Europa precisa de reinventar políticas de fortalecimento do capital humano
10 Janeiro 2010
[Paper] “Policies to Create and Destroy
Human Capital in Europe”
[Autores] James J. Heckman e Bas Jacobs
[Publicação] IZA, Dezembro 2009
[Classificação JEL] H2, H5, I2, I3, J2, J3
[Palavras Chave] skill formation, human capital, labor supply, retirement, training, dynamic, complementarity, inequality, returns to education, (non)cognitive skills, family policy, training policy, active labor market policy, tax policy, benefit systems, pension policy, welfare state
Human Capital in Europe”
[Autores] James J. Heckman e Bas Jacobs
[Publicação] IZA, Dezembro 2009
[Classificação JEL] H2, H5, I2, I3, J2, J3
[Palavras Chave] skill formation, human capital, labor supply, retirement, training, dynamic, complementarity, inequality, returns to education, (non)cognitive skills, family policy, training policy, active labor market policy, tax policy, benefit systems, pension policy, welfare state
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A crescente dependência dos trabalhadores não qualificados do Estado Social exige que os governos europeus reinventem as suas políticas de fortalecimento do capital humano. O investimento na educação durante os primeiros anos das crianças deve ganhar, em termos relativos, mais peso face à formação numa fase mais adiantada da vida, já que esta última tende a ser bastante menos eficiente, defendem os autores deste estudo.
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[Artigo] Nas últimas décadas, o Mundo mais desenvolvido tem vindo a assistir a alterações tecnológicas que colocam os trabalhadores pouco qualificados numa posição de cada vez maior debilidade. Os dados mostram que são estes que mais têm vindo a sofrer com o desemprego e que beneficiam dos apoios do Estado Social. O que devem fazer os governos europeus que se preocupam com a sustentabilidade do seu modelo social? Esta é a pergunta a que o prémio Nobel James J. Heckman, em parceria com Bas Jacobs, tenta responder.
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[Abordagem] Os autores começam por analisar os últimos desenvolvimentos ao nível da formação de capital humano na Europa. Depois desenvolvem teorias em torno de questões como a formação, utilização e manutenção de qualificações. Por fim, fazem recomendações de políticas.
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[Conclusões] É necessário reinventar as políticas de capital humano na Europa. os vários tipos de investimentos em formação devem ser complementares, mas em termos relativos a aposta no desenvolvimento do capital humano nas crianças deve ser mais fortalecida do que o investimento na formação dos trabalhadores mais velhos. Ainda assim, assinalam os autores, a manutenção das qualificações é uma tarefa que não pode ser esquecida.
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[Comentário] Portugal, como mostra o próprio estudo, é um dos países europeus que mais sofre com a recente evolução da economia mundial que penaliza fortemente os trabalhadores com baixas qualificações. A aposta na educação feita nos primeiros anos de vida, recomendada por este estudo, pode não trazer resultados impressionantes a nível estatístico no curto prazo, mas pode ser a melhor forma de começar a combater um atraso de décadas que prejudica grandemente o país.
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— e.conomia.info
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