A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

segunda-feira, junho 04, 2007


Na rota das Judiarias Portuguesas: Belmonte
* Foto Victor Nogueira
Ruínas do Castelo e palácio dos Cabrais , como Pedro Álvares Cabral,vila onde subsistiu uma comunidade de Marranos.
Comunidade judaica

A comunidade de Belmonte abriga um importante fato da história judaica sefardita, relacionado à resistência dos judeus à intolerância religiosa na Península Ibérica.

No século XVI, quando da expulsão dos mouros da Península Ibérica, e da reconquista das terras espanholas e portuguesas pelos Reis católicos e por Dom Manuel, foi instaurada uma lei que obrigava os judeus portugueses a se converterem ou deixarem o país.

Muitos deles acabaram abandonando Portugal, por medo das represálias tanto do governo quanto da Inquisição, em direção ao Brasil e outros lugares do Novo Mundo. Uma outra parte da comunidade judaica se converteu ao cristianismo em termos oficiais, mantendo seu culto e tradições culturais no âmbito familiar.

Um terceiro grupo de judeus, porém, tomou uma medida mais extrema. Vários deles decidiram se isolar do mundo exterior, cortando o contato com o resto do país e seguindo suas tradições à risca. Tais pessoas foram chamadas de "marranos", numa alusão à proibição ritual de comer carne de porco. Por séculos os marranos de Belmonte mantiveram suas tradições judaicas quase intactas, tornando-se um caso excepcional de comunidade criptojudaica. Somente nos anos 70 a comunidade estabeleceu contato com os judeus de Israel e oficializou o judaísmo como sua religião.

Em 2005 foi inaugurado no cidade o Museu Judaico de Belmonte, o primeiro do género em Portugal, que mostra as tradições e o dia-a-dia dessa comunidade.
in Wikipedia

1 comentário:

Maria P. disse...

Conheço bem!
Terra onde também tenho origens, a minha avó paterna nasceu e viveu lá até à idade adulta, gosto da sensação de estar noutro tempo quando percorro aquelas ruas...

Um beijinho*