A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quinta-feira, maio 10, 2007






Profissões em vias de extinção (12)
Pirolitos (e chupa-chupa)
Os objectos desta exposição, já classificada como arqueologia industrial, foram todos recolhidos do lixo, exceptuando a máquina de engarrafar, propriedade da antiga fabrica de pirolitos e refrigerantes “Balá”.

O pirolito, a única gasosa de então, era muito procurado, não só pelo refrigerante, como também pela esfera de vidro que no interior da garrafa servia de tampa e quando partida usava-se como berlinde.

A fábrica era da propriedade de José Maria de Carvalho.

Respondendo a um desafio que a Rita me fez no post anterior, aqui fica o famoso Pirolito. Refrigerante que tinha como principal característica gustativa… um berlinde.
Alguém comprava o Pirolito pelo sabor? Era o berlinde, o “guélas”, o supremo encanto do Pirolito.Para quem quiser saber a história do Pirolito, pois o Pirolito para além de fazer parte da História, também tem a sua história, basta passar por aqui.

Nota: Já não sou do tempo dos pirolitos, que conhecia apenas das memórias de infância do meu pai, do Porto, E pirolito chamava-se ao engolir água do mar por descuido. Quanto aos refrigerantes, eram vendidos em garrafas rolhadas com as caricas, que por vezes no seu interior traziam gravuras para colecção. As caricas serviam também para jogos de futebol, com as equipas com as cores do clube, e para um outro jogo cujo nome não recordo nem as regras.
O que havia era os chupa-chupa e rebuçados, feitos artesanalmente de açúcar caramelizado, de várias cores, embrulhados também em papel de várias cores, retorcido nas pontas. O filho da nossa cozinheira, a Senhora Ana de Jesus, da Guarda, tinha uma fabriqueta destas.
Havia também os berlindes, esferas de aço dos rolamentos das máquinas, ou de vidro com desenhos no interior, destes os maiores dos quais eram os terríveis abafadores, que permitiam ao seu proprietário apoderar-se de todos os berlindes em jogo, que consistia em metê-los em buracos, com piparotes dos dedos.
VN

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