A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quarta-feira, junho 27, 2007



* Josias de Sousa
Você toparia conceber um filho diante das câmeras de televisão? Sim, isso mesmo, fornicar em rede nacional. Não? E se lhe oferecessem um prêmio de uns R$ 455 mil?

A idéia foi lançada por uma equipe da BBC, de Londres. Atraiu mais de duas centenas de interessados. Tratava-se de uma piada. Mas os candidatos não sabiam.

Produtores de uma série chamada “Diabruras” tiveram a idéia de conceber o pior reality show de que já se teve notícia. Analisaram-se várias propostas. Prevaleceu aquela que pareceu a todos a de gosto mais duvidoso e moralmente questionável.

Assim nasceu o falso programa “Vamos Fazer um Bebê.” Foi preparado como se fosse realmente ao ar. O objetivo era testar os limites de atrações ao estilo Big Brother.

Os participantes, desconhecidos entre si, seriam enclausurados numa “casa da fertilidade”. A cada semana, os telespectadores expulsariam o menos atraente.

Ao final, sobreviveriam apenas dois casais. Teriam de fazer sexo em rede nacional. O primeiro que concebesse um bebê levaria o prêmio de US$ 175 mil.

Veiculou-se um anúncio convocando os interessados. Houve congestionamento das linhas telefônicas. Mais de 200 pessoas acorreram a uma fila de seleção. Entre os candidatos havia inclusive um homem gay. Pelo prêmio, dispunha-se a copular com uma mulher.

Não é só: cadeias de TV de várias partes do mundo contactaram uma falsa empresa produtora. Ofereceram grandes somas em dinheiro para assegurar o direito de retransmissão do programa.

“Nunca imaginamos que chegaríamos tão longe com tão pouco esforço”, disse, com uma ponta de assombro, Elen Sage, produtora e diretora do projeto. Como se vê, o exibicionismo e a cobiça do ser humano realmente não têm limites.

Escrito por Josias de Souza

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