Em contraste, o PS (Partido Socialista), no governo, perdeu cinco cadeiras no Parlamento Europeu, reduzindo sua bancada de 12 para sete. Com oito eurodeputados (um a mais que em 2004), o direitista CDS passou a ter a maior fatia da representação portuguesa, que se reduziu de 24 para 22 cadeiras.
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O Bloco de Esquerda teve um resultado tremendamente positivo nas eleições de domingo. Ganhou três deputados, aumentando seu voto de 167 mil em 2004 para 382 mil e da taxa de votação de 4,92% para 10,73%. O BE ficou com a terceira maior votação atrás do PSD (31,68%) e PS (26,58%).
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Por sua vez, a CDU (Partido Comunista Português e Partido Ecológico Os Verdes) aumentou sua otação de 9,09% para 10,66% e os eleitores de quase 309 mil para acima de 379 mil, portanto um aumento de 70 mil eleitores. O PCP confirmou sua base nas regiões a sul do Rio Tejo e aumentou a taxa de votação e de eleitores em todos as regiões eleitorais.
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Houve uma torcida entre os militantes das duas siglas de esquerda para ver qual seria a mais votada. O BE chegou à frente por pouco mais de 2 mil votos. Ilda Figueiredo, cabeça-de-lista do PCP, destacou "o maior resultado dos últimos quinze anos". E comentou que "ficamos satisfeitos se os eurodeputados do BE estiverem de acordo com as nossas propostas."
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Mais uma vez, a abstenção foi altíssima: 62,95%. Os votos brancos e nulos representaram mais 6,53%.
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Da redação, com agências
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in Vermelho - 8 DE JUNHO DE 2009 - 21h14
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