As colheitas estão perdidas em várias zonas alagadas pelas monções e mais de 13 milhões de pessoas correm risco de fome se não houver uma resposta imediata da ajuda internacional ao Paquistão.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, lançou um alerta ao mundo sobre o risco de fome que correm milhões de pessoas vítimas das cheias que resultam das monções no Paquistão.
Segundo a FAO, 13,8 milhões de pessoas terão ficado directamente afectadas por esta catástrofe e a contagem ainda não acabou.
Culturas em risco
A devastação provocada pelas cheias no norte e centro do país poderá ter consequências maiores à medida que as enchentes atingirem o sul do país.
Em consequência, estão perdidas todas as culturas em várias regiões afectadas e milhares de animais morreram.
Cerca de 700 mil hectares de terrenos cultivados estão agora submersos ou destruídos. Os animais que sobreviveram não têm o que comer.
Está em risco a próxima colheita de trigo, prevista para o Outono, naquela que é considerada a mais produtiva região do país.
Prioridade ao gado
O responsável pelos programas da FAO no Paquistão, David Doolan, declarou que "as primeiras estimativas apontam para a perda das colheitas e do gado. As consequências para a segurança alimentar das populações locais serão muito graves, uma vez que os preços dos alimentos começaram imediatamente a subir".
Doolan acrescentou que "mais de 75% da população afectada depende da agricultura. A prioridade da FAO é assegurar a manutenção do gado que sobreviveu".
A FAO pediu aos doadores internacionais US$ 5,7 milhões para medidas imediatas que assegurem a sobrevivência dos animais uma vez que o gado tem uma enorme importância na economia local, não só pelo seu papel como alimento como também porque muitas vezes representam as economias de famílias inteiras.
Até ao momento, a FAO reuniu US$ 1,6 milhão para as necessidades imediatas e em antecipação à próxima campanha, de forma a beneficiar 25 mil agricultores com sementes, ferramentas e fertilizantes.
Fonte: Rádio das Nações Unidas
.Segundo a FAO, 13,8 milhões de pessoas terão ficado directamente afectadas por esta catástrofe e a contagem ainda não acabou.
Culturas em risco
A devastação provocada pelas cheias no norte e centro do país poderá ter consequências maiores à medida que as enchentes atingirem o sul do país.
Em consequência, estão perdidas todas as culturas em várias regiões afectadas e milhares de animais morreram.
Cerca de 700 mil hectares de terrenos cultivados estão agora submersos ou destruídos. Os animais que sobreviveram não têm o que comer.
Está em risco a próxima colheita de trigo, prevista para o Outono, naquela que é considerada a mais produtiva região do país.
Prioridade ao gado
O responsável pelos programas da FAO no Paquistão, David Doolan, declarou que "as primeiras estimativas apontam para a perda das colheitas e do gado. As consequências para a segurança alimentar das populações locais serão muito graves, uma vez que os preços dos alimentos começaram imediatamente a subir".
Doolan acrescentou que "mais de 75% da população afectada depende da agricultura. A prioridade da FAO é assegurar a manutenção do gado que sobreviveu".
A FAO pediu aos doadores internacionais US$ 5,7 milhões para medidas imediatas que assegurem a sobrevivência dos animais uma vez que o gado tem uma enorme importância na economia local, não só pelo seu papel como alimento como também porque muitas vezes representam as economias de famílias inteiras.
Até ao momento, a FAO reuniu US$ 1,6 milhão para as necessidades imediatas e em antecipação à próxima campanha, de forma a beneficiar 25 mil agricultores com sementes, ferramentas e fertilizantes.
Fonte: Rádio das Nações Unidas
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Águas começam a baixar depois das cheias no Paquistão13h26m - 2010 - 08 - 12As águas das inundações começaram hoje, quinta-feira, a recuar no Paquistão, depois de terem obrigado milhões de pessoas a deixarem as suas aldeias devastadas. A ONU lançou ontem, quarta-feira, um apelo de fundos no valor de 460 milhões de dólares para ajuda ao país. . Embora os alertas de cheias continuem em vigor até amanhã, sexta-feira, em algumas regiões do Sind (sul) e do Pendjab (centro), os meteorologistas prevêem a partir de agora chuvas mais dispersas."O nível das águas está a baixar nos rios de Sind e de Swat (noroeste)", sublinhou o chefe dos serviços meteorológicos paquistaneses, Arif Mehmood. . "O nível da água também está a baixar no rio de Chenab, no Pendjab. Mas deve aumentar na zona de Taunsa, embora sem atingir um nível perigoso", adiantou. . Segundo o governo, cerca de 14 milhões de pessoas foram afectadas pelas piores inundações nos últimos 80 anos. . "Calculamos que pelo menos dois milhões precisam de abrigo, o que já foi dado a um quarto dessas pessoas", declarou Maurizio Giuliano, porta-voz do gabinete de coordenação da ONU para os assuntos humanitários (OCHA). "A distribuição de tendas já começou no Penjab e está a ser preparada no Sind", disse ainda. . A ONU calcula o número de mortos em 1600 e o governo paquistanês já confirmou 1243 mortes. . . Inundações deixam quase 14 milhões desabrigados no Paquistão - 09/08/2010 21h40 UOL . . . . MundoONU prepara plano de ajuda ao PaquistãoAs Nações Unidas vão reunir-se de emergência para lançar um plano de ajuda internacional ao Paquistão. O Governo paquistanês admite que não tem recursos nem capacidade para ajudar três milhões de pessoas desalojadas pelas inundações e alcançar os locais isolados há mais de uma semana.RTP - 2010-08-03 20:33:42.. |
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