lá para mais para o fim do Outono, com o apoio do PSD e CDS-PP. Mas há ainda uma direita que se diz órfã de Cavaco.
Santana Lopes é a voz mais sonora deste descontentamento. Todas as semanas assegura que não estará na corrida, mas vai deixando uma nesga da porta aberta e sinais de que não lhe falta vontade. Bagão Félix, outro nome sondado e que se avançasse até contaria com os votos do CDS-PP, já deixou claro que não contem com ele. Resta o ex-líder centrista Ribeiro e Castro, que afirmou recentemente que para já "não", mas para quem o "assunto não está encerrado".
Vozes alimentadas por um eleitorado de direita, católico, insatisfeito com os "promulgo, mas..." do Presidente ao casamento gay e à lei das uniões de facto e que vai dando sinais de que, mesmo que não apareça outro candidato neste espectro político, poderá não voltar a votar Cavaco.
Ainda assim, com tal proliferação de candidatos à esquerda, as coisas parecem sorrir a Cavaco. Mas faltam cerca de cinco meses para os portugueses irem a votos e há uma crise financeira e uma séria ameaça de crise política. É a forma como Alegre e o PS, por um lado, e Cavaco e o PSD, por outro, se mexerem neste cenário de crises que mantém na mesa a hipótese de uma segunda volta.
O Alegre crítico de muitas medidas do Governo PS "morreu" no último domingo de Maio, quando a direcção socialista lhe ofereceu finalmente o apoio e José Sócrates lhe deu o cognome de "progressista". Desde aí Alegre não comenta medidas do Governo, alegando que não é candidato a primeiro-ministro; vai de braço dado com Sócrates e até já integra o batalhão da artilharia socialista que descobriu um filão político na proposta de revisão constitucional do PSD e que sobre ela dispara sem cessar.
Mas o poeta não pode andar abraçado ao PS e ao Governo e não é só por ter de gerir o apoio dos bloquistas. Um executivo desgastado não é bom para Alegre. E quando esse Governo tem de apresentar um Orçamento do Estado (OE) obrigatoriamente contido e impopular em período de pré-campanha presidencial, tudo se complica ainda mais.
Por outro lado, um OE aprovado por um acordo PS-PSD poderá revelar-se fatal para Alegre. Não só lhe descredibiliza o argumento eleitoral já várias vezes repetido de que Cavaco Silva e o PSD estão combinados para criar uma crise política após as presidenciais que passa pela dissolução do Parlamento e por eleições legislativas antecipadas, como dará vantagem clara ao actual Presidente, que tudo fará para ver o OE aprovado. E de preferência com o Chefe de Estado ainda em funções e sem candidatura anunciada a aparecer como facilitador do eventual acordo.Só que o PSD insiste em alimentar diariamente o cenário de crise política em torno de um possível "não" social-democrata ao OE, lançado na festa do Pontal, onde Passos Coelho até desafiou o Governo a dizer o que quer para o OE até 9 de Setembro, enquanto o Presidente da República tem "os seus poderes intactos". Desafio que deve ter feito disparar mais campainhas de alarme em Belém.
É que, para um Presidente eleito há cinco anos com uma maioria à cunha (50,59 por cento dos votos) e cujos actuais índices de simpatia estão abaixo dos anteriores Presidentes em final de primeiro mandato, uma crise política em plena campanha eleitoral aliada à crise financeira era, pelas razões inversas às de Manuel Alegre, o pior que lhe poderia acontecer e a grande porta para a possibilidade de haver uma segunda volta.
E Cavaco não precisa só de ganhar. Precisa de reforçar a sua votação para um mandato em que, de acordo com as sondagens, poderá ter de viver com um Governo vindo de uma direcção PSD que, embora o apoie na corrida, mostra não nutrir grande simpatia pessoal pelo actual Presidente e por quem Cavaco também parece não morrer particularmente de amores. E isso poderá valer alguns braços-de-ferro futuros.
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LOL
defensores do Cavaco? afinal de contas ele preparou a caminha do BPN, BPP, estradas mal feitas, morte da productividade nacional, pum pimba pum, depois;LOL, agora coça as costas ao PS no freeport, enquanto o PS promete que vai estar caladinho acerca da BPN, BPP enfim, o povo português como bom filho que é, adora os dois.
onde "andarem" eles
Por falarmos em presidenciais, onde é que andam os conselheiros e os banqueiros amigos do economista incompetente Cavaco Silva, que estoiraram com a massa dos clientes do BPN e dos meus impostos ? Querem mais 5 anos desta bagunçada neoliberal que destruiu o país, votem nele.Se não querem, então votem no Francisco Lopes.
só falta uma ?
acho curioso, que nos comentários aqui, quer de esquerda, quer de direita, se presuma como certa a candidatura do actual PR ! eu nem tenho a certeza disso , nem tenho também nada a certeza que não hajam mais candidaturas ! acho até dificil não as haver, com tanta burricada, tanta calinada, tanta incompetência, tanta alarvidade, tanta falta de sentido de estado e de ética, tanta falta de brio, que este PR tem demonstrado ! mas fiquem as felizes candidaturas, e as próximas, que eu o que sei é que cada uma são mais impostos meus que voam para um desconhecido futuro radioso, com o êxito notável e duradouro das que a precederam !
Pois...
Só falta a candidatura do Prof. Cavaco Silva! Arruma com os electricistas todos...
Ninguém é detentor dos votos dos portugueses
1.- Ninguém é detentor dos votos dos portugueses ; 2.- Os portugueses são livres de escolherem para presidente o candidato que muito bem querem ; 3.- Os portugueses estão é fartos de que Cavaco não cumpra a constituição que é o que lhe competia como presidente da república. A constituição não advoga a actual miséria que atinge grande parte dos portugueses. Antes pelo contrário, ao não ser cumprida a CRP pelo presidente,levou à actual situação do país ; 4.- o actual Presidente da República, Cavaco Silva, tem grandes responsabilidades, pela sua activa acção convergente com a política de direita e de abdicação nacional ao serviço dos grupos económicos e financeiros, defendida pelo PSD e CDS/PP e prosseguida pelo Governo do PS; 5.- A eventual candidatura do incompetente para cumprir a constituição o sr. Cavaco Silva configura a continuação desta orientação que se mostrou péssima para Portugal e para os portugueses e seria uma aposta na continuação do agravamento dos problemas do País e dos portugueses.; 6.- É chegada a hora dos portugueses correrem com o actual mandante de Belém.Ele está a mais.
CandiIndividual
Sobre a candidatura, é o esperado. No entanto, não deixa de ter alguma piada o facto de sendo a candidatura a Presidente da República um acto individual e suprapartidário, a mesma não ser anunciada pelo próprio, mas sim pelo camarada secretário geral. Um pró-forma, é verdade, mas não deixa de ser ilustrativo.
Ainda falta o candidato vieira!
que se conseguir as suas assinaturas (sem ajuda de nenhum partido) se junta ao fenomenal circo portugal... e claro o cavaco, o palhaço rico
PSL não resiste à tentação, penso.
PSL não resiste à tentação, penso.Este deputado do PC foi escolhido e a razão plausível ninguém a descortina.
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Diversidade ou estupidez?
Por mais que o tente esconder, José Sócrates é o principal responsável pela vitória esperada de Cavaco Silva. E isto porque andou a engonhar quanto ao apoio a Manuel Alegre (essa fase foi até vergonhosa para o PS e seu sec. geral), abrindo espaço ao aparecimento de uma outra candidatura, esta não partidária que, à luz do comportamento da generalidade dos partidos (e o que está no poder nem se fala), até é uma vantagem, sendo bem mais apelativa, como é a candidatura de Fernando Nobre. A dita esquerda, se queria ganhar à direita teria que fazer como ela, apresentar um candidato único, com um projecto unificador. Mas não, gosta de capelinhas, casinhas, quintais, e pronto, cada um com o seu candidato. E o PS até consegue ter mais que um do próprio partido! É obra! Portanto, novidade, novidade, é Fernando Nobre. O resto está mais que visto e revisto!
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Este Luis é idiota, ou faz-se
Muito antes de o Pinócrates anunciar o apoio do PS ao pateta Alegre já este tinha lançado a sua candidatura autonomamente, como, por acaso, deve ser.
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Ovelhas
Só mesmo um partido retrógrado como o PCP, com mentalidade estalinista, para reunir o Comité Central para designar um candidato presidencial. Ainda não percebeu que, num regime democrático, o Presidente da República é um órgão unipessoal, independente, suprapartidário, e não uma ovelha obediente escolhida por uns quantos aspirantes a Mao...
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ai,ai
Desculpem...Francisco...quem?
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Xico Lopes, um democrata?
Sobre o candidato José de Almeida Lopes à presidência da república, é preciso conhecer um mínimo do seu passado. Assim: Este senhor defendeu a liberdade e a democracia em Portugal? Sabemos que este senhor denunciou os crimes de Salazar, de Franco, de Pinochet, de Mussolini e de Hitler. Sabemos ainda que este senhor lutou para que Marcelo Caetano e o fascismo caíssem em Portugal. Mas, para se ser democrata não basta ter sido um lutador antifascista, um lutador contra a ditadura de direita. É preciso mais. Pergunta-se: Este senhor defendeu a democracia portuguesa no 25 de Novembro de 1975? Denunciou os gulagues soviéticos? Denunciou os crimes praticados por déspotas como Lenine, Stalin, Ceaucescu, Fidel, Pol Pot, Mao e outros dirigentes comunistas? Denunciou as toturas e outros crimes praticados pelo KGB, a Stasi e outros órgãos de repressão existentes nas ditaduras de esquerda? Se ele fez tudo isto, então é um verdadeiro democrata, um candidato em que vale a pena votar.
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Não se esqueçam que vão passar muito tempo mortos
Por isso não levem tudo tão a sério i vivam a vida o melhor possível, durante o curto tempo que vai durar. Vão á Festa do Avante, bebam umas cervejas ´e comam uns pires de tremoços com o Luís, mas depois não se equeçam. O Voto certo dos independentes é no candidato independente.
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Boa a eles, kamarada Xiko!
Kamarada Xiko, vamos a um novo massacre de Katyn!
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Bora, Chico, avança!
Vamos reconstruir o Muro de Berlim!
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Honestidade...essa virtude esquecida....
Querer mais do que o que tem não é crime ó Luís. A diferença entre a minha pessoa e a sua é enorme. Eu quero mais, mas trabalho honestamente para isso. Você vai para a rua com cartazes e incentiva outros ao assassino e roubo. Grande diferença, meu caro. Ou acha que toda a gente é palerma?
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Avança, Xico, estou contigo
Bora invadir a Checoslováquia, camarada Chico!
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"porque querem mais do que tem" Este parece ser
...o grande "crime" dos portugueses. Vejam lá o João acha que cada um de nós querer ter mais do que tem é um crime! E por isso concorda com sistemas iníquos (como nos USA) onde só os milionários conseguem ser eleitos. No querer mais do que temos tenho a certeza que a grande maioria dos portugueses concorda com o Francisco Lopes e apenas os milionários não concordam. Esses milionários portugueses, como os seus colegas norte-americanos querem conservar as riquezas e aumentá-las. À custa do quê? Obviamente da pobreza de todos nós. O Francisco Lopes é o exemplo de que outro mundo, mais justo, é possível.
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"porque querem mais do que tem" Este parece ser
...o grande "crime" dos portugueses. Vejam lá o João acha que cada um de nós querer ter mais do que tem é um crime! E por isso concorda com sistemas iníquos (como nos USA) onde só os milionários conseguem ser eleitos. No querer mais do que temos tenho a certeza que a grande maioria dos portugueses concorda com o Francisco Lopes e apenas os milionários não concordam. Esses milionários portugueses, como os seus colegas norte-americanos querem conservar as riquezas e aumentá-las. À custa do quê? Obviamente da pobreza de todos nós. O Francisco Lopes é o exemplo de que ouro mundo, mais justo, é possível.
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"MORTO EM COMBATE"
Este coitado, "vai ser morto em combate".
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Mário , Lisboa. 25.08.2010 11:13
Não hái incoerência, nenhuma. É claro que eu sabia que o CDS ia ter a habitual baixa votação, mas um aumento do votos ligados a essa causa. E houve outros que foram contra o PCP, por xemplo. Mas esses são contra tudo.
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As coisas são muito mais simples, claras
... e verdadeiras e não há como ocultá-las. Francisco Lopes é o candidato do PCP. Francisco Lopes vai ser o único candidato que, durante os próximos quatro meses não oferecerá uma trégua à desgraçada política do governo do PS apoiada no mais essencial pelo PSD. E Francisco Lopes será a voz que melhor poderá expressar no debate das presidenciais as aspirações de quantos, sofrendo amargamente nas suas vidas as consequências dessa política, aspiram a uma real mudança de rumo, pela esquerda. Disto não tenham dúvidas. É um grande candidato e o que está mais bem preparado.
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Sim acardo Zé Povinho
Vejam os exemplos de comunismo ao longo do globo e vejam se o povo é beneficiado....eheheeh sim, acorda Zé Povinho. Lê realmente jornais de economia e apercebe-te do que acontece num regime comunista em que a economia é totalmente controlada pelo estado: A ausência de liberdade, oportunidades e escolha. A esquerda radical não vos tá a dar melhor escolha, mas sim a escolha em que são eles a mandar. Ser rico não e nojento. Nojento é quem insulta alguém por ser rico, porque apenas demonstra inveja. Querem melhores condições de vida? Então trabalhem para isso porque as oportunidades existem por aí... ao contrário de um regime comunista... em que não tem mais nenhuma opção a não ser ser povo.
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Incoerências
É verdade, Mauzinho! Quem vota Manuel Monteiro por causa da moeda única (não foi o único a rejeitá-la...) e tem a "mania" que é de esquerda e agora está a pensar votar Fernando Nobre é de facto uma pessoa independente. Não é, isso não, uma pessoa coerente. Eu sempre pensei e penso pela minha cabeça. Não tenho qualquer partido, mas tenho uma ideia do tipo de sociedade que gostaria de ver no nosso país. E é completamente contrária à de Manuel Monteiro. Por isso vou votando na esquerda, com a esquerda que há (PS excluído, naturalmente). Fraquinha? Pode ser, mas claramente superior a uma direita que tem desfeito o País em pedaços (MMonteiro incluído), que o tem expoliado da alma, das riquezas e do bom senso. Estou indeciso no meu voto, mas isso não me preocupa nada Sei apenas que votarei contra Cavaco, porque é óbvio que o faça. Tenho filhos e o futuro deles, num país destruído por esta casta de parasitas e sanguesugas não lhes augura qualquer futuro, e muito menos brilhante. Tenho apenas uma grande mágoa: o povo português, aquele que trabalha e sofre, não ter compreendido ainda, realmente quem o mata todos os dias, que o explora até à medula, quem o trai e quem o engana. Preferi ...
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Dois contra um e um contra todos.
Realmente, o artigo está mal amanhado e utiliza o referencial tradicional que CDS e PSD são direita e PS, BE e PCP são esquerda, óbviamente discutível. O que realmente interessa é que tudo indica que iremos ter Cavaco de um Lado, e Alegre e Nobre do outro. A candidatura de Lopes é apenas para consumo interno do PCP (e acredito que nem isso) e a do Defensor Moura apesar de não conhecer os seus objectivos acredito que não vé ter expressão. Portanto, entre o Alegre e o Nobre vou ter que escolher um, apesar de nenhum deles me convencer muito.
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Luis , Almada. 25.08.2010 10:56
É claro que como sempre não tivepachorra para ler estes seus dois últimos romances até ao fim, mas aposto que não são semeadura sua. Aposto que os foi colher á horta do PCP. Bom dia e boa sorte para as eleições, porque bem precisam , para não sairem de lá vergados sob o peso da maior derrota eleitoral da vossa história.
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Defesa de quem trabalha!
Triste, sinto-me triste, desiludida, e mais alguns adjectivos que não vale a pena mencionar.triste com este povo, que é explorado e surripiado todos os dias e a todas as horas, mas, mesmo assim continua a culpar os comunistas em vez de ver que à 30 anos que são outros os executores das políticas deste país para já não falar deste mundo.os comunistas têm defeitos? claro, para termos defeitos basta termos nascido a fazer parte da raça humana. mas pelo menos somos conscientes do nosso papel nesta sociedade onde a voz de quem trabalha é cada vez mais subalternizada pelo quero, posso, e mando, do poder económico, que rouba o valor do que nós produzimos não para criar riqueza para este paupérrimo País mas para seu próprio benefício através das malditas off shores e jogos na bolsa.Zé Povinho deste País abram os olhos que já se vai fazendo tarde. Leiam jornais de economia, de política, esqueçam o Futebol as Telenovelas, as revistas côr de rosa, e depois tentem pensar pela vossa cabeça sobre tudo o que se passa ao vosso redor e votem, votem em quem acharem que merece o vosso voto. E pensem que não votar, ou votar em branco é dar mais força a quem vos explora.
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Nobre de esquerda ?
E porque não ? Pelo menos é independente. Eu próprio já votei uma vez no CDS, quando Manuel Monteiro era o secretário geral, por ser contra a entrada de Portugal na moeda única e nem por isso deixei de ter a mania que sou de esquerda. Isso não me impende numa questão ou outra em particular apoiar um partido mais á direita. É o quese chama ser independente e pensar pela própria cabeça.
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Há momentos em que uma colectividade e as
...individualidades que a compõem, confrontadas com um desafio maior, uma dúvida, um contraditório, uma claudicação ou mesmo um erro, devem consultar as suas convicções mais profundas e reiterar seus fundamentos. Assim deve ser principalmente com os partidos políticos, comprometidos com mudanças profundas na sociedade e com a luta pelo socialismo. Com maior razão isto é válido para um Partido como o PCP, que tem ideologia antipoda à dominante na nossa sociedade. Agindo assim, os comunistas, recorrendo aos próprios fundamentos, sem complexos nem satisfações a dar aos inimigos de sempre, que almejam a avacalhação ou destruição do partido, não estão incorrendo em fundamentalismo. Antes, cometem um gesto de grandeza. Francisco Lopes é o único candidato que, durante os próximos quatro meses não oferecerá uma trégua à desgraçada política do governo do PS apoiada no mais essencial pelo PSD. E será a voz que melhor poderá expressar no debate das presidenciais as aspirações de quantos, sofrendo amargamente nas suas vidas as consequências dessa política, aspiram a uma real mudança de rumo, pela esquerda. Disto não tenham dúvidas. É um grande candidato e o que está mais bem preparado.
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Tive esperanças
Tive esperanças que Carvalho da Silva fosse o candidato do PCP. Se assim fosse, mesmo não sendo do PCP teriam o meu voto. Agora terei de engolir um qualquer sapo, não me identifico com nenhum candidato! Fernando Nobre de esquerda? O homem que apoiou Durão Barroso quando este venceu? Devem estar a gozar...
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Sou nhurro, voto Cassete Lopes
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mais do mesmo?
Num país em que, da esquerda à direita, a classe política é quase exclusivamente constituída por gente de fraca inteligência e com sentido de compadrio de fazer inveja à cosa nostra, existe finalmente a oportunidade de termos como presidente alguém que não deve nada aos partidos políticos e que, com provas dadas de competência e inteligência, pode realmente fazer a diferença. Podemos finalmente ter um presidente que é admirado por esse mundo fora. Podemos provar aos jovens que lamber botas desde juventudes partidárias, aceitar um conjunto de ideias pré-concebidas e defendê-las como seres irracionais por pressão de um grupo NÃO é a única forma de se tornar político e fazer a diferença. Mas veremos. Portugal como um todo terá aquilo que merece. E, infelizmente, parece que vamos ter mais do mesmo.
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Ganhe ou não
Ganhe ou não, o candidato dos comunistas tem o mérito de defender soluções diferentes das dos outros candidatos, mais justas, mais solidárias, na minha opinião / é uma alternativa aos que não se revêem nas políticas que levaram ao caos em que o País se encontra - essa é a grande questão, indesmentível: ao caos em que o País se encontra... Cada um votará em quem melhor o servir. É só.
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Francisco Lopes vai ser o único candidato
...que, durante os próximos quatro meses não oferecerá uma trégua à desgraçada política do governo do PS apoiada no mais essencial pelo PSD. E será a voz que melhor poderá expressar no debate das presidenciais as aspirações de quantos, sofrendo amargamente nas suas vidas as consequências dessa política, aspiram a uma real mudança de rumo, pela esquerda. Disto não tenham dúvidas. É um grande candidato e o que está mais bem preparado. É um candidato com os pés bem assentes na terra e que melhor conhece a realidade económica, política e social da nossa sociedade.
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Tão fácil de lá chegar....
Tão fácil de lá chegar....Ora bem, a esquerda está muitooooooo dividida, com um Manuel Alegre botado ao esquecimento. A distribuição dos votos nesta zona iria benificiar o PCP , caso o candidato fosse forte e , como sabemos sempre se conta com a fidelidade do eleitorado comunista. O PC sabe-o. Arriscava-se pois a ganhar a b votação da esquerda e, em caso de segunda volta , iria confrontar-se com o actual PR. E , ni guém ia votar comunista. O PC é esperto.....Daí, a escolha que não atrapalhe a esquerda já tão atrapalhada.
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HISTÓRIA...
Se o "Xico" vencesse as eleições, entraria para a História da Humanidade: Seria o 1º presidente Comunista a ser eleito democraticamente. Da ex. URSS a Cuba, passando pela China e Coreia do Norte, os comunistas só conseguiram alcançar o poder pela força das armas, nunca o fizeram em eleições livres...
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