A revolta iraniana |
19-Jun-2009 | |
O Irão vive o maior momento de agitação desde a revolução islâmica de 1979. Com milhões de pessoas nas ruas contestando o resultado das eleições presidenciais, supostamente ganhas pelo actual presidente Ahmadinejad, os protestos já dividiram o regime e os resultados são imprevisíveis. Neste dossier, coordenado por Luis Leiria, o Esquerda.net procura analisar e contextualizar a revolta. Dossier em constante actualização. A abrir, Lee Sustar, do Socialist Worker, analisa a dinâmica dos protestos populares e da repressão no artigo O Irão em ebulição. O famoso jornalista Robert Fisk mostra que apesar da intimidação, a vontade de derrubar Ahmadinejad continua forte, seis dias depois: Choram-se os mortos do Irão - mas a luta continua. Um Quem é quem na política iraniana oferece um pequeno guia para compreender melhor os actuais acontecimentos. Trinta anos depois da Revolução islâmica, o país reduziu as disparidades entre cidades e campos, mas mantém enormes contradições. É o que mostra o artigo Irão: As desigualdades fragilizam a República islâmica. Entretanto, o governo apertou a censura na Internet com a ajuda de empresas europeias: Siemens e Nokia ajudam Irão a censurar a Internet. Evocamos em seguida o debate mais aceso da campanha eleitoral e apresentamos um resumo do programa de Moussavi.
. in Esquerda net - 2009.06.25 . . |
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