Um grupo de ciganos romenos partiu esta manhã do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris
(Gonzalo Fuentes/Reuters)
O ministério do Interior francês tinha anunciado o repatriamento de 93 pessoas, mas segundo a AFP apenas embarcaram 9 em Paris e 61 em Lyon. O Presidente romeno, Traian Basescu, pediu que seja criado um programa europeu para a integração dos cidadãos ciganos.
“É muito duro em França, há pressões a toda a hora, da polícia, da autarquia”, disse à AFP um dos repatriados, Gabriel, de 37 anos, que vivia em Grenoble e chegou a Bucareste com a mulher e duas filhas. Muitos repatriados receberam 300 euros do Governo francês, mais 100 por cada criança. Amanhã são esperados mais 132 repatriados em Bucareste e Timiosara, Oeste da Roménia.
O Governo de Sarkozy garantiu que foram avaliadas as circunstâncias em que estas pessoas se encontravam em França, depois de a Comissão Europeia ter apelado ao respeito pelas regras de liberdade de circulação na União Europeia. Depois do Presidente romeno, também o ministro do Interior francês, Brice Hortefeux, pediu à Comissão para “mobilizar esforços para promover programas de reinserção duradouros e integração efectiva da comunidade roma”.
As pessoas que hoje foram repatriadas são as primeiras de cerca de 700 que deverão regressar à Roménia até ao final do mês, após o desmantelamento de 51 acampamentos de ciganos em França, em Julho. Ao longo dos próximos três meses, o objectivo é acabar com 300 destes campos.
O Governo francês diz que as repatriações servem para retirar a população cigana de condições “deploráveis”, mas o que espera estas pessoas em Bucareste está longe de ser uma boa condição de vida. “Na Roménia trabalhamos 30 dias, 12 a 15 horas por dia para ganhar 150 euros por mês”, disse à Reuters um dos repatriados. Por isso, alguns pensam voltar a França, como é o caso de Rodica Novakovich, 38 anos, que contou à Reuters: “Não tenho nada na Roménia. Não tenho casa ou um emprego à minha espera. O que é que vou fazer?”
.“É muito duro em França, há pressões a toda a hora, da polícia, da autarquia”, disse à AFP um dos repatriados, Gabriel, de 37 anos, que vivia em Grenoble e chegou a Bucareste com a mulher e duas filhas. Muitos repatriados receberam 300 euros do Governo francês, mais 100 por cada criança. Amanhã são esperados mais 132 repatriados em Bucareste e Timiosara, Oeste da Roménia.
O Governo de Sarkozy garantiu que foram avaliadas as circunstâncias em que estas pessoas se encontravam em França, depois de a Comissão Europeia ter apelado ao respeito pelas regras de liberdade de circulação na União Europeia. Depois do Presidente romeno, também o ministro do Interior francês, Brice Hortefeux, pediu à Comissão para “mobilizar esforços para promover programas de reinserção duradouros e integração efectiva da comunidade roma”.
As pessoas que hoje foram repatriadas são as primeiras de cerca de 700 que deverão regressar à Roménia até ao final do mês, após o desmantelamento de 51 acampamentos de ciganos em França, em Julho. Ao longo dos próximos três meses, o objectivo é acabar com 300 destes campos.
O Governo francês diz que as repatriações servem para retirar a população cigana de condições “deploráveis”, mas o que espera estas pessoas em Bucareste está longe de ser uma boa condição de vida. “Na Roménia trabalhamos 30 dias, 12 a 15 horas por dia para ganhar 150 euros por mês”, disse à Reuters um dos repatriados. Por isso, alguns pensam voltar a França, como é o caso de Rodica Novakovich, 38 anos, que contou à Reuters: “Não tenho nada na Roménia. Não tenho casa ou um emprego à minha espera. O que é que vou fazer?”
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