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Vermelho - 22 de Agosto de 2009 - 0h01
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E nós vamos percorrendo nos últimos dez anos uma trajetória que indica um caminho de soberania política e econômica, como também se constroem as condições para consolidarmos a autonomia nacional.
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O crescimento econômico, mesmo em época de crise financeira do sistema capitalista a nível mundial, demonstra que o País marcha pelo caminho correto, ainda que necessitando de sérios reparos em vários aspectos que travam uma maior aceleração da economia nacional. O fato é que se expandiu o mercado interno, incorporaram-se dezenas de milhões de brasileiros no emprego formal, ampliou-se enormemente o crédito às famílias de baixa renda e consequentemente alargou-se substancialmente a possibilidade da população ter acesso ao consumo de bens.
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De outro lado existe um leque de projetos sociais que atendem às populações de baixa renda, às camadas mais pobres da população brasileira. Esse cenário poderia indicar que a sociedade estaria vivendo uma época de um clima psicossocial razoavelmente saudável.
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Mas o que se vê e o que se sente não são sinais de plena satisfação coletiva, mesmo com as mais amplas camadas da sociedade, movidas pelo espírito crítico, tirocínio político e sentimento em defesa das suas justas aspirações e sonhos, demonstrando irrefutável apoio ao presidente da República e ao seu campo de aliados. Apesar disso a sociedade vive uma época confusa em que há uma evidente insegurança na paisagem social. O que por sua vez provoca condições de vida sufocantes nas cidades sejam elas grandes, médias ou pequenas.
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A violência e a criminalidade nunca foram tão graves na história do Brasil, o que se constitui, diante do inegável crescimento econômico ao lado de políticas de apoio social, em uma flagrante contradição. Em qualquer região do País, a população, principalmente da classe média e trabalhadores, sente-se ameaçada, esmagada pela violência que vem provocando uma real banalização da vida humana. Essa é a grande dívida do governo para com os brasileiros na atualidade, que aspiram a três questões vitais: desenvolvimento com segurança e paz.
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Desenvolvimento, segurança e paz
Eduardo Bomfim *.Afirmou Darcy Ribeiro que esse é um mundo só, de nações interdependentes. Mas que existiam as nações autônomas, como também as dependentes. E que nós os brasileiros deveríamos optar pela autonomia e pela singularidade, em razão da nossa dimensão continental e na condição de maior das províncias neolatinas do mundo.
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E nós vamos percorrendo nos últimos dez anos uma trajetória que indica um caminho de soberania política e econômica, como também se constroem as condições para consolidarmos a autonomia nacional..
O crescimento econômico, mesmo em época de crise financeira do sistema capitalista a nível mundial, demonstra que o País marcha pelo caminho correto, ainda que necessitando de sérios reparos em vários aspectos que travam uma maior aceleração da economia nacional. O fato é que se expandiu o mercado interno, incorporaram-se dezenas de milhões de brasileiros no emprego formal, ampliou-se enormemente o crédito às famílias de baixa renda e consequentemente alargou-se substancialmente a possibilidade da população ter acesso ao consumo de bens.
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De outro lado existe um leque de projetos sociais que atendem às populações de baixa renda, às camadas mais pobres da população brasileira. Esse cenário poderia indicar que a sociedade estaria vivendo uma época de um clima psicossocial razoavelmente saudável.
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Mas o que se vê e o que se sente não são sinais de plena satisfação coletiva, mesmo com as mais amplas camadas da sociedade, movidas pelo espírito crítico, tirocínio político e sentimento em defesa das suas justas aspirações e sonhos, demonstrando irrefutável apoio ao presidente da República e ao seu campo de aliados. Apesar disso a sociedade vive uma época confusa em que há uma evidente insegurança na paisagem social. O que por sua vez provoca condições de vida sufocantes nas cidades sejam elas grandes, médias ou pequenas.
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A violência e a criminalidade nunca foram tão graves na história do Brasil, o que se constitui, diante do inegável crescimento econômico ao lado de políticas de apoio social, em uma flagrante contradição. Em qualquer região do País, a população, principalmente da classe média e trabalhadores, sente-se ameaçada, esmagada pela violência que vem provocando uma real banalização da vida humana. Essa é a grande dívida do governo para com os brasileiros na atualidade, que aspiram a três questões vitais: desenvolvimento com segurança e paz.
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* Advogado, Secretário de Cultura de Maceió - AL
* Opiniões aqui expressas não refletem necessáriamente as opiniões do site.
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