A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quinta-feira, junho 28, 2007






A Saga do Aeroporto (Parte II)
Concessionária das pontes não comenta
Lusoponte financiou estudo alternativo
O estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e da Associação Comercial do Porto (ACP) com vista a encontrar uma alternativa à Ota para a construção do novo aeroporto de Lisboa foi financiada, em parte, pela Lusoponte.
De acordo com o semanário ‘Expresso’ a empresa concessionária de duas pontes sobre o Tejo – 25 de Abril e Vasco da Gama – foi uma das 30 entidades que financiaram o estudo que procura uma alternativa à Ota na margem sul do rio. A Lusoponte não comenta a notícia, limitando-se a afirmar que participa em “vários estudos”.
A maioria dos empresários e empresas que financiaram o estudo sobre a possibilidade de construir o novo aeroporto em Faias, Poceirão ou Alcochete prefere não revelar a identidade. No entanto, vários empresários apontados publicamente como financiadores daquele estudo já confirmaram que contribuíram com dinheiro para aquele trabalho. Foi o caso de Carlos Barbosa, que justificou o seu gesto como “um contributo de cidadania”, e Joe Berardo, que se mostrou preocupado com os custos da Ota.
O conjunto dos financiadores foi constituído sob a designação Associação Complementar de Empresas.
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Estudo de Alcochete
Empresários suportam custos
O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, confirmou ter sido um dos financiadores do estudo sobre a localização do novo aeroporto encomendado pelo presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), mas disse desconhecer os restantes promotores.
Aquele responsável afirmou ter “um interesse meramente patriótico”, afastando qualquer outro tipo de interesses financeiros nos locais apontados como alternativas à Ota para a instalação do novo aeroporto. Também Joe Berardo admitiu ter financiado aquele estudo, adiantando que “não gostaria que o preço do táxi da Ota para Lisboa fosse mais caro do que um bilhete de avião”. Além de Carlos Barbosa e de Joe Berardo, o “Diário Económico” referiu os nomes de Alfredo de Mello e Patrício Gouveia como fazendo parte de um grupo de 20 empresários a quem a CIP recorreu para financiar o estudo sobre a alternativa Alcochete para o novo aeroporto de Lisboa. Segundo o jornal, nenhum deles tem interesses na zona.
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Quatro financiadores revelados
CIP e Governo desmentem negociação no estudo
O estudo sobre a construção do futuro aeroporto de Lisboa realizado pela Confederação da Industria Portuguesa (CIP) contemplava a hipótese de manutenção das infra-estruturas da Portela e a construção de umas instalações complementares. No entanto, a solução ‘Portela+1’ foi retirada, após o Governo fazer saber ser essa a condição essencial para a avaliação comparada das localizações, avança a edição desta sexta-feira do ‘Semanário Económico’.
Esta notícia foi, entretanto, desmentida tanto pelo Governo como pela CIP. Segundo a rádio TSF, a CIP desmente a informação, afirmando que não foi negociado previamente quais as hipóteses a considerar no estudo.Também fonte do Ministério das Obras Públicas, de acordo com a rádio, afirma que a notícia é falsa, acrescentando que o Executivo não impôs qualquer condição neste estudo.Recorde-se que o estudo elaborado pela CIP, apresentado pelo presidente do organismo, Francisco Van Zeller, ao Presidente da República na segunda-feira, defende a solução da região do Campo de Tiro de Alcochete como a melhor para a construção do futuro aeroporto.
O ‘Diário Económico’ adianta esta sexta-feira que os empresários Joe Berardo, Alexandre Patrício Gouveia e Carlos Barbosa são alguns dos financiadores deste estudo. Em comum, o empresário madeirense, o administrador do El Corte Inglês e o presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP) dizem não ter qualquer interesse financeiro em Alcochete.
Para Joe Berardo, em declarações ao ‘Diário Económico’, o apoio financeiro a este projecto prende-se com o facto de não querer uma solução em que um “bilhete de táxi custe mais do que um bilhete de avião”.
Já o responsável pelo El Corte Inglês, Alexandre Patrício Gouveia, que assumiu não concordar com o aeroporto na Ota, revela que se a “decisão for errada, todo o desenvolvimento do País ficaria em causa”.
Carlos Barbosa justifica o que apoio com o desejo de que se “gaste bem o dinheiro público” e que se escolha a opção “que dure mais tempo”. O presidente do ACP afirma ainda que os financiadores deste estudo, mais de 20 empresários, não são “anti-Ota”, informa ainda o ‘Diário Económico’.
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Estudos do novo aeroporto
Alcochete ameaça negócios de terras
* António Sérgio Azenha / Raquel Oliveira / Ana Rita Estrompa
A eventual construção do novo aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro em Alcochete permitirá, desde logo, obter uma poupança de 65 milhões de euros em expropriações de terrenos, verba prevista para a compra a 16 proprietários de 1810 hectares para a instalação do projecto na Ota. Com o Presidente da República, Cavaco Silva, a alertar para a necessidade de avaliar a relação custo-benefício da construção do novo aeroporto na Ota, José Sócrates considera, segundo apurou o CM, que aquela alternativa tem “aspectos interessantes ao nível financeiro”.
Como os 7500 hectares de área do Campo de Tiro naquela vila da margem sul do Tejo estão integralmente na posse do Estado, o Governo já não teria necessidade de investir na aquisição de terrenos uma verba equivalente à despesa realizada com a construção de três túneis do Marquês de Pombal, que custou cerca de 19 milhões de euros. Com a edificação do novo aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro em Alcochete, como sugere o estudo preliminar ontem apresentado pelo presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) ao Presidente da República, Francisco Van Zeller estima que seriam poupados três mil milhões de euros, uma verba que é muito pouco inferior aos 3,1 mil milhões de euros previstos para a instalação do aeroporto na Ota. Para o presidente da CIP, a construção deste projecto na Ota terá um custo superior ao previsto.
O plano de investimentos para o período de construção entre 2010 e 2016, apresentado pelo Banco Efisa no final de 2005, prevê que o Estado tenha de investir 65 milhões de euros na compra dos terrenos para a construção do aeroporto. Num universo de 25 propriedades que tinham de ser adquiridas para perfazer os 1810 hectares para a edificação do projecto, quase todas situadas na freguesia de Triana, toda esta área pertence, segundo a lista constante no site da NAER, a 16 proprietários.
Perante as críticas ao avultado investimento na edificação do projecto na Ota e com Cavaco Silva a lançar alertas, o primeiro-ministro, que analisou o estudo em detalhe nos últimos dias, entende que, sendo “os terrenos do Estado, (isso) é um aspecto interessante do ponto de vista financeiro”, até porque “o estudo tecnicamente tem credibilidade”.
GOVERNO DECIDE DENTRO DE SEIS MESES
Alcochete vai ser estudada como alternativa à Ota mas todos os procedimentos independentes da localização, nomeadamente o modelo de privatização da ANA, seguirão o seu curso. Dentro de seis meses, o Governo tomará a “decisão política”, sublinhou o ministro das Obras Públicas, ontem de manhã num colóquio no Parlamento, que teve como convidados, entre outros, os presidente da Tap, Fernando Pinto, e da ANA, Guilhermino Rodrigues. Mário Lino explicou que mandatou o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para estudar a viabilidade desta nova localidade para a construção do novo aeroporto e, se a conclusão for nesse sentido, aquele instituto fará depois um estudo comparativo com a Ota.
SÓCRATES E VAN ZELLER COMBINADOS
O primeiro-ministro assumiu um compromisso com Francisco Van Zeller de analisar o estudo alternativo para a localização do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete. “Eu disse (ao primeiro-ministro) o que ia fazer, como, quando e em que ângulo”, revelou Van Zeller. Por seu lado, “o primeiro-ministro disse que iria levar o estudo a sério e não deitá-lo para o lixo”.
Sócrates comprometeu-se ainda “a não tomar nenhuma acção irreversível em relação à Ota”, como explicou ontem o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e responsável pelo estudo. O primeiro-ministro sabia da existência daquele relatório desde o início (há três meses) e, na passada quarta-feira, por volta das 14h30, recebeu-o pelas mãos do próprio Van Zeller. O trabalho, feito por 16 especialistas e coordenado por Carlos Borrego, ex-ministro do Ambiente, aponta o Campo de Tiro de Alcochete como ideal para o novo aeroporto, em especial a localização entre os concelhos de Benavente e Montijo.
Francisco Van Zeller, acompanhado por Carlos Borrego e Ernâni Lopes, ex-ministro das Finanças, foi ontem a Belém entregar as suas conclusões a Cavaco Silva.
“O Presidente disse que faziam falta alternativas para lançar a discussão” sobre o tema, explicou Francisco Van Zeller. O líder da CIP garantiu que a responsabilidade do estudo é sua e não da Confederação. Quanto aos custos do relatório, Van Zeller foi claro:Ninguém nunca saberá quanto custou ou quem o pagou”.
DONOS DA OTA - Construções António S. Domingues, Lda: Olival Velho; Barrada Martim Vaz; Quinta do Carneiro; Barrada da Cabra- Sociedade Agrícola Modesto & Filhos, Lda: Charneca; Volta Larga Cova do Bunho; Vale Caçareiro- Sociedade Agríc. das Salgadas, Lda: Vale Sereno; Quinta da Torre- Jorge Cunha e Carmo: Herdade do Paul/Ota; Quinta do Pombal- Defesa Nacional: BA 2- Carlos Ventura: Casal do Duque; Casal da Prata - Maria Câmara: Quinta da Ota- Maria Conceição Freire: Quinta da Bemposta- Vasco Furtado: Casal do Brejo- João António Luís: Brejo- Ronca & Tomás, Lda: Quinta da Bemposta- Maria Coelho: Casal Morais- Manuel Pipa Amorim: Barrada do Moinho Novo- Félix Rocha: Casal Martim Vaz- Jacinto da Costa/João da Costa: Martim Vaz ou Barrada- Cimpor-Indústria de Cimentos S.A.: Herdade do Paul da Ota- Joaquim Cabral; Manuel Cabral e Herdeiros de Tito Jerónimo da Silva Lagos: Quinta do Casal do Vale.
OUTROS DADOS
MAIS BARATO
O aeroporto em Alcochete será 3000 milhões de euros mais barato, tendo em conta os acessos e os custos de obras necessárias na Ota, de acordo com o relatório de Francisco Van Zeller, ontem conhecido.
MAIS RÁPIDO
Segundo o mesmo relatório, o aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete demoraria menos três anos a construir do que na Ota.
ILIMITADO
Tendo em conta os 7500 hectares de terreno no Campo de Tiro de Alcochete, “a capacidade de alargamento da infra-estrutura é ilimitada”, explicou ontem Van Zeller, ao contrário da Ota, que tem uma capacidade de desenvolvimento limitada. (...)
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Novo Aeroporto de Lisboa
Empresários apresentam seis alternativas
Seis localizações possíveis foram apontadas no estudo sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, que a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) hoje apresentou. Algumas das alternativas implicam uma ocupação significativa do Campo de Tiro de Alcochete.
Além das hipóteses já conhecidas da Ota e do Poceirão, o estudo agora presente pelo presidente da CIP, Francisco Van Zeller, ao Presidente da República, Cavaco Silva, aponta seis outras alternativas, “integradas numa extensa área de espaços florestais, em parte classificados como degradados, localizados na zona nascente do Campo de Tiro de Alcochete e na proximidade do local que vem sendo designado como Faias”.
O estudo foi realizado por 16 professores universitários e coordenado por Carlos Borrego e Miguel Coutinho e aponta três possíveis localizações nesta zona, com orientação Este/Oeste.
Outras três zonas consideradas, com orientação Norte/Sul, abrangem os concelhos de Benavente e do Montijo.
A região a ser abrangida pela intervenção de um aeroporto nesta zona situa-se a leste do Campo de Tiro de Alcochete, limitada a nascente pela A-13 e estende-se pelos concelhos de Benavente, Montijo e Palmela. Esta é uma zona essencialmente ocupada por eucaliptal, com algumas manchas de montado e de regadio.
Segundo o estudo, a orientação Norte/Sul, na zona denominada H6 – que abrange os concelhos de Benavente e Montijo - é a que apresenta menor efeitos ambientais, seja relativo ao número de sobreiros a abater e ao facto da aproximação não entrar em conflito com a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, bem como anula a necessidade de desalojamentos, já que a zona é desabitada e apresenta fracas perturbações sociais relacionadas com as expropriações, já que 94 por cento dos terrenos pertencem ao Estado.
INICIATIVA DE VAN ZELLER
O presidente da CIP afirmou que a iniciativa da realização do presente estudo foi obra sua em que a direcção da Confederação desconhece as conclusões do relatório.
Francisco Van Zeller justificou com a “manutenção do sigilo” a razão porque não partilhou a decisão da realização deste estudo alternativo à Ota com a direcção da CIP.Na próxima segunda-feira o assunto será debatido numa reunião da direcção da CIP.
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in Correio da Manhã, 2007.06.17/16/15/12/11
Nota on line de um leitor do CM:
pittagroz O engraçado e útil não é divulgar os terrenos que seriam expropriadados, já que esses terão um preço controlado pelo Estado. O bonito é saber de quem são os terrenos à volta dos expropriados, sim que esses é que se valorizariam sem limite e sem intervenção senão do próprio mercado. (Luanda)
NOTA – Num dos Governos de Cavaco Silva/PSD havia duas soluções em cima da mesa: a defendida pelo Ministro dos Obras Públicas (Barreiro/Chelas), zonas já urbanizadas, mas que descongestionava o trânsito na Ponte 25 de Abril, e a defendida pelo Ministro do Ambiente, que venceu e daria origem à Ponte Vasco da Gama, «desaguando» em Alcochete, zona agrícola e pouco urbanizada. Tal como pergunta pittagrozz, quem são os proprietários directos ou através de «testas de ferro» dos terrenos circundantes a cada uma das soluções em cima da mesa, tanto mais quanto não teria sido abandonada a solução Barreiro/Chelas, quanto muito adiada para as calendas gregas? Tanta generosidade da CIP, CAP e dezenas de beneméritos anónimos, para além de Joe Berardo e Companhia, dá que pensar pois que, como dizia D. Quixote, «não acredito em bruxas, mas que as há, há!»
VN

1 comentário:

Anónimo disse...

obrigada pelo tua visita ao meu blog. tu leste só akele poema , mas tenho outros onde passei por veneza milao roma toulouse esse é só um para os amigos k gostam. mas eu tmb naao sei escrever nada de jeito. mas obrigada gostei muito. vai passando e deixando tua marquinha, bjo carla granja