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Após dois anos de derrocada financeira e queda econômica, a Zona do Euro deu as boas-vindas a 2010 em meio a uma — sem precedentes — crise fiscal. Mais exatamente, aliás, uma crise de dívidas e déficits.
Por Maria Segre, no Monitor Mercantil
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A Comissão Européia (CE), órgão executivo da União Européia (UE), adverte que a situação fiscal de metade dos 16 países integrantes que utilizam o euro como moeda única e comum é ameaçada de tomar caminhos sem volta. Obviamente, os governos dos 16 países integrantes da Zona do Euro passarão os próximos quatro anos tentando equilibrar a derrubada balança fiscal.
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Isto é, restringido as dívidas e seus déficits que têm acumulado em suas tentativas de apoiar suas débeis economias. E o esforço de arrumação será envidado tendo sempre em mente não minar a pálida e anêmica recuperação que tornou-se possível com tão elevado custo fiscal.
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Na classificação dos países integrantes da Zona do Euro, de acordo com o déficit fiscal como percentual de seu Produto Interno Bruto, a Grécia ocupa o primeiro lugar, enquanto os demais receberam sugestões, recomendações, admoestações e até ameaças da CE e do Banco Central Europeu (BCE) para que evitem as reclassificações - para baixo - de suas capacidades de endividamento impostas pelas agências internacionais, tendo em vista a evolução ascendente, neste ano, de seus índices de déficits.
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Todos descumprem acordo
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Não é só Irlanda que deverá superar a Grécia neste ano, assumindo o primeiro lugar. Também a Holanda, cujo déficit atingirá 6,1% (de 4,7% anteriormente); a Áustria, que de 4,3%, atingirá 5,5%; a Alemanha, que escorregará do índice limite de 3% imposto pelo Acordo de Estabilidade e Desenvolvimento para 5%.
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Finlândia e Luxemburgo saltarão do índice limite de 3% para percentuais superiores a 5%. Sabe-se que também Itália e Bélgica já superaram o limite de 3%, mas a CE e o BCE não lhes enviaram, ainda, as ameaças de praxe.
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Pelas avaliações da CE e do BCE, torna-se claro que, neste ano de 2010, nenhum país integrante da Zona do Euro manterá seu déficit fiscal abaixo do índice limite de 3%. E dos 16 países integrantes, talvez, apenas seis conseguirão reduzir seu percentual.
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Isto é, restringido as dívidas e seus déficits que têm acumulado em suas tentativas de apoiar suas débeis economias. E o esforço de arrumação será envidado tendo sempre em mente não minar a pálida e anêmica recuperação que tornou-se possível com tão elevado custo fiscal.
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Na classificação dos países integrantes da Zona do Euro, de acordo com o déficit fiscal como percentual de seu Produto Interno Bruto, a Grécia ocupa o primeiro lugar, enquanto os demais receberam sugestões, recomendações, admoestações e até ameaças da CE e do Banco Central Europeu (BCE) para que evitem as reclassificações - para baixo - de suas capacidades de endividamento impostas pelas agências internacionais, tendo em vista a evolução ascendente, neste ano, de seus índices de déficits.
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Todos descumprem acordo
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Não é só Irlanda que deverá superar a Grécia neste ano, assumindo o primeiro lugar. Também a Holanda, cujo déficit atingirá 6,1% (de 4,7% anteriormente); a Áustria, que de 4,3%, atingirá 5,5%; a Alemanha, que escorregará do índice limite de 3% imposto pelo Acordo de Estabilidade e Desenvolvimento para 5%.
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Finlândia e Luxemburgo saltarão do índice limite de 3% para percentuais superiores a 5%. Sabe-se que também Itália e Bélgica já superaram o limite de 3%, mas a CE e o BCE não lhes enviaram, ainda, as ameaças de praxe.
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Pelas avaliações da CE e do BCE, torna-se claro que, neste ano de 2010, nenhum país integrante da Zona do Euro manterá seu déficit fiscal abaixo do índice limite de 3%. E dos 16 países integrantes, talvez, apenas seis conseguirão reduzir seu percentual.
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