A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

domingo, maio 06, 2007

Um filão a ganhar peso nas livrarias




Biografia, ficção, ensaio histórico, correspondência ou BD, são vários os géneros que já contam com edições inspiradas em Salazar. Ainda que a bibliografia, quantitativamente falando, esteja longe do que seria de esperar atendendo ao papel do ditador na sociedade portuguesa e à longevidade do Estado Novo, o interesse despertado pelo tema nos últimos anos tem tido equivalência nos títulos que chegam às livrarias. Há um novo filão editorial.

Como se Levanta um Estado (Atomic Books), do próprio Salazar, o "cartão de visita" do Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Paris de 1937, figura entre as novidades de 2007. Tal como Vítimas de Salazar: O Estado Novo e a Violência Política (Esfera dos Livros), de João Madeira, Irene Flunser Pimentel e Luís Farinha. A mesma editora já publicara Os Amores de Salazar, de Felícia Cabrita.

De Fernando Dacosta, Máscaras de Salazar (Casa das Letras) já vendeu mais de 50 mil exemplares e vai na segunda versão, revista e aumentada. Salazar e Caetano - Cartas Secretas 1932-1968 (Difusão Cultural), de José Freire Antunes, enquadra historicamente cerca de 500 cartas trocadas entre dois homens que governaram o País.

O Diário de Salazar (Parceria A.M.Pereira), de António Trabulo, transforma textos do Presidente do Conselho numa espécie de diário ficcionado. Salazar: Construção de um Mito (Temas e Debates), de Helena Matos, retrata a máquina de propaganda. Salazar e o Vaticano (ICS), de Bruno Cardoso Reis, analisa a "aliança" com a Igreja. E Salazar e a Europa (Livros Horizonte), de Elsa Santos Alípio, debruça-se sobre a adesão à EFTA (Ass. Europeia de Comércio Livre).

Em BD, com textos de João Paulo Cotrim e desenhos de Miguel Rocha, está publicado Salazar - Agora, na Hora da sua Morte (A.M.Pereira). Valentim Alexandre deu à estampa a investigação O Roubo das Almas -Salazar, a Igreja e os Totalitarismos entre os Anos de 1930 e 1939 (Dom Quixote).

Noutro registo, Uma Brasileira Contra Salazar (Livros Horizonte), de Arajaryr Campos, recolhe postumamente textos da secretária de Humberto Delgado, morta pela Pide. «Entre os "clássicos", destacam-se Salazar - A Mocidade e os Princípios (Atlântida Editora), biografia pioneira de Franco Nogueira, que foi embaixador e ministro do regime; e Entrevistas de António Ferro a Salazar (A.M. Pereira), com as conversas no Diário de Notícias. P. L.

in DIÁRIO DE NOTÍCIAS 2007.04.27




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