Mercados sinalizam que Portugal não é a Grécia
14 Janeiro 2010
Depois da Moody’s ter vindo ontem colocar Portugal e Grécia num mesmo saco – o dos países que terão uma morte lenta -, os mercados reagiram de forma muito diferente, salienta a Bloomberg que diz que, em reacção à avaliação da agência de notação de risco, o preço dos seguros contra risco de incumprimento (os CDS) aumentou 49 pontos base para 328 no caso grego, tendo permanecido quase inalterados nos 105 pontos no caso português. E por isso titula o seu artigo com um “Os mercados apostam no incumprimento grego”.
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Nota: cada ponto base a mais num contrato de seguro de dez milhões de euros de dívida significa um aumento de mil euros por ano no seu preço.
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Riscos dos soberanos vão permanecer sobre grande pressão nos próximos anos
Os riscos estarão em alta nos próximos anos para a maioria dos soberanos, defende hoje no Financial Times George Magnus que aponta várias razões. Entre elas, os custos do serviço da dívida deverão permanecer elevados, a queda nas receitas dos Estados poderá ser permanente – já que se relacionam com serviços financeiros e a habitação – e o fraco crescimento vai limitar a capacidade de consolidação orçamental.
Os riscos estarão em alta nos próximos anos para a maioria dos soberanos, defende hoje no Financial Times George Magnus que aponta várias razões. Entre elas, os custos do serviço da dívida deverão permanecer elevados, a queda nas receitas dos Estados poderá ser permanente – já que se relacionam com serviços financeiros e a habitação – e o fraco crescimento vai limitar a capacidade de consolidação orçamental.
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Novo comissário do mercado interno e serviços financeiros promete lutar contra dumping social
Michel Barnier, que deverá ser o próximo comissário do mercado interno e do serviços financeiros, que foi ontem ouvido pelo Parlamento Europeu – na sequência de audições que estão a ser feitas à nova equipa Barroso – salientou a importância da Europa assegurar e proteger a coesão social e os serviços públicos. Citado pelo Le Monde, Barnier afirmou: “não tenho a intenção de ligar o meu nome e a minha acção a decisões que possam provocar regressões sociais”, garantindo lutar contra o “dumping social”, e salientando que irá apresentar estudos de impacto social das suas decisões e garantido que estará “atento à preservação dos serviços públicos”.
Michel Barnier, que deverá ser o próximo comissário do mercado interno e do serviços financeiros, que foi ontem ouvido pelo Parlamento Europeu – na sequência de audições que estão a ser feitas à nova equipa Barroso – salientou a importância da Europa assegurar e proteger a coesão social e os serviços públicos. Citado pelo Le Monde, Barnier afirmou: “não tenho a intenção de ligar o meu nome e a minha acção a decisões que possam provocar regressões sociais”, garantindo lutar contra o “dumping social”, e salientando que irá apresentar estudos de impacto social das suas decisões e garantido que estará “atento à preservação dos serviços públicos”.
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Lisboa morreu: vida longa para Lisboa
O plano de transformar a Europa na zona económica mais competitiva do mundo falhou por completo. A meta estabelecida em 2000 e o conseguir até 2010, a então apelidada estratégia de Lisboa, morreu. Charles Wyplosz, um dos mais reputados economistas finacneiros europeus, diz o que falhou em “Lisboa”, num artigo escrito no Vox, salientando que o problema está exactamente no desenho institucional da estratégia.
O plano de transformar a Europa na zona económica mais competitiva do mundo falhou por completo. A meta estabelecida em 2000 e o conseguir até 2010, a então apelidada estratégia de Lisboa, morreu. Charles Wyplosz, um dos mais reputados economistas finacneiros europeus, diz o que falhou em “Lisboa”, num artigo escrito no Vox, salientando que o problema está exactamente no desenho institucional da estratégia.
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Berlusconi já não corta impostos
Apesar de já esta semana ter defendido um corte de impostos, o primeiro ministro italiano vem agora dizer que já não o irá fazer, escreve o FT que salienta que esta é a posição do seu ministro das Finanças. Assim o obriga a actual situação financeira internacional.
Apesar de já esta semana ter defendido um corte de impostos, o primeiro ministro italiano vem agora dizer que já não o irá fazer, escreve o FT que salienta que esta é a posição do seu ministro das Finanças. Assim o obriga a actual situação financeira internacional.
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— e.conomia.info.
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