Na imensa figura de Fernando Lopes Graça houve posturas, decisões, posições políticas e culturais, sentimentos e actos que no entender da Juventude Comunista Portuguesa foram essenciais na luta anti-fascista e no desenvolvimento da sociedade em que hoje vivemos. Toda a concepção musical por si elaborada é de tal forma importante que ainda não o sabendo já compunha música de intervenção sendo esta só entendida como tal anos depois.
Daqui concluímos que só alguém com uma visão revolucionária do mundo poderia, mesmo sem o fazer propositadamente, compor música em que para si fosse natural sê-la interventiva, reivindicativa e acima de tudo humanista.
Fernando Lopes Graça, Membro do PCP desde 1948, será sempre invocado como o compositor-militante que na sua análise social e politica sempre entendeu o povo como soberano, concretizando assim (ao lado de Michel Giacometti) a maior recolha, pesquisa e publicação da música popular portuguesa.
Homem de valores e sentimentos imensamente progressistas, sempre entendeu a juventude como motor galvanizador e construtivo da luta anti-fascista, seguindo sempre ao lado do MUD-Juvenil organizando e mobilizando os jovens nesta frente revolucionária. Surgem então 5 abordagens à figura de Fernando Lopes Graça de forma a assinalar o centenário do seu nascimento. 5 abordagens ao homem, ao compositor, ao militante comunista, ao compositor interventivo e ao revolucionário que sempre acompanhou os jovens e nos deixa hoje uma parte viva da história da luta do povo português contra o fascismo.
JUVENTUDE
O MÚSICO
O MILITANTE
O MÚSICO COMUNISTA
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