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O ministro das Finanças acaba de reconhecer a situação negra da economia portuguesa . No seu discurso de 15 de Maio prevê uma queda do PIB de -3,4% em 2009, uma taxa de desemprego de 8,8%, uma queda do investimento de 12%, uma queda das exportações de 14%. Para não reconhecer que há deflação (o que introduz um risco sistémico), o ministro ridiculamente previu uma inflação de 0,1% em 2009.
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Nada disto é novidade. Muitos observadores isentos já haviam feito tais previsões há mais de um ano. A novidade está mais naquilo que o ministro não disse do que naquilo que disse.
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O ministro Teixeira dos Santos não disse, por exemplo, que:
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1) A destruição do Sector Empresarial do Estado, efectuada pelo PS e PPD, deixou Portugal indefeso face à crise;
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2) A perda de soberania monetária, com a adesão ao Euro, deixa Portugal inerme, de pés e mãos atados;
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3. A situação negra por ele descrita não o levou à conclusão lógica de cancelar o programa de investimentos ruinosos promovidos por este governo (novo aeroporto, TGV, terceira ponte sobre o Tejo, super-Hospital de Todos os Santos em Lisboa);
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4) A necessidade imperiosa de aumentar o Rendimento Disponível do povo português, modificando drasticamente a repartição do Rendimento Nacional em favor dos trabalhadores;
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5) A necessidade imperiosa de reduzir a enorme factura petrolífera do país.
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Em resumo: trata-se de um discurso pífio em que o ministro apenas reconhece o óbvio, sem tirar as devidas consequências do quadro negro que apresenta. O autismo deste governo será sem dúvida um factor de agravamento da crise. Se Portugal fosse uma aldeia deveríamos tocar os sinos a rebate.
.O ministro das Finanças acaba de reconhecer a situação negra da economia portuguesa . No seu discurso de 15 de Maio prevê uma queda do PIB de -3,4% em 2009, uma taxa de desemprego de 8,8%, uma queda do investimento de 12%, uma queda das exportações de 14%. Para não reconhecer que há deflação (o que introduz um risco sistémico), o ministro ridiculamente previu uma inflação de 0,1% em 2009.
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Nada disto é novidade. Muitos observadores isentos já haviam feito tais previsões há mais de um ano. A novidade está mais naquilo que o ministro não disse do que naquilo que disse.
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O ministro Teixeira dos Santos não disse, por exemplo, que:
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1) A destruição do Sector Empresarial do Estado, efectuada pelo PS e PPD, deixou Portugal indefeso face à crise;
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2) A perda de soberania monetária, com a adesão ao Euro, deixa Portugal inerme, de pés e mãos atados;
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3. A situação negra por ele descrita não o levou à conclusão lógica de cancelar o programa de investimentos ruinosos promovidos por este governo (novo aeroporto, TGV, terceira ponte sobre o Tejo, super-Hospital de Todos os Santos em Lisboa);
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4) A necessidade imperiosa de aumentar o Rendimento Disponível do povo português, modificando drasticamente a repartição do Rendimento Nacional em favor dos trabalhadores;
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5) A necessidade imperiosa de reduzir a enorme factura petrolífera do país.
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Em resumo: trata-se de um discurso pífio em que o ministro apenas reconhece o óbvio, sem tirar as devidas consequências do quadro negro que apresenta. O autismo deste governo será sem dúvida um factor de agravamento da crise. Se Portugal fosse uma aldeia deveríamos tocar os sinos a rebate.
in Resistir.info
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