Os borrachos
* Victor Nogueira
Eram 7:50 horas quando fui à cozinha e ouvi um arrulhar de pombo. Dirigi-me à varanda da sala e no peitoril estava uma pomba cinzenta arrulhando. Mal abri a portaa pomba fugiu e os borrachos brancos com alguma penugem castanha agitaram-se e um deles, esvoaçando, tentou esconder-se.
Suponho que a mãe pomba estaria a chamá-los tentando convencê-los a voarem pelos céus, mas eles ainda devem estar timoratos e talvez preferiram ainda o sossego da varanda.
As nossas irmãs plantas, coitadas, é que estão cada vez mais mirradinhas. Esperemos que os borrachos partam depressa para eu poder regá-las.
* Victor Nogueira
Eram 7:50 horas quando fui à cozinha e ouvi um arrulhar de pombo. Dirigi-me à varanda da sala e no peitoril estava uma pomba cinzenta arrulhando. Mal abri a portaa pomba fugiu e os borrachos brancos com alguma penugem castanha agitaram-se e um deles, esvoaçando, tentou esconder-se.
Suponho que a mãe pomba estaria a chamá-los tentando convencê-los a voarem pelos céus, mas eles ainda devem estar timoratos e talvez preferiram ainda o sossego da varanda.
As nossas irmãs plantas, coitadas, é que estão cada vez mais mirradinhas. Esperemos que os borrachos partam depressa para eu poder regá-las.
2 comentários:
Cada vez é mais dificil arriscar o primeiro voo.
Um abraço*
Obrigada pelas palavras que deixas na Casa.
Eu não tenho o dom da palavra, por isso mesmo que queira nunca seria capaz de deixar aqui comentários fabulosos como os teus.
Obrigada.
Beijinhos.
Enviar um comentário