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sábado, janeiro 02, 2010

2009 foi mau ano para pescadores

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Correio da Manhã  Quebras nas lotas algarvias cifraram-se entre 2% e 50,2%Quebras nas lotas algarvias cifraram-se entre 2% e 50,2%
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Correio da Manhã - 27 Dezembro 2009 - 00h30

Pesca: Lotas registam quebras no volume e valor do pescado

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Nos primeiros 11 meses de 2009 foi vendido menos peixe nas lotas algarvias do que em igual período de 2008. O preço médio também foi inferior ao do ano passado, segundo dados da Docapesca.
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Das oito lotas existentes na região, apenas uma – Vila Real de Santo António, ‘especializada’ em marisco – não registou quebras no volume de pescado. Nas restantes, as quebras cifram-se entre os menos 2% em Sagres e os menos 50,2% em Santa Luzia, Tavira (ver caixa). Em média, a redução atingiu cerca de 10%.
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Dirigentes associativos ouvidos pelo CM explicaram que a redução de pescado resultou, em grande parte, de uma menor captura de polvo e de peixes como o carapau, a cavala e a sardinha. São espécies que assumem uma grande importância em termos de volume global de pescado.
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Mas, se há menos peixe à venda, o normal seria que o preço aumentasse. Só que não foi isso que aconteceu: em todas as lotas algarvias o preço médio registou uma diminuição em relação ao ano passado.
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"Isso tem que ver, entre outros factores, com os tipos de peixe capturado, porque nem todos têm o mesmo valor comercial, mas também com o facto de existirem cada vez mais importações de fora da Europa, o que cria uma concorrência de preços insuportável", refere Carlos Silva, vice-presidente da Associação de Armadores de Pesca Artesanal do Barlavento: "É preciso estabelecer regras mais apertadas e rigorosas para a entrada de pescado no espaço comunitário."
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POLVO CAI PARA METADE
A comunidade piscatória de Santa Luzia depende do polvo, mas esta espécie rareou em 2009. O volume de pescado transaccionado na lota local caiu mesmo para metade, segundo dados da Docapesca.
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"Está a ser um ano muito fraco, não só há menos polvo, como o preço desceu mais de 20%", realçou ao CM Leonardo Diogo, da Associação de Armadores e Pescadores do Concelho de Tavira. Este dirigente defende um defeso de um ou dois meses por ano para ajudar na recuperação, reclamando apoios do Estado no sentido de "ser garantido, pelo menos, o pagamento do ordenado mínimo".
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A descida do preço resulta de "os espanhóis terem deixado de vir comprar". É que os pescadores do país vizinho têm vindo ultimamente apostar na captura de polvo, abastecendo o mercado.
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SAIBA MAIS
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CRISE
"O sector das pescas atravessa uma profunda crise", afirma António da Branca, da associação OlhãoPesca, adiantando que, "se calhar, ainda vai ser preciso abater mais barcos".
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22 mil toneladas de peixe foram transaccionadas nas lotas algarvias de Janeiro a Novembro deste ano. O ano passado superou a 24 mil toneladas.
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50,2% foi o valor de quebra no volume de pescado em Santa Luzia, no concelho de Tavira.
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AUMENTO
A lota de VRSA foi a única que aumentou o volume de pescado (mais 34,3%). "Existe uma grande quantidade de gambas", diz Rui Vairinhos, da associação local. Cerca de 90% do marisco vai para Espanha.



José Carlos Eusébio 
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