Dicionário Político da Madeira do Jardim
Por isso, o Fura Bardos, sempre atento a estas novas realidades, irá proporcionar as necessárias explicações quanto às novas terminologias e construções gramaticais que caracterizam o “jardino-madeirês”.
E, embora se trate de uma complexa e árdua tarefa, contamos com a ajuda dos leitores para estabelecermos o primeiro dicionário de tão importante língua.
Desde há algum tempo que o “Furabardos” vinha reconhecendo que o seu Glossário estava a ficar totalmente ultrapassado pelo dilúvio de palavrões muito especiais que são cada vez mais utilizados pelos senhores do PSD. Mas, desta vez, o “Diário de Notícias” de 15/12/006 veio dar-nos uma ajuda e, por isso, neste caso, limitou-nos a transcrever o trabalho alheio:
“O líder da bancada “laranja”, Jaime Ramos”, dedicou quase todo o seu discurso ao PS. Poucos termos ficaram por dizer na hora do ataque. Assim, os socialistas são: traidores; hipócritas; demagogos; derrotados; desesperados; incapazes; incompetentes; despesistas; colonialistas; fala-barato; cambada de aldrabões mentirosos; irresponsáveis; sedentos de poder; reféns de um sentimento de ódio e de fúria vingativa; inimigos da Madeira; minoria ávida de poder; gente medíocre, sem vergonha, sem escrúpulos, sem ética, sem princípios, sem regras, sem nível e sem educação; “judas”; “herdeiros legítimos do legado de todos os Miguéis de Vasconcelos; grupo de lavadeiras de roupa suja; bilhardeiras; “só sabem dizer mal de tudo e nem a roupa são capazes de lavar me condições higiénicas”; protagonizam comportamentos indignos; exímios em branquear responsabilidades; fabricantes de ilusões; bando de agachados; e sopeiros do poder central. O Governo de José Sócrates foi classificado de “cópia deficiente dos governos de Vasco Gonçalves”, enquanto o governo açoriano de Carlos César faz “uma gestão própria do terceiro mundo, incapaz de dar um salto qualitativo e não devolve a economia”.
O GOSTO PELO NOME DAS COISAS
Dar nome às coisas de que não se gosta como forma de exorcismo, constituiu um comportamento ancestral e generalizado.
Como exemplar exemplo desta tendência, escolheu-se um artigo do “Jornal da Madeira” do passado dia dezanove de Junho, de onde retirámos as seguintes qualificações:
1) Para a oposição Regional - “Bloco comuno-socialista”; Incultos; Sem educação; Sem escrúpulos; Rafeiros, Complexados; Desprovidos dos mínimos conhecimentos científicos (sic); Malandros; Quinta-coluna, etc.
2) Para os jornalistas - Agentes do Regime; Patetas; Vergonhosos; Mentirosos; Agressores; Incultos; Matilha; Ao serviço de interesses sinistros;
3) Para os políticos nacionais - Esclerosados; Fraquíssimos de qualidade, etc.
Ora, numa simples página de jornal, quem é que consegue meter tantos adjectivos?
Bond, James: (vd. DN, 18/12/05) – o último desdobramento de personalidade conhecido do super-ego de Sua Excelência
Cavaco Silva: Um caso notável de ubiquidade, sendo-lhe sucessivamente atribuível o estatuto de melhor governante ou o de…. A seu respeito foi também referido “Eu durante dez anos engoli em seco muita falta de educação.” (Alberto João Jardim em entrevista ao “Jornal da Madeira” de 20/04/98)
Chineses: “…não os quero cá…”
D’arrasar: Embora pareça o nome de algum grupo de música pop, trata-se do anúncio de uma campanha política com objectivos pouco concretos.
“Joãozinho Andante” ou “Janeca Caminhante”: Frequentador assíduo de festas públicas. É acusado de ter rasteirado o Presidente do Governo Regional numa festa do Chão da Lagoa, causando-lhe a fractura de uma braço. É também acusado de estar por detrás de algumas declarações do mesmo Presidente.
Cavernículas Políticos: Os representantes dos partidos da oposição. (“Jornal da Madeira” de 25/03/06)
Cubano: Aquele que não tem a Madeira no coração.
Cubanos: (versão JM, 27/12/05) – “os maquinadores das estafadas campanhas contra a Madeira” insinuam “que seriam cubanos os cá residentes, mas não nascidos na Região”, quando, segundo esta versão (27/12/05), apenas se aplica “a designação de cubanos a uns tipos esquerdóides que pretenderam então (durante o “comuno-gonçalvismo”) vir de Lisboa para cá dar “ordens””, mas, mais adiante, trata-se de “qualificar uns tipos, que, em Lisboa, por razões político-ideológicas, continuam a atentar contra os Direitos legítimos de Todo o Povo Madeirense”.
Cuecas: depois da fulgurante aparição nas páginas do “Tal & Qual” no Entrudo de 1997, desfilando com este tipo de lingerie, o tema tornou-se recorrente, como, por exemplo: “cuecas e meias é a minha mãe que oferece” (declarações para o livro “O Homem”, pág. 31). Ou “eu sei estar em qualquer lado de cuecas” (idem, pág. 37). Ou ainda “pareceu-lhes muito mal que tivesse saído uma fotografia minha eu cuecas. O que eles não percebem é que se pode ter mais categoria de cuecas do que outros de smoking” (id., pág. 37).
Delfim: (palavra a ser utilizada, preferencialmente, no plural) Personagens típicas da “Madeira Nova”, mas cuja existência foi prolongada para a vigência da “Madeira Contemporânea”, supondo-se que ainda perdurarão na “Madeira Futurista”.
Eles: vd. Sectores Hostis
Empreiteiro Pseudo-Ambientalista – Gil Canha. (vd. Nomes).
Estado Policial – a actual situação do País, sempre que o Dr. Alberto João Jardim é forçado a refugiar-se na “imunidade” para escapar a alguma diligência jurídica.
Falso Padre: o líder regional do PCP. (vd. Nomes)
Folha Semanal da Maçonaria (“Jornal da Madeira”, 06/02/06) – o semanário “Tribuna da Madeira
Gente que não tem qualquer educação: Os representante dos partidos da oposição. (“Jornal da Madeira”, 25/03/06)
Gente que não tem qualquer preparação cultural: Os mesmos representantes dos partidos da oposição. (“Jornal da Madeira”, 25/03/06)
Gente que não entende minimamente o que é uma Democracia Civilizada: Os mesmos oposicionistas. Será que existem democracias que não sejam civilizadas? (“Jornal da Madeira”, 25/03/06)
Inexistente: O “Presidente da Comissão Política Regional do PSD- Madeira”, tem como hábito classificar como inexistente tudo o que lhe desagrada. Como exemplo, vide, “Comunicado” (“Jornal da Madeira, 25/03/06), em que, decreta que o Sindicato dos Jornalistas “para nós é inócuo, indiferente, inexistente”, apesar de ser a enésima vez em que, repetidamente, se dirige directamente a um organismo cuja a inexistência já declarou há muito tempo atrás.
Jornalistas: Vide, “…filhos da p…”
“lógica aristotélica”: (“Jornal da Madeira”, 05/04/06) “Se alguém perceber alguma coisa da lógica aristotélica, sabe que as forças do 24 de Abril aqui na Madeira são comunistas e socialistas...” Pobre Aristóteles!!!
Isto: a República Portuguesa.
Madeira Contemporânea: Período histórico iniciado há cerca de um ano, por via da inauguração de uma das múltiplas (e, até à data, inúteis) obras das Sociedades de Desenvolvimento.
Madeira Nova: Período histórico iniciado com a governação de Alberto João Jardim e que terminou algures numa inauguração antes das eleições para a Assembleia regional de 2004.
Madeira Velha: Período da História da Madeira que se iniciou com o povoamento e terminou com a entrada de Alberto João Jardim para a presidência do Governo Regional.
Machadinho: Termo que designa algo dificilmente definível.
Mátria: (versão JM, 27/12/05) – a Madeira.
Mongóis: Supõe-se que seja um insulto dirigido aso “bárbaros da pseudo esquerda.” (“Jornal da Madeira”, 27/03/06)
Mota Amaral (“Jornal da Madeira”, 12/02/06) – “Fantasia e delírio”, mas, o visado “já sabe o quão indignado estou com ele”. Como parceiro do mesmo partido, Mota Amaral, por enquanto, ainda goza do privilégio de ser designado pelo seu próprio nome, ao invés do que sucede com todos os que são qualificados como “eles”. Mas, verdadeiramente, o único exemplar, à face da terra, que, para além do Chefe, não sofre de “fantasias”, “delírios”, “frustrações”, “tendências a fazer catarse à custa da minha pessoa”, “razões psiquiátricas”, etc., etc., etc. é… vd. “Machadinho”.
“Não os quero cá”:Expressão aplicável a chineses, indianos, ingleses, “cubanos”, Marques Mendes, …
Noivas: segundo as declarações oficiais o Presidente do Governo Regional tem três namoradas caras, mas uma é mais gastadora do que as outras. A este respeito utilizou-se a seguinte opinião: “… o Jornal da Madeira vai receber como subsídio, em 2006, mais de três milhões de euros… . Como AJJ já uma vez se referiu a este jornal como uma das suas “noivas caras”, o mínimo que se pode dizer é que se trata de pornografia” (José Leite Pereira, “Jornal de Notícias”, 16/12/05).
Nomes: a “regra nº 1” do discurso jardinista consiste em que os adversários nunca sejam designados pelo próprio nome, pois, segundo uma ancestral e primitiva crença, o acto de nomear teria directa correspondência com o acto de criar (“Livro do Génesis”, ??-??) e, por isso, segundo esta regra, ao adversário só se devem atribuir as designações mais variadas.
Rapaz (“Jornal da Madeira”, 12/02/06) – forma de “identificar”(?) um jornalista do “Diário de Notícias” (vd. Nomes).
Religião Oficial do Estado: o “socialismo” (p. ex., JM, 13/12/05).
Semanário de Paço d’Arcos (Jornal da Madeira, 10/01/06) ou Folha de Paço d’Arcos (Jornal da Madeira, 17/01/06) – o semanário “Expresso”. O Director deste e de outros órgãos de Comunicação Social deve ser sempre designado como “o desconhecido director”. (vd. Nomes).
“Sociologicamente rafeiro”:(“Jornal da Madeira”, 04/04/06) a oposição.
Sr. Silva: designação adoptada para Aníbal Cavaco Silva, no período que mediou entra a sua saída de Primeiro-ministro e a sua candidatura à Presidência da República. Vide, por exemplo: "O comportamento do Sr. Silva é causa de expulsão do Partido..."
“Panfleto dos blandys”: (“Jornal da Madeira”, 04/04/06) mais uma designação para o “Diário de Notícias” local (vidé nomes). De notar que “os Blandys” foram “despromovidos” (vidé, por exemplo, comunicado de 23/12/05), deixando de ter direito à utilização de letra maiúscula no princípio do nome.
Piroso – para quem já não se recorde, trata-se de um sinónimo da palavra kitsch, actualmente mais em voga, sendo certo que ambos os termos são igualmente “pirosos” ou “kitsch”. Em ocasiões de falta de imaginação, é usada a torto e a direito, como no “comunicado do Secretariado Regional da Madeira do PSD” (“Jornal da Madeira”, 14/02/06), onde, em poucas frases, surge duas vezes.
Pré-Guerra Civil (p. ex., “comunicado do Secretariado Regional da Madeira do PSD”, in “Jornal da Madeira”, 11/02/06) – expressão apocalíptica, que é utilizada sempre que alguma coisa não está a agradar ao PSD.
Povo Superior: Designação destinada aos crentes na “Madeira Nova”.
Quatro Aparelhos Infiltrados, Os – Educação, Justiça, Comunicação Social e Polícias, em Portugal Continental “estão infiltrados pelos inimigos da democracia” (p. ex. “Jornal da Madeira”, 10/02/06).
Quinta Vigia – nome com que foi rebaptizada a “Quinta das Angústias” quando passou a residência oficial do Presidente do Governo Regional.
Quisto (“Diário de Notícias”, 02/06/03) – o Ministro da República.
“O conhecido Juíz Neto”: (“Jornal da Madeira”, 04/04/06) o Desembargador do Tribunal da Relação de Évora, Dr. Ferreira Neto. Segundo o texto em causa: “ A burguesia local ainda não se apercebeu das graves consequências para a Madeira que poderão resultar...” do facto da “revista-panfleto da referida folha (“Diário de Notícias”) ter trazido na capa uma fotografia do conhecido Juíz Neto.”
“O Homem”:Livro em honra do Presidente do Governo Regional editado por uma aspirante a lugares públicos.
Órgão da Casa Blandy :(comunicado governativo de 23/12/05) – não se trata de nenhum instrumento musical, nem de nenhuma víscera, mas apenas da edição local do “Diário de Notícias” que, aliás, costuma ser designado pelos mais variados epítetos. (vd. Nomes)
O Vaso da Noite – o actual líder regional do PS. (vd. Nomes)
Por isso, o Fura Bardos, sempre atento a estas novas realidades, irá proporcionar as necessárias explicações quanto às novas terminologias e construções gramaticais que caracterizam o “jardino-madeirês”.
E, embora se trate de uma complexa e árdua tarefa, contamos com a ajuda dos leitores para estabelecermos o primeiro dicionário de tão importante língua.
Desde há algum tempo que o “Furabardos” vinha reconhecendo que o seu Glossário estava a ficar totalmente ultrapassado pelo dilúvio de palavrões muito especiais que são cada vez mais utilizados pelos senhores do PSD. Mas, desta vez, o “Diário de Notícias” de 15/12/006 veio dar-nos uma ajuda e, por isso, neste caso, limitou-nos a transcrever o trabalho alheio:
“O líder da bancada “laranja”, Jaime Ramos”, dedicou quase todo o seu discurso ao PS. Poucos termos ficaram por dizer na hora do ataque. Assim, os socialistas são: traidores; hipócritas; demagogos; derrotados; desesperados; incapazes; incompetentes; despesistas; colonialistas; fala-barato; cambada de aldrabões mentirosos; irresponsáveis; sedentos de poder; reféns de um sentimento de ódio e de fúria vingativa; inimigos da Madeira; minoria ávida de poder; gente medíocre, sem vergonha, sem escrúpulos, sem ética, sem princípios, sem regras, sem nível e sem educação; “judas”; “herdeiros legítimos do legado de todos os Miguéis de Vasconcelos; grupo de lavadeiras de roupa suja; bilhardeiras; “só sabem dizer mal de tudo e nem a roupa são capazes de lavar me condições higiénicas”; protagonizam comportamentos indignos; exímios em branquear responsabilidades; fabricantes de ilusões; bando de agachados; e sopeiros do poder central. O Governo de José Sócrates foi classificado de “cópia deficiente dos governos de Vasco Gonçalves”, enquanto o governo açoriano de Carlos César faz “uma gestão própria do terceiro mundo, incapaz de dar um salto qualitativo e não devolve a economia”.
O GOSTO PELO NOME DAS COISAS
Dar nome às coisas de que não se gosta como forma de exorcismo, constituiu um comportamento ancestral e generalizado.
Como exemplar exemplo desta tendência, escolheu-se um artigo do “Jornal da Madeira” do passado dia dezanove de Junho, de onde retirámos as seguintes qualificações:
1) Para a oposição Regional - “Bloco comuno-socialista”; Incultos; Sem educação; Sem escrúpulos; Rafeiros, Complexados; Desprovidos dos mínimos conhecimentos científicos (sic); Malandros; Quinta-coluna, etc.
2) Para os jornalistas - Agentes do Regime; Patetas; Vergonhosos; Mentirosos; Agressores; Incultos; Matilha; Ao serviço de interesses sinistros;
3) Para os políticos nacionais - Esclerosados; Fraquíssimos de qualidade, etc.
Ora, numa simples página de jornal, quem é que consegue meter tantos adjectivos?
Bond, James: (vd. DN, 18/12/05) – o último desdobramento de personalidade conhecido do super-ego de Sua Excelência
Cavaco Silva: Um caso notável de ubiquidade, sendo-lhe sucessivamente atribuível o estatuto de melhor governante ou o de…. A seu respeito foi também referido “Eu durante dez anos engoli em seco muita falta de educação.” (Alberto João Jardim em entrevista ao “Jornal da Madeira” de 20/04/98)
Chineses: “…não os quero cá…”
D’arrasar: Embora pareça o nome de algum grupo de música pop, trata-se do anúncio de uma campanha política com objectivos pouco concretos.
“Joãozinho Andante” ou “Janeca Caminhante”: Frequentador assíduo de festas públicas. É acusado de ter rasteirado o Presidente do Governo Regional numa festa do Chão da Lagoa, causando-lhe a fractura de uma braço. É também acusado de estar por detrás de algumas declarações do mesmo Presidente.
Cavernículas Políticos: Os representantes dos partidos da oposição. (“Jornal da Madeira” de 25/03/06)
Cubano: Aquele que não tem a Madeira no coração.
Cubanos: (versão JM, 27/12/05) – “os maquinadores das estafadas campanhas contra a Madeira” insinuam “que seriam cubanos os cá residentes, mas não nascidos na Região”, quando, segundo esta versão (27/12/05), apenas se aplica “a designação de cubanos a uns tipos esquerdóides que pretenderam então (durante o “comuno-gonçalvismo”) vir de Lisboa para cá dar “ordens””, mas, mais adiante, trata-se de “qualificar uns tipos, que, em Lisboa, por razões político-ideológicas, continuam a atentar contra os Direitos legítimos de Todo o Povo Madeirense”.
Cuecas: depois da fulgurante aparição nas páginas do “Tal & Qual” no Entrudo de 1997, desfilando com este tipo de lingerie, o tema tornou-se recorrente, como, por exemplo: “cuecas e meias é a minha mãe que oferece” (declarações para o livro “O Homem”, pág. 31). Ou “eu sei estar em qualquer lado de cuecas” (idem, pág. 37). Ou ainda “pareceu-lhes muito mal que tivesse saído uma fotografia minha eu cuecas. O que eles não percebem é que se pode ter mais categoria de cuecas do que outros de smoking” (id., pág. 37).
Delfim: (palavra a ser utilizada, preferencialmente, no plural) Personagens típicas da “Madeira Nova”, mas cuja existência foi prolongada para a vigência da “Madeira Contemporânea”, supondo-se que ainda perdurarão na “Madeira Futurista”.
Eles: vd. Sectores Hostis
Empreiteiro Pseudo-Ambientalista – Gil Canha. (vd. Nomes).
Estado Policial – a actual situação do País, sempre que o Dr. Alberto João Jardim é forçado a refugiar-se na “imunidade” para escapar a alguma diligência jurídica.
Falso Padre: o líder regional do PCP. (vd. Nomes)
Folha Semanal da Maçonaria (“Jornal da Madeira”, 06/02/06) – o semanário “Tribuna da Madeira
Gente que não tem qualquer educação: Os representante dos partidos da oposição. (“Jornal da Madeira”, 25/03/06)
Gente que não tem qualquer preparação cultural: Os mesmos representantes dos partidos da oposição. (“Jornal da Madeira”, 25/03/06)
Gente que não entende minimamente o que é uma Democracia Civilizada: Os mesmos oposicionistas. Será que existem democracias que não sejam civilizadas? (“Jornal da Madeira”, 25/03/06)
Inexistente: O “Presidente da Comissão Política Regional do PSD- Madeira”, tem como hábito classificar como inexistente tudo o que lhe desagrada. Como exemplo, vide, “Comunicado” (“Jornal da Madeira, 25/03/06), em que, decreta que o Sindicato dos Jornalistas “para nós é inócuo, indiferente, inexistente”, apesar de ser a enésima vez em que, repetidamente, se dirige directamente a um organismo cuja a inexistência já declarou há muito tempo atrás.
Jornalistas: Vide, “…filhos da p…”
“lógica aristotélica”: (“Jornal da Madeira”, 05/04/06) “Se alguém perceber alguma coisa da lógica aristotélica, sabe que as forças do 24 de Abril aqui na Madeira são comunistas e socialistas...” Pobre Aristóteles!!!
Isto: a República Portuguesa.
Madeira Contemporânea: Período histórico iniciado há cerca de um ano, por via da inauguração de uma das múltiplas (e, até à data, inúteis) obras das Sociedades de Desenvolvimento.
Madeira Nova: Período histórico iniciado com a governação de Alberto João Jardim e que terminou algures numa inauguração antes das eleições para a Assembleia regional de 2004.
Madeira Velha: Período da História da Madeira que se iniciou com o povoamento e terminou com a entrada de Alberto João Jardim para a presidência do Governo Regional.
Machadinho: Termo que designa algo dificilmente definível.
Mátria: (versão JM, 27/12/05) – a Madeira.
Mongóis: Supõe-se que seja um insulto dirigido aso “bárbaros da pseudo esquerda.” (“Jornal da Madeira”, 27/03/06)
Mota Amaral (“Jornal da Madeira”, 12/02/06) – “Fantasia e delírio”, mas, o visado “já sabe o quão indignado estou com ele”. Como parceiro do mesmo partido, Mota Amaral, por enquanto, ainda goza do privilégio de ser designado pelo seu próprio nome, ao invés do que sucede com todos os que são qualificados como “eles”. Mas, verdadeiramente, o único exemplar, à face da terra, que, para além do Chefe, não sofre de “fantasias”, “delírios”, “frustrações”, “tendências a fazer catarse à custa da minha pessoa”, “razões psiquiátricas”, etc., etc., etc. é… vd. “Machadinho”.
“Não os quero cá”:Expressão aplicável a chineses, indianos, ingleses, “cubanos”, Marques Mendes, …
Noivas: segundo as declarações oficiais o Presidente do Governo Regional tem três namoradas caras, mas uma é mais gastadora do que as outras. A este respeito utilizou-se a seguinte opinião: “… o Jornal da Madeira vai receber como subsídio, em 2006, mais de três milhões de euros… . Como AJJ já uma vez se referiu a este jornal como uma das suas “noivas caras”, o mínimo que se pode dizer é que se trata de pornografia” (José Leite Pereira, “Jornal de Notícias”, 16/12/05).
Nomes: a “regra nº 1” do discurso jardinista consiste em que os adversários nunca sejam designados pelo próprio nome, pois, segundo uma ancestral e primitiva crença, o acto de nomear teria directa correspondência com o acto de criar (“Livro do Génesis”, ??-??) e, por isso, segundo esta regra, ao adversário só se devem atribuir as designações mais variadas.
Rapaz (“Jornal da Madeira”, 12/02/06) – forma de “identificar”(?) um jornalista do “Diário de Notícias” (vd. Nomes).
Religião Oficial do Estado: o “socialismo” (p. ex., JM, 13/12/05).
Semanário de Paço d’Arcos (Jornal da Madeira, 10/01/06) ou Folha de Paço d’Arcos (Jornal da Madeira, 17/01/06) – o semanário “Expresso”. O Director deste e de outros órgãos de Comunicação Social deve ser sempre designado como “o desconhecido director”. (vd. Nomes).
“Sociologicamente rafeiro”:(“Jornal da Madeira”, 04/04/06) a oposição.
Sr. Silva: designação adoptada para Aníbal Cavaco Silva, no período que mediou entra a sua saída de Primeiro-ministro e a sua candidatura à Presidência da República. Vide, por exemplo: "O comportamento do Sr. Silva é causa de expulsão do Partido..."
“Panfleto dos blandys”: (“Jornal da Madeira”, 04/04/06) mais uma designação para o “Diário de Notícias” local (vidé nomes). De notar que “os Blandys” foram “despromovidos” (vidé, por exemplo, comunicado de 23/12/05), deixando de ter direito à utilização de letra maiúscula no princípio do nome.
Piroso – para quem já não se recorde, trata-se de um sinónimo da palavra kitsch, actualmente mais em voga, sendo certo que ambos os termos são igualmente “pirosos” ou “kitsch”. Em ocasiões de falta de imaginação, é usada a torto e a direito, como no “comunicado do Secretariado Regional da Madeira do PSD” (“Jornal da Madeira”, 14/02/06), onde, em poucas frases, surge duas vezes.
Pré-Guerra Civil (p. ex., “comunicado do Secretariado Regional da Madeira do PSD”, in “Jornal da Madeira”, 11/02/06) – expressão apocalíptica, que é utilizada sempre que alguma coisa não está a agradar ao PSD.
Povo Superior: Designação destinada aos crentes na “Madeira Nova”.
Quatro Aparelhos Infiltrados, Os – Educação, Justiça, Comunicação Social e Polícias, em Portugal Continental “estão infiltrados pelos inimigos da democracia” (p. ex. “Jornal da Madeira”, 10/02/06).
Quinta Vigia – nome com que foi rebaptizada a “Quinta das Angústias” quando passou a residência oficial do Presidente do Governo Regional.
Quisto (“Diário de Notícias”, 02/06/03) – o Ministro da República.
“O conhecido Juíz Neto”: (“Jornal da Madeira”, 04/04/06) o Desembargador do Tribunal da Relação de Évora, Dr. Ferreira Neto. Segundo o texto em causa: “ A burguesia local ainda não se apercebeu das graves consequências para a Madeira que poderão resultar...” do facto da “revista-panfleto da referida folha (“Diário de Notícias”) ter trazido na capa uma fotografia do conhecido Juíz Neto.”
“O Homem”:Livro em honra do Presidente do Governo Regional editado por uma aspirante a lugares públicos.
Órgão da Casa Blandy :(comunicado governativo de 23/12/05) – não se trata de nenhum instrumento musical, nem de nenhuma víscera, mas apenas da edição local do “Diário de Notícias” que, aliás, costuma ser designado pelos mais variados epítetos. (vd. Nomes)
O Vaso da Noite – o actual líder regional do PS. (vd. Nomes)
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