Transportes: FESTRU lança alerta
Autocarros estão a cair aos bocados
* Francisco Manuel, Aveiro
A Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos (FESTRU) garantiu ontem, no decurso de uma conferência de imprensa em Oliveira de Azeméis, “que se ainda não aconteceu nenhum acidente muito grave e com vários mortos, envolvendo um autocarro de transporte de passageiros, isso só se deve ao profissionalismo dos motoristas”.
A FESTRU acusa ainda as transportadoras de receberem “milhões” para a renovação das frotas, que depois são investidos nos “autocarros que fazem os serviços de Expressos e os alugueres”.
Para as outras carreiras, segundo o dirigente Vítor Pereira, as empresas compram autocarros no estrangeiro que já estão para abate, mas que em Portugal “ainda circulam vários anos”. As frotas, que em alguns casos têm mais de 20 anos, são depois submetidas a uma manutenção “muito duvidosa”, segundo a federação, por causa da redução de pessoal nas oficinas e falta de peças, que, “para este tipo de veículos, já são difíceis de encontrar no mercado”.
Um dos exemplos apontados para a falta de condições de trabalho nestes veículos é o banco dos motoristas, que “na maior parte dos casos tem as molas partidas e impede que possa ser ajustado à posição mais adequada a quem conduz”.
Já no que toca à segurança geral dos autocarros, Vítor Pereira afirma que “existem problemas graves no sistema de travões que muitas vezes não actua como devia”.
A segurança e conforto dos passageiros também está em causa. “O ar condicionado não funciona e em alguns autocarros até chove lá dentro”. Também o excesso de carga horária é outro dos pontos negros apontados: “Os motoristas andam de olhos abertos, mas cansados”.
Estes foram apenas alguns dos inúmeros problemas de segurança apontados ontem pelo dirigente Vítor Pereira, que conclui: “Em Portugal, em algumas situações, é perigoso usar os veículos de transporte de passageiros.”
Perante este alerta público, a FESTRU afirma que vai continuar a pressionar os ministérios da Administração Interna, Trabalho e Transportes para que seja intensificada a fiscalização às transportadoras.
A FESTRU acusa ainda as transportadoras de receberem “milhões” para a renovação das frotas, que depois são investidos nos “autocarros que fazem os serviços de Expressos e os alugueres”.
Para as outras carreiras, segundo o dirigente Vítor Pereira, as empresas compram autocarros no estrangeiro que já estão para abate, mas que em Portugal “ainda circulam vários anos”. As frotas, que em alguns casos têm mais de 20 anos, são depois submetidas a uma manutenção “muito duvidosa”, segundo a federação, por causa da redução de pessoal nas oficinas e falta de peças, que, “para este tipo de veículos, já são difíceis de encontrar no mercado”.
Um dos exemplos apontados para a falta de condições de trabalho nestes veículos é o banco dos motoristas, que “na maior parte dos casos tem as molas partidas e impede que possa ser ajustado à posição mais adequada a quem conduz”.
Já no que toca à segurança geral dos autocarros, Vítor Pereira afirma que “existem problemas graves no sistema de travões que muitas vezes não actua como devia”.
A segurança e conforto dos passageiros também está em causa. “O ar condicionado não funciona e em alguns autocarros até chove lá dentro”. Também o excesso de carga horária é outro dos pontos negros apontados: “Os motoristas andam de olhos abertos, mas cansados”.
Estes foram apenas alguns dos inúmeros problemas de segurança apontados ontem pelo dirigente Vítor Pereira, que conclui: “Em Portugal, em algumas situações, é perigoso usar os veículos de transporte de passageiros.”
Perante este alerta público, a FESTRU afirma que vai continuar a pressionar os ministérios da Administração Interna, Trabalho e Transportes para que seja intensificada a fiscalização às transportadoras.
in Diário da Manhã, 2007.05.16
Fotografia - João Relvas
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