O 25 de Abril – Os Prós e os Contras da Democracia no PortugalClub
Citação Prévia do Editor do Kant_O_XIMPI
CONSTITUIÇÃO DA |
Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa.
A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do país.
A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.
A Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e decreta a seguinte Constituição da República Portuguesa:
Artigo 1.º
(República Portuguesa)
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
Artigo 2.º
(Estado de direito democrático)
A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.
Artigo 3.º
(Soberania e legalidade)
1. A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição.
2. O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade democrática.
Artigo 7.º
(Relações internacionais)
1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.
2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.
3. Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão.
4. Portugal mantém laços privilegiados de amizade e cooperação com os países de língua portuguesa.
5. Portugal empenha-se no reforço da identidade europeia e no fortalecimento da acção dos Estados europeus a favor da democracia, da paz, do progresso económico e da justiça nas relações entre os povos.
6. Portugal pode, em condições de reciprocidade, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático e pelo princípio da subsidiariedade e tendo em vista a realização da coesão económica, social e territorial, de um espaço de liberdade, segurança e justiça e a definição e execução de uma política externa, de segurança e de defesa comuns, convencionar o exercício, em comum, em cooperação ou pelas instituições da União, dos poderes necessários à construção e aprofundamento da união europeia.
7. Portugal pode, tendo em vista a realização de uma justiça internacional que promova o respeito pelos direitos da pessoa humana e dos povos, aceitar a jurisdição do Tribunal Penal Internacional, nas condições de complementaridade e demais termos estabelecidos no Estatuto de Roma.
Artigo 9.º
(Tarefas fundamentais do Estado)
São tarefas fundamentais do Estado:
a) Garantir a independência nacional e criar as condições políticas, económicas, sociais e culturais que a promovam;
b) Garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princípios do Estado de direito democrático;
c) Defender a democracia política, assegurar e incentivar a participação democrática dos cidadãos na resolução dos problemas nacionais;
d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e sociais;
e) Proteger e valorizar o património cultural do povo português, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do território;
f) Assegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da língua portuguesa;
g) Promover o desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional, tendo em conta, designadamente, o carácter ultraperiférico dos arquipélagos dos Açores e da Madeira;
h) Promover a igualdade entre homens e mulheres.
Artigo 10.º
(Sufrágio universal e partidos políticos)
1. O povo exerce o poder político através do sufrágio universal, igual, directo, secreto e periódico, do referendo e das demais formas previstas na Constituição.
2. Os partidos políticos concorrem para a organização e para a expressão da vontade popular, no respeito pelos princípios da independência nacional, da unidade do Estado e da democracia política.
O texto completo pode ser visto em
http://www.parlamento.pt/livraria/vozes_constituinte/cons1976.html, atendendo especialmente aos artigos 25º a 81ª
25 DE ABRIL ({ LUTO })
· Altamiro de Jesus
33 anos depois, é tempo para invocar, mas sobretudo para reflectir acerca dos efeitos, causas e consequências, da maior tragédia nacional ocorrida no último século.
Mas também é tempo para clarificar e dissipar "dúvidas" que subsistem: É ou não verdade que nesta "democracia" já morreram nas cadeias portuguesas muito mais pessoas do que os 30 mortos que atribuem ao tempo do anterior regime ?!
É ou não verdade que temos hoje nesta "democracia" muitíssimo mais pessoas presas, do que no tempo do anterior regime, nomeadamente presos preventivos, e que a esmagadora maioria cumpre penas elevadíssimas, que foram brutalmente aumentadas por esta "democracia" ?!
É ou não verdade que no anterior regime não se prendia ninguém sem culpa formada por mais de 90 dias, e que nesta "democracia" se pode prender preventivamente até 4 anos ?!
É ou não verdade que nestes 33 últimos anos de "democracia", as pessoas, à semelhança do que sucedia no anterior regime, têm medo de expressar e exprimir livremente o seu pensamento político, (por ex: dizer que gostam do Salazar) ?!
É ou não verdade que esta "democracia" proibe pela constituição (5 anos de cadeia), a apologia de ideologias de extrema direita e fascistas, e no entanto permite o comunismo e a extrema esquerda ?!
É ou não verdade que Àlvaro Cunhal foi condenado no anterior regime a 11 anos de cadeia por crimes de terrorismo contra a pátria, e que nesta "democracia" condena-se pessoas com 13 anos de cadeia por crimes económicos (!!!), como foi por exemplo o caso do antigo responsável pela Universidade Moderna, entre muitos outros ?!
É ou não verdade que foi nesta "democracia" que foi morto o primeiro ministro de então, Francisco Sá Carneiro ?!
É ou não verdade que no anterior regime cresciamos, em termos de PIB, a cerca de 7% ao ano, e que nesta "democracia", o máximo que conseguimos foi cerca de 3% ?!
É ou não verdade que em todos os governos do anterior regime não houve nunca um único caso de corrupção, ao contrário do que acontece(eu) nos governos desta "democracia" ?!
É ou não verdade que pelo menos as províncias ultramarinas de S. Tomé & Príncipe e Cabo Verde são território nacional, em que os nativos das mesmas são de origem portuguesa, à semelhança da Madeira e Açores, pelo que não poderiam nunca ter sido alienados ?!
É ou não verdade que o enclave de Cabinda (riquíssimo em petróleo), foi doado a Portugal por um Rei africano por meio de um tratado assinado, e que esse manuscrito existe e continua válido ?!
PORTUGAL "ORGULHOSAMENTE SÓ"
NOTA:
Os responsáveis pelo 25 de Abril, usando propositadamente e sistematicamente de desonestidade intelectual, costumam dizer que, actualmente vivemos melhor do que antes. Claro que sim, é a evolução natural das coisas e acontece em todos os países do mundo, mesmo naqueles onde ainda hoje perpectuam governos e regimes sanguinários. A pergunta deveria ser: - Como é que estaria o país se o antigo regime perdurasse até aos nossos dias?! Tenho a certeza de que seríamos mais civilizados, ricos, e certamente um país maior, (um império).
É também lugar comum dizerem: - "Coitadinhos dos nossos tropas que eram enviados para defender as Províncias Ultramarinas, e muitos dos quais pereciam na guerra (...)" Então para que temos, e sobretudo para que servem as nossas forças armadas, se não tiverem como principal desígnio defender a Pátria ?! Ou preferem que os nossos militares cumpram "missões" de mero "Show off", como no Afeganistão, onde operam dentro de um perímetro de segurança criado pelos militares americanos, estes sim, para além de combaterem os "talibãs", ainda têm que se preocupar em garantir a segurança dos nossos "bravos militares" !!!
25 de Abril "Envergonha a Nação"
25 de Abril - Luto
· Manuel O. Pina
Estou com o Gabriel Cipriano, quando diz que esta ideia envergonha a Nação, depõe contra ela e nos deixa de rastos. É verdade, o seu ou os seus proponentes não manifestam assim o menor respeito pela Nação a que dizem pertencer e pelas pessoas que não têm as suas crenças dogmáticas nem se encontram na sua área de estupor político.
Viver em democracia significa ter respeito pelos outros, por aquilo em que os outros acreditam. Viver em democracia significa uma convivência pacífica entre todos os credos políticos, sejam eles das extremas ou do centro. Propor luto por uma data como o 25 de Abril é um ultraje a todos quantos acreditam e aceitam essa convivência pacífica. É uma agressão sem sentido ou, com um sentido mais profundo pois, não é por acaso que se anuncia uma próxima reunião em Portugal das extremas direitas europeias.
Propor luto pelo 25 de Abril com o argumento de que se está a usar da liberdade concedida por essa data, é uma piada de muito mau gosto, pois essa mesma liberdade seria coisa absolutamente impossível se, por acaso, fossem poder. Não adianta tentar tapar o Sol com a peneira, passando-se por cordeiros amantes da paz e da democracia. Todos conhecemos a história das várias extremas direitas na Europa. Agora apresentam-se como cordeiros, mas são lobos em pele de cordeiro.
E não adianta também argumentar com a existência da extrema esquerda. Essa está perfeitamente controlada pelas próprias eleições, que lhe dão sempre uma minoria. Como a extrema direita nem essa minoria consegue entre o povo português, então a solução tem que ser outra. E é essa outra que é preocupante.
Não é preocupante que alguém tenha tido esta ideia de luto pelo 25 de Abril pois, só significa, juntamente com um chorrilho de disparates que têm por aqui aparecido acerca do "bendito" Salazar", que essas pessoas não devem ter nada dentro da cabeça. E ainda por cima se atrevem a chamar ignorantes a quem não está de acordo com as suas idiotices. O que é preocupante é que seja possível alguém ter esta ideia e publicá-la. As democracias têm que se defender destes ataques absurdos.
· Ana Costa- Porto
Sou nova, ainda mal posso votar, mas já ouvi falar sobre este homem e sobre a sua acção mais do que qualquer tema, homem vivo importante ou que ganhou uma prémio nobel da paz. Em minha casa, a actualidade de Portugal, o antes e o depois do dia 25 de Abril e Salazar são temas quase diários e sou obrigada a tentar procurar outros pontos de vista e informações, caso contrário teria que considerar Salazar o meu herói e modelo. O meu pai, pessoa proveniente de uma família com posses e com um forte e lucrativo negócio de família teve a felicidade de viver bem nesse tempo, felizmente passado. Como tal, critica agora fortemente o presente sem pensar que influencia a opinião dos restantes membros da família. Não que eu não ache certo que ele nos informe e nos dê uma visão do passado, porém não quero uma visão distorcida de uma menino rico a quem nunca lhe faltou nada. E os pobres? E os que queriam manisfestar a sua opinião? Os que queriam evoluir? Sim, porque Portugal parou no tempo enquanto esse Senhor esteve no poder... Nisso ninguém fala e descreve neste site. Não pensem que sou daquelas típicas pessoas que têm uma opinião mal formada, com falta de informação e que associam Salazar a terror e dor. Admito que este homem fez grandes feitos e contribuiu bastante para a salvação deste país. Sei também que construiu escolas, hospitais, estradas, que nos livrou da guerra, que deixou os bancos cheios de ouro (que está neste momento a ser destruido e derretido pelos actuais governantes) e que morreu com cento e tal contos na conta. Isto mostra um patriotismo venerável e exemplar mas será que privar o povo de falar, de comer, de o deixar viver com qualidade de vida justificam tudo o que fez por Portugal e o seu conceituado patriotismo?
Não sou comunista nem fascista, porque em Portugal não existe política. Existe uma brincadeira em que os bonecos são os entitulados políticos e os prémios, os dinheiros e tachos. Ninguém quer realmente melhorar a nossa situação, querem é aparecer na televisão, ter prestígio, viajar e ter bons carros. É triste viver aqui, mas não o trocava por nenhum outro, pois país perfeito não existe e a povo português nunca está nem estará satisfeito. Somos um povo tipicamente saudosista, comodista, preguiçoso e continuámos à espera de um D. Sebastião.
Atenção, não falo do que sei, falo do que ouço e do que a comunicação social me deixa saber, e reflectindo sobre tudo isso não posso considerar Salazar como o herói da minha pátria.
· jan Gillemans- Nl
Eu nao sei quem sois,tao pouco importa para se falar de um dos maiores Estadistas do Mundo,um nome que so por si e inspiracao de respeito e reflexao Antonio de Oliveira Salazar,se conhecer e reconhecer a grande Inteligencia,o verdadeiro sentido Patriotico,a enorme capacidade de Estadista Portugues e o seu sacrificio e amor por Portugal,se reconhecer estes meritos e ser-se Salazarista,entao eu sou dos pes ha cabeca,se os analfabetos e oportunistas lhe queiram dar o nome de fascista entao eu sou dos pes ate ha cabeca.
· Pedro Ventura- Figueira da Foz
Tal como supunha e facilmente constatei, os senhores apenas aceitam aqui comentários que se identifiquem com uma única linha de pensamento que é a da apologia de Salazar e da sua ideologia fascizante. Mal por mal prefiro a democracia, onde ninguém nos corta a livre expressão do pensamento, qualquer que ele seja e disso mesmo é prova a existência deste site e o resultado do recente concurso da RTP. Não cortar a publicação deste comentário seria negar a censura prévia, que foi um dos sustentáculos do regime ditatorial desse senhor que aqui evocam mas que, felizmente para todos, jamais ressuscitará.
Passem muito bem. Viva a Liberdade e a Democracia!
· Henrique Rodrigues- Palmela
Não escondo a minha grande satisfação por ver que ainda existem verdadeiros Portugueses que amam o seu País, este site prova-o e quantos milhares ainda que não o conhecem estarão em consciência com tudo que se tem afirmado acerca do grande Estadista que foi Salazar e que por razões óbvias têm medo das represálias que possam advir do sistema politico vigente e que só com as gerações vindouras mais esclarecidas e sem segurança de um futuro mais próspero, poderão vingar. O ciclo da mentira criado pelos abestilhados que têm sugado o que Salazar deixou e o que a Europa nos deu terá o seu fim. Salazar se cá viesse morreria de desgosto depois do exemplo que deu e da mensagem que transmitiu: PARA CADA BRAÇO UMA ENXADA, PARA CADA BOCA O SE PÃO, PARA CADA FAMILIA O SEU LAR
· Joaquim Oliveira de Almeida- São Paulo
Relembrando o que MUNGANDA disse, e agora que se aproximam as famigeradas "COMEMORAÇÕES do 25 deABRIL" venho pôr ao alcance da memória de todos os seguintes CONSIDERANDOS, propondo LUTO NACIONAL,
1º - Morte, Massacre, Expoliação e Expulsão de MILHARES de SERES HUMANOS, movendo populações inteiras no CONTINENTE AFRICANO.
2º - Entrega de POVOS a DITADURAS COMUNISTAS que os subjugam, impondo suas leis duras e desumanas. Eles os libertadores se propuzeram, a troco de benesses certamente, entregá-los ao COMUNISMO internacional que já nem existe.
3º - Perseguições e prisões arbitrárias do MFA (COPCON e LUAR ), bem piores ao que possa ter sido feito anteriormente.
4º - Que todos aqueles que passaram por essas provações ( Evidentemente que aqueles que sobreviveram ) exijam das AUTORIDADES que os factos sejam devidamente documentados ou explicados e que AQUELES que participaram, directa ou indirectamente, sejam PUNIDOS E EXECRADOS.
VIVAM OS PORTUGUESES QUE QUEREM BEM AO NOSSO PAÍS ! VIVAM OS PATRIOTAS ! VIVA SALAZAR !
Que a memória do que SALAZAR foi para a NAÇÃO PORTUGUESA, ilumine todos os PORTUGUESES, incluindo DIRIGENTES, para que PORTUGAL se recupere do CAOS em que actualmente se encontra, expulsando todos aqueles "VENDILHÕES do TEMPLO".
SAUDAÇÕES FRATERNAS PARA TODOS, em especial, para AQUELES que sentiram na pele, o peso de tanta desçraça.
· F.Braamcamp Mancellos
Portugal no próximo fim-de-semana prepara-se para receber várias organizações internacionais de extrema-direita, segundo li no jornal Expresso. Vão estar organizações de várias Nações Europeias, entre eles, Suiços, Alemães, Romenos, Franceses, Italianos, Suecos, etc, e alguns deles nas eleições já conseguiram recolher alguns milhares de votos. Sobretudo estas organizações/Partidos da extrema direita alguns de inspiração neo-nazi está uma preocupante fatia (maioritáriamente) de jovens. O da Suécia defende a pureza da raça branca e são contra a miscigenação de raças. Os Alemães centram a sua ideologia no combate aos Judeus e à imigração em massa. Outra organização da Alemanha defende uma Alemanha "limpa" e só para brancos. A Romena tem uma juventude no seu partido acentuadamente desempregada e já concorreram a eleições com resultados satisfatórios. Quantos aos "nossos" , vão estar presentes a PNR que conseguiram 10.000 votos nas ultimas eleições, a Frente Nacional que congrega as várias tendências da extrema-direita portuguesa e juventude Nacionalista que é a responsável pela organização deste evento em Lisboa. É só ler o Expresso. A politica irresponsável dos politicos Europeus está a dar os seus "frutos". Caminhamos para onde, um novo Holocausto?
· Manuel Oliveira- U.S.A.
E muito triste que nos venham dizer que o Professor Dr. OLIVEIRA SALAZAR. Sera que nos fez tanto mal como os governantes de hoje estao a fazer aos Portugueses de hoje. O Pais era rico, as pessoas viviam felizes,nao se fechavam as portas com 7 trancas,hoje a comecar por alguns governantes so a quem roube. O Professor Salazar amava o seu pais e o seu povo,(pobre nasceu e pobre morreu).Portugal hoje e de meia duzia, nesse tempo era de todos,hoje vimos um Pais abandonado onde quase tudo que comemos bem de fora,hoje tudo e lindo por fora, mas por dentro sabe deus o que la vai.Viva o 24 de abril e para a frente com o museu.Santa Comba e dos Santacombadenses, fora com os comunistas...................................................................NAO TENHAM MEDO.
· DuxBellorum- Lisboa
«Nunca tive os olhos postos em clientelas políticas nem procurei formar partido que me apoiasse mas em paga do seu apoio me definisse a orientação e os limites da acção governativa. Nunca lisonjeei os homens ou as massas, diante de quem tantos se curvam no mundo de hoje, em subserviências que são uma hipocrisia ou uma abjecção. Se lhes defendo tenazmente os interesses, se me ocupo das reivindicações dos humildes, é pelo mérito próprio e imposição da minha consciência de governante, não pelas ligações partidárias ou compromissos eleitorais que me estorvem. Sou, tanto quanto se pode ser, um homem livre.»
Nesta declaração, Salazar resume o que de mais importante houve na sua governação. Honesto, independente e sem medo de tomar decisões impopulares. Salazar, um homem que se entregou à missão histórica de governar Portugal obedecendo unicamente à sua consciência.
· Carlos Fonseca- Lisboa
É realmente interessante, como o MAIOR PORTUGUÊS do século XX, que já não se encontra fisicamente entre nós há 37 anos, ainda incomoda alguns " ILUMINADOS " deste País. Depois da grande e mais que merecida vitória no programa da RTP, veja-se a forma caluniosa, vergonhosa com que os outros canais de televisão tentam atingir desesperadamente a imagem do GRANDE PORTUGUÊS. Felizmente que os Portugueses já vão sabendo selecçionar aquilo que querem consumir a nivel televisivo. Aos ditos iluminados, que não se deixem cair na verborreia ridicula, porque o tempo das nacionalizações apressadas, da devassa da propriedade privada, da mitica reforma agrária etc. já passou. O verdadeiro conceito de LIBERDADE leva-nos obrigatóriamente ao tempo em que o Dr. Salazar era governante. em que as maiorias eram realmente livres. Hoje qualquer meia duzia de delinquentes aterroriza populações inteiras e indefesas. Os indices de criminalidade aumentam assustadoramente, o desemprego não para de aumentar, os ordenados não chegam para comer,no emprego trabalha-se na maioria dos casos sob coação com medo de ser despedido. Por tudo isto e muito mais não acredito nos Politicos actuais. Como cidadão honesto, exijo LIBERDADE e SEGURANÇA para o meu País. Volta Dr. Salazar, estás perdoado...
· Mario Burunda- Lisboa
Saudações Portugueses!
Em primeiro lugar felicito os autores deste magnifico e esclarecedor (a mim não me esclareceu porque eu já tinha consciência do grande líder que O Sr. Dr. Oliveira Salazar foi e sempre vai continuar a ser!), e em ultimo lugar felicito e vou continuar a felicitar com o maior dos prazeres esse grande ícone nacional: O Grande Líder Salazar! Tenho trinta anos, e vivo perfeitamente ciente do que é o país e o mundo, e como tal, sou ciente dos grandes feitos de um líder chamado Salazar. Por ser consciente da minha própria consciência, afirmo que este país só terá uma salvação da pouca-vergonha que estes suínos de esquerda nos tem cuspido à cara: respeitar e seguir o caminho delineado pelo grande líder Salazar! Tenho uma confissão a fazer, algo desconfortável, mas faço-a com segurança pois não é precisa muita sensibilidade para alguém se aperceber do grande sentido de patriotismo e inteligência inerente às pessoas que mantém este oásis neste formato virtual: eu sou angolano, nascido em Nova-Lisboa (para mim sempre será Nova-Lisboa!), e sou negro; vim para Portugal em bebé e cá fui educado - apercebi-me nestes anos de aprendizagem de que o nacionalismo é o único curso a seguir para limparmos a cara deste nosso país que tanto adoramos e protegemos das vergonhas a que temos sido sujeitos pelos piores políticos e piores politicas que podem existir! Como devem compreender, a cor da minha pele não facilita muito uma aceitação nos grupos de pessoas que realmente interessam: aquelas despertadas por Salazar e seus seguidores. Uma resposta de alguém já frequentador deste site acerca deste meu problema, seria extremamente bem recebido, ainda mais se a resposta fosse positiva. Deixo mais uma vez uma saudação portuguesa para todos vocês, os verdadeiros portugueses, ou pelo menos, os únicos conscientes! Viva a Pátria! Mario Burunda- Lisboa
· Henrique Rodrigues- Palmela
Infelizmente no sistema politico vigente que abarca toda a ignorância existem marcas que colidem com os valores sagrados da Democracia. Os titeres, energumenos, frustados, desertores, traidores que estavam no rico exilio e que os que cá estavam os receberam como autênticos democratas, mais não fizeram do que envenenar os BONS e manipulá-los com a mentira com práticas politicas que agora cerceiam a LIBERDADE para julgar aquele que incontestávelmente foi o GRANDE PORTUGUÊS DO SÉCULO XX esquivando-se a um confronto de ideias e querendo espalhar o ódio. Agora se está a ver onde está O TRIGO e o Joio. Ao fim e ao cabo vieram conspurcar o ambiente que nem sequer tinha um desempregado no trágico dia 25 de Abril. Afinal onde estão os tais FASCISTAS que esse bando denunciou? Pobre País que tais filhos destes...
. Rui Silva
So os grandes feitos e os grandes homens tem direito a critica.
O Salazar é um desses homens que nao passam pelo mundo sem deixar pegadas.
Foi um grande estadista, e um grande governante. Mas como era homem, nao era perfeito.
Qualidades:
- Grande Patriota
- Estadista reconhecido no mundo.
- Governante esclarecido.
- Economista de grande estatura.
- Honestidade sem mancha.
- Simplicidade tocante.
- Totalmente ao serviço de Portugal.
- Politico esclarecido, que nos salvou da guerra.
- Entregou-se a patria sem qualquer interesse lucrativo.
- Tentou honestamente rodear-se de homens de valor.
- Anteviu primeiro que a maior parte dos estadista do seu tempo que o Comunismo era escravatura.
- E etc, etc, etc..
Apontem-me hoje um politico portugues que tenha pelo menos UMA destas qualidades.
Erros? So nao os faz quem nada faz.
Ainda me pergunto como é possivel existirem comunistas neste novo século!...
· Orkidea Lima/.....
Caro Altamiro de Jesus
Já que eu não tenho tido muita paciência para pregar na mesma freguesia, permita-me que faça minhas as suas palavras......O discurso da esquerda portuguesa sobre o fascismo, sobre o pobrezinho e esfarrapado, sobre o ignorante, do soldado na guerra colonial, das viúvas, dos orfãos e outras parangonas, só servem para distrair os incautos de uma única eexclusiva realidade: Os promotores do "famoso" 25 de Abril, deviam estar todos na cadeia, por traição e genocídio pós 25 de Abril....
De facto, é de um miserabilismo moral, a forma como a esquerda se opõe ao princípio da não participação das tropas portuguesas em teatros de guerra....curiosamente, sendo estes militares voluntários, é caso para perguntar a estes parlamentaristas e seus associados, se os militares que partem para as missões que lhes são confiadas, passam procuração aos bloquistas, comunistas e outros istas para os defender ou os impedirem de cumprir as suas missões....com uma suposta autoridade que ninguém lhes confiou, têm o atrevimento de criticar homens e mulheres, que partem conscientemente para aquilo que foram preparados e treinados. Se eu fosse militar, tinha vergonha desta esquerda fanática e desorientada.....acredite que já teria protestado contra o aproveitamento político e populucho, que estes tipos fazem à volta de uma classe, que prestigia o país e se sente honrada e orgulhosa da sua capacidade de intervenção em qualquer parte do mundo para onde vá! Fazerem dos nossos militares cobardes, ou quererem enfiá-los nas casernas, é o maior insulto que se pode fazer à classe! Enfim, a loucura é tal que eu acho que já muito pouca gente tem noção do ridículo.....Abordou aqui questões muito pertinentes com as quais eu me identifico plenamente.
· Manuel O. Pina
Para o Sr. Cheribobi de Rodrigues Sampaio
Dirijo-me directamente a si porque citou o meu nome num comentário, de forma muito pouco elegante pois, quando se diz "este Sr.....) está-se a tentar menosprezar a quem se refere. Mas cada um tem a educação que tem e, quando faltam as boas maneiras é porque falta mais qualquer coisa. Mas como também diz que foi próximo de Salazar já deve estar com uma proveta idade e portanto, é natural que confunda as coisas.
Eu não fiquei chocado com o que Gabriel Cipriano disse, nem ele propôs luto para o 25 de Abril. Ele ficou chocado com a proposta do luto, assim como eu também fiquei. Acho uma afronta irresponsável propôr-se luto por uma data como a do 25 de Abril.
Essa lenga lenga do Álvaro Cunhal, do Rosa Coutinho, dos acordos de Praga já cansa. Não têm mais nada para falar? Que chacina de mulheres, crianças e idosos brancos foi essa? Está com delírios? O Sr. sabe, por acaso, o que é viver em democracia? Ou só entende o dualismo retrógrado de quem quem não é por nós é contra nós? De que guerra fraticida está a falar, de antes ou depois do 25 de Abril? O Sr. sabe que a cada efeito corresponde uma causa, que nada acontece por acaso? Que o 25 de Abril não aconteceu por acaso? Qual foi a causa? Pergunte ao seu mentor Salazar, ele deve saber explicar-lhe. Pergunta-me se já fiz alguma coisa pela miséria e os estropiados de Angola e Moçambique. Porquê? Acha que eu sou responsável por isso? E o Sr.? Já fez alguma coisa?
Passe bem-
* Do P.Club: Casimiro
Caro Manuel O. Pina
è realmente aqui o companheiro é novo aqui, parece, e se confundiu: As afirmações eram de outra pessoa, e voce apenas acompanhou o pensamento do Gabriel.
Mas quando ele fala, em milhares de mortos, milhares de familias arruinadas , ele está certo, no pós 25 de Abril, morreram e morrem ainda hoje milhares , milhares, acabaram com Portugal e com todos os povos que lhes estavam confiados... o Amigo Pina, desconhece , paciencia.... mas aconteceu e ainda acontece.... Foi uma desgaça que perdura até hoje.... no Próximo 25 , coloque alguma forma de luto em sua vestimenta , sua casa em especial no seu coração.... pense em tanta desgraça, fruto dessa alta traição a Portugal e aos portugueses.
NOTA DO EDITOR DO BLOG KANT_O_XIMPI
No tempo do fascismo ou, por outras palavras, entre 28 de Maio de 1926 e 24 de Abril de 1974, qualquer discussão pública ou mesmo privada CONTRA Salazar, a guerra colonial, a miséria, o parasitismo, a corrupção, as «orgias sexuais» ou governantes de então não seria permitida. Nesse tempo existiam a PIDE/DGS, a Legião Portuguesa ou os informadores, também conhecidos como os «bufos», uns por amor à camisola, outros para ganharem uns tostões para arredondar o parco salário ao fim do dia ou do mês.
Para os grandes capitalistas e agrários, enriquecendo e vivendo então à sombra do proteccionismo industrial, dos baixos salários, da censura prévia, da repressão das reivindicações por melhores condições de vida e trabalho, da ausência de direitos políticos, económicos. culturais e sociais, A. O. Salazar foi um grande homem .... mas apenas até ao fim da II Grande Guerra Mundial. Depois disso e até 1974 tornou-se um empecilho para os capitalistas mais «avançados», de que António Champallimaud é um exemplo.
Do ponto de vista da classe dominante e do grande capital, em meu entender, dois grandes homens têm sido injustiçados: Mário Soares que habilidosamente enganou o Povão a quem fez acreditar que defendia o socialismo, assim permitindo a vitória do chamado Partido Socialista e a sua alternância desde então com o chamado Partido Popular Democrático/Partido Social Democrático, fundado pela Ala Liberal e tecnocratas de Marcelo Caetano e da chamada Assembleia Nacional. Quanto a Otelo Saraiva de Carvalho, o radical fundador das abusivamente autodenominadas Forças Populares 25 de Abril, «desapareceu» no dia 25 de Novembro de 1975, deixando os seus seguidores abandonados. Mas mesmo assim e apesar disso concorreu a Presidente da República, obtendo expressiva votação que permitiu a vitória do General Ramalho Eanes. Mais tarde, Otelo, «candidamente» reconheceu que votara não nele próprio, como devia enquanto candidato, mas sim em ... Ramalho Eanes com o argumento de que a «democracia» estava então já consolidada».
Sir Winston Churchill, membro do Partido Conservador, que ninguém pode acusar de ser pró-comunista ou pró-soviético, afirmou "Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm têm sido experimentadas de tempos em tempos"." ou de outra forma
- "A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos".
- Em discurso na Casa dos Comuns, em 11 de Novembro, 1947
E já os revolucionários da Revolução Francesa de 1789, defensores da Liberdade, Igualdade e Fraternidade afirmavam que «Não há Liberdade para os inimigos da Liberdade», isto é, para os que então eram defensores da Monarquia, do Absolutismo e do regime de «castas» com diferentes direitos e privilégios: Nobreza, Clero e Povo, nesta incluída a burguesia, verdadeira detentora do dinheiro, cujo Poder se consolidou com Napoleão Bonaparte.
No tempo de A. O. Salazar e Marcello Caetano não havia liberdade eleitoral nem a possibilidade de Humberto Delgado, Bento de Jesus Caraça, Abel Salazar, Aristides de Sousa Mendes, Álvaro Cunhal, Catarina Eufémia, José Dias Coelho e muitos outros terem defensores nos órgãos de informação, televisão incluída. E os que tivessem a ousadia de defendê-los, mesmo nos Tribunais Plenários, estavam condenados ao ostracismo, à prisão e à perseguição. Quem era contra o chamado Estado Novo estava «morto» em vida, tais eram as instruções dadas aos «coronéis» da Censura/Exame Prévio, que decidiam, com o seu lápis azul, sobre o que podia ou não ser publicado ou divulgado. Hoje existe a Internet e a TV por cabo ou satélite; naquele tempo, para saber o que se passava, havia as emissões radiofónicas, ouvidas em segredo, da BBC, da Rádio Portugal Livre ou da Rádio Moscovo, apesar das interferências da PIDE/DGS para tentarem e por vezes conseguirem torná-las inaudíveis.
A. O. Salazar daria voltas na tumba se soubesse que os seus defensores tinham permitido/permitiram que grandes heróis e valentes portugueses de então, exemplos de coragem e virtude, haviam obtido/obtiveram tão fracas votações no «concurso» da RTP. Refiro-me ao Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Afonso de Albuquerque, Luís de Camões, D. Afonso Henriques, Fernão de Magalhães, Paiva Couceiro, Mouzinho de Albuquerque, Bartolomeu Dias, D. João I, D. João IV ... Os defensores de A. O. Salazar esqueceram-se da História que então lhes era «ensinada». Pelos vistos pouco ou nada aprenderam do seu «educador» e guia espiritual.
No concurso da RTP «houve» cerca de 160 mil votos, não segundo o princípio de um homem ou mulher - um voto, mas sim um telefone, um voto. Com chamadas de Valor Acrescentado - cada voto/telefonema custava dinheiro, parte do qual reverteria para os «organizadores» do «concurso» transformado em «eleição democrática». Tal e qual como nas Assembleias Gerais das empresas capitalistas, onde tem mais poder quem mais acções detiver e onde a maioria se pode conseguir com uma «minoria» de acções e a regra de ser necessário deter um lote mínimo de xis acções para poder votar e cada «lote» dá direito a um voto.
E já agora, A. O. Salazar defendia um Portugal multi-racial do Minho a Timor, todos portugueses embora de cores diferentes, embora muitos não soubessem falar ou escrever em português nem fossem católicos. Sendo assim, como é possível defender a expulsão dos imigrantes em Portugal, muitos provenientes das ex-colónias ou Províncias Ultramarinas? Como defender a expulsão dos imigrantes em Portugal sem exigir a expulsão imediata de todos os Portugueses «imigrantes» noutros países e o seu regresso compulsivo ou não a Portugal?! Que nacionalistas e defensores de A. O. Salazar são estes que não permitem a adesão do senhor Mário Burundi, que diz ser negro e admirador de Salazar? É que emigração, dos brancos, de Portugal para o Estrangeiro, já existia essencialmente por razões de miséria antes do 25 de Abril, embora na altura fosse a salto, ilegal e clandestina.
Falou-se no PortuglaClub em milhares de mortos post 25 de Abril de 1974, referindo-se mesmo como exemplo a de Francisco Sá Carneiro, que por acaso até era anti-Salazarista e um desiludido de Marcello, pois defendia a democracia política e o fim da censura com a instauração da liberdade de imprensa. Mas Sá Carneiro foi aqui chamado sem razão de ser, pois morreu na queda da avioneta por desprezar as mais elementares regras de segurança que um político e primeiro ministro deveria acatar: perante o atraso no voo da TAP para o Porto resolveu seguir na avioneta que se despenhou em Camarate. Admitindo que o teco-teco estaria armadilhado, o seu alvo não seria Sá Carneiro, pois não estava previsto que ele impulsiva e inesperadamente resolvesse seguir nele para chegar a tempo ao comício do candidato a Presidente da República General Soares Carneiro, que ele e o PPD/PSD e CDS/PP apoiavam e que foi derrotado.
Mas a comparação entre o Antes e o Agora faz-se não só com os direitos efectivamente reconhecidos e de facto existentes, mas também com indicadores sociais e económicos, designadamente quanto a condições e qualidade de vida nas áreas da saúde, do ensino, da cultura, da habitação, da velhice, dos jovens e das crianças .... E isto surgiu apenas em textos meus já publicados aqui no PortugalClub mas já «esquecidos» pela avalanche de escritos que aqui surgem diariamente e diariamente sepultados.
3 comentários:
25 de Abril. GATUNOS
fraude do 25 de Abril.
Caro Sr. Victor Nogueira \ Setubal
Apraz-me registar que o seu manifesto parece a cópia fiel da cassete que eu oiço desde a fraude do 25 de Abril. É verdade que a indulgência e falta de conhecimentos politicos dum POVO que em quase 9 séculos soube ultrapassar muitas crises e que naquele dia aceitou aqueles que julgava virem a ser os renovadores dentro do quadro das instituições vigentes, o que aliás se veio a verificar na nossa vizinha Espanha posteriormente e que infelizmente assim não aconteceu. Tomaram sim a posição de herdeiros duma fortuna acumulada e o enriquecimento ilicito criando uma élite dominante e iludindo o Povo com a quota de liberdade que lhe quiz conceder e tomando as rédeas absolutas dum poder corrupto que nos atirou para a cauda da Europa e cuja factura agora apresentam para que o mesmo Povo a pague. Não foi isso que SALAZAR nos legou. Hoje mesmo foi votada na Assembleia da Corrupção uma Lei que não pemite denunciar a origem dos sinais exteriores de riqueza. Foi para isto que fizeram o 25 de Abril. GATUNOS é o minimo que se pode chamar a essa gente que se diz democrata. Pobre democracia que te matam lentamente!!!
Cheribobi da Rodrigues Sampaio
Comentário retirado do PortugalClub
Será preciso distinguir entre dois dias 25 de Abril!
De facto, houve dois 25 de Abril - Um, feito com o melhor dos propósitos, para conduzir de novo Portugal o seio da sociedade das nações europeias de Democracia Formal vigente, como o fora até à implantação da república, com o misrável assassinato do rei e o fim da Monarquia Constitucional.
A Ditadura que vigorava no país há quase meio século só tivera razões para existir até ao final da II Guerra Mundial. Daí para a frenter a Nação deveria ter enveredado por um sistema que a devolvesse à normalidade democrática que vigorava na Europa Ocidental.
O outro 25 de Abril foi o aproveitamento pela ala político-militar, que alinhava pelos ideais do social-fascismo (leia-se Comunismo Soviético).
Os outros militares mais não foram do que inocentes úteis, apanhados, manipulados e dirigidos pelas forças do social-fascismo, que tudo o que queria era colocar o chamado Ultramar Português na órbita da URSS - mais ainda do que a implementaçao de um regime social-fascista em Portugal, embora o PCP e os seus apaniguados bem o tivessem tentado.
Foi aí que os tais militares que se tinham visto burlados e ultrapassados nas suas pias intenções despertaram e fizeram abortar as manobras sinistras dos Otelos, Rosas Coutinhos, Corvachos e Dinizes de Almeida.
Felizmente que houve o Grupo dos Nove senão nem quero pensar como estariamos agora. Mas o problema foi os apoiantes da Ditadura Paternalista que vigorava entre nós, terem deixado esticar a corda demasiado antes de tomarem as medidas que era urgente ter tomado em tempo devido. Sem o apoio da nações europeis e dos EUA, nossos aliados tradicionais, não poderiamos vencer a tarefa.
Saudemos, pois, aqueles que fizeram regressar a Liberdade e a Democracia a Portugal, perdidas em 1910. Mas não esqueçamos aqueles que puseram ideais políticos - que eram afinal, falsos! - à frente dos interesses da Pátria, tornando-se apenas em traidores à mesma.
É que a Democracia não é o melhor dos sistemas: é tão somente o menos mau.
Com amizade. José Augusto Pires
Retirado do Portugal Club
Os tais Prós e Contras
Paulo Janeiro
No tempo do fascismo (para mim, o Estado Novo era tudo menos fascista, sendo, antes, uma ditadura feroz até em muitos casos)... ou seja, na óptica de Victor Nogueira, entre 28 de Maio de 1926 e 24 de Abril de 1974... tudo era mau. Não se poderia dizer nada contra Salazar, contra a Guerra colonial, etc e tal. Hoje, de facto, pode-se dizer tudo. Ninguém liga importância alguma ao que se diz... mas pode-se efectivamente dizer. Os “informadores” de ontem – para mim os mais abjectos seres do sistema – transformaram-se em informadores de hoje.
De facto, os capitalistas de então eram execrandos. Mas... não deixaram escorrer o dinheiro para o Prof. Salazar. Ou se deixaram temos de ir todos à procura de um esconderijo... bem escondido, porque provado-provado... é que Salazar morreu pobre e deixou pobre os seus. Deveria ser então pouco inteligente. Sobretudo porque contrariamente ao que acontece hoje com TODOS os que abancam à mesa do Governo... ele não ficou com um tostão para si. Tanto tempo no poder e... não roubou um tostãozinho. Deveria ser, assim, pouco inteligente.
Pôr Mário Soares e Otelo Saraiva de Carvalho em pedestal... só lembra a quem gosta da bagunçada em que foram deixando o País, sobretudo quando se acabou a “poupança”, até em barras de ouro, que Salazar deixara. Soares habilidosamente não só enganou o povão... como enganou a História de um Povo como o nosso. Otelo não conta para nada nem para isso... É gente medíocre. Tão medíocre que até assinou mandatos de captura em branco para atirar com uns quantos “reaccionários” – é assim que se diz, não? – para o Campo Pequeno que queria arvorar em calabouço. Talvez parecido com os Tarrafais ou os Peniches...
Churchill disse mesmo que “a democracia é uma m.... e quando encontrar melhor eu mudo”. Nunca mudou nem poderia mudar, porque, de facto, a democracia é ainda o sistema menos mau que temos. Nem ele nem os “puros” capitães que fizeram o golpe de Estado que teimam em chamar Revolução do 25 de Abril. E se foi revolução... há que perguntar para quê? Para deixar o País como está?
No tempo de Salazar e Caetano – continuam a juntar os dois, quando os sistemas eram totalmente diferentes... – não havia liberdade eleitoral. É bem verdade. Não deixaram alguns nomes sonantes concorrer. É uma chateza! Hoje... todos podem concorrer. Sim mas... se estiverem agrupados em partidos, a jeito de rebanhos com pastor. Não sei se Victor Nogueira ou Paulo Janeiro algum dia poderiam concorrer... sem estar encostados a um Partido! Não é já uma democracia que os mais puros capitães de Abril prometeram. É uma “partidocracia”.
A do concurso-passatempo da RTP deu o resultado que deu porque as pessoas parecem interessadas em querer tudo... menos o que têm. E quanto a não ser representativo... popis é bem capaz de o não ser. E para muitos só seria representativo se desse em primeiro lugar o Álvaro Cunham por exemplo. Façam-me a justiça de acreditar que é tão representativo como as sondagens que servem, às vezes, e às mil maravilhas para coonestar coisas e loisas. E se não quiserem comprar às sondagens... comparem, pelo menos, às tais assembleias-gerais das empresas, sim... mas também às de certos sindicatos, centrais sindicais ou sessões plenárias do “partidão”.
Os milhares de mortos que se devem, efectivamente, ao 25 de Abril...têm de se ir encontrar nos países africanos que Portugal entregou – em todos os casos – às facções comunistas que por lá existiam ou por lá foram criadas à pressa. Na Guiné, por exemplo, as nossas FA – em muitos casos com mágoa, nós sabemos... – entregaram ao PAIGC as chamadas tropas especiais que tinham ajudado Portugal e as tropas portuguesas. Muitos elementos dessas tropas foram metralhados nos campos de futebol.
Mesmo assim, hoje por hoje, quando nos acercamos do 33.º aniversário do 25 de Abril, com o raciocínio ainda “a quente” – 33 anos na vida de um País como o nosso nada é... – hemos de convir que a chamada “Revolução dos Cravos” valeu a pena. Devolveu a liberdade. A democracia foi chamada a terreiro. Abriu-se a porta para uma convivência pacífica e real entre os credos políticos. De uma forma geral, os que fizeram a revolução entenderam que o Povo queria mais liberdade, mais paz, mais pão.
O que é facto é que ninguém atingiu, ainda, os ideais que foram prometidos. O “25 de Abril”, bom na sua essência, não atingiu ainda todos os seus propósitos. Os “capitães de Abril”, os mais puros e defensores dessa mesma liberdade e democracia, devolveram ao Povo a orientação a seguir. Deram-lhe a incumbência de governar. E isso, de facto, pode ainda não estar totalmente conseguida.
Até porque, se tivermos em atenção os últimos tempos, conviremos que há no Governo quem controle a comunicação social com o objectivo de determinar o que vamos ler e ouvir. Há um timoneiro que fala com arrogância e dita as suas leis, com uma Oposição quase sem abrir pio. Um titular de uma Pasta vital para todos que fecha maternidades e torna mais difícil os cuidados de saúde encerrando até as urgências. Há quem prefira deixar as populações desprotegidas fechando postos da GNR. Há quem se interrogue, dia após dia, sobre as escolas a fechar. Há, enfim, quem decida, por exemplo, que roubos até 90 euros não constituem acto criminoso.
Não foi a “Revolução” que trouxe os desmandos. Foram os homens que governam que se serviram... sem servir. Não foi o “25 de Abril” que tirou qualidade de vida ao povo. Foram uma sucessão de governos que não conseguiram pôr de pé e em prática as ideias mestras que a revolução garantiu.
Hoje por hoje... continuamos à espera que Abril seja concretizado. Que lhe dêem a roupagem que merece. Que aceitem os contornos que os mais puros dos “capitães de Abril” sonharam para a Pátria.
Abril ainda não foi concretizado, a despeito dos 33 anos que já conta. Como ainda há dias se leu neste portal, o povo viu-se confrontado só nestes últimos dois anos com a subida dos impostos e a estagnação dos salários. Chega a parecer que em nome da diminuição do défice (que todos os governos fizeram crescer), se estrangula o rendimento das famílias e a própria economia nacional. O desemprego aumenta. A taxa de desemprego fixou-se, por agora, nos 7,7 por cento e a do desemprego de longa duração nos 51,7 por cento do total de pessoas sem trabalho. E, no entanto, não há muito, era o engenheiro Sócrates que dizia “existir vida para além do défice” .
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