A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quinta-feira, junho 07, 2007


S. Francisco - Pórtico do antigo convento - C.M.Alcochete

Igreja Mareiz in in olharalcochete


Autor - Luís Brites (1)

autor não identificado


in olharalcochete




in coisasdealcochete

Alcochete
autor não identificado

Autor - Victor Oliveira (2)
autor - Dias dos Reis

autor - Dias dos Reis

Autor - Victor Oliveira (2)
Montijo

autor não identificado



Ondas

# 37 in skyscrapercity

in desenhoseafins

Nossa Senhora da Atalaia


Por terras do Montijo, Alcochete e Atalaia
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* Victor Nogueira
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Montijo
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O Montijo foi outrora conhecido como Aldeia Galega, terra de passagem de Lisboa para o Alentejo (faluas, botes, catraios) até à inauguração da linha férrea com início no Barreiro). Cidade pobre, feia. Pátios (como as Ilhas, no Porto). Jardim frondoso, na parte nova, com Tribunal. Na parte antiga a Igreja matriz do Espírito Santo e a da Misericórdia Jardim com elegante coreto, na Praça da República. Edifício da Câmara pobre. Museu do Montijo, com parte dedicada o compositor Jorge Peixinho) e Museu ligado ao Mar. Portas de adufas, como em Alcochete. Possui uma desgraciosa praça de touros. (Memórias de Viagem, 1997)

Da toponímia antiga registo as travessas dos Cais, do Escrivão, da Belavista, dos Quintais, da Fábrica e da Cerca, para além das ruas das Taipas, do Hospital, da Misericórdia, Central e da Aldeia Velha, o beco dos Pescadores, o largo da Palma e a praça do Padeiro. Uma nota curiosa: para além da toponímia ligada à I República, deparo com a rua ... Bulhão Pato! (Notas de Viagem, 1998.02.16)
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Alcochete
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Pequena vila com dimensão humana. Longo passeio ajardinado com palmeiras ao longo do rio, com vista para Lisboa. A Igreja da Misericórdia (Museu de Arte Sacra) parecia‑me o edifício duma qualquer Alfândega: um cubo justaposto a um paralelipípedo, sem sino ou torre sineira. O retábulo tem seis painéis, representando cenas da vida de Cristo. No largo principal, defronte ao edifício dos Paços do Concelho, a estátua característica do Pe. Cruz, em pose humilde e retorcida.


Defronte, a Igreja matriz sobre as ruínas duma mesquita, ([1]) algo desgraciosa e desequilibrada, com torre sineira à direita da fachada principal e rosácea sobre a porta principal.


Existem casas arruinadas de algum porte e muitas modestas, em ruas que abrem para o rio, com janelas de adufas, de dois batentes, de origem árabe. Junto ao rio no passeio público duas filas de palmeiras, perto da Ermida de N. Sra. da Boa Vida. Terra que foi de salineiros. Com tradições tauromáquicas, até possui um museu desta faena; durante as festas da vila - as Festas do Barrete Verde e das Salinas - as ruas são vedadas com tapumes e cobertas de areia, por causa da largada de touros, perante os quais fogem os mais afoitos. Alcochete, foi terra natal doutro ilustre personagem, D. Manuel I.

Da toponímia registo as ruas do Norte, do Mercado, do Troino, do Grilo, da Cadeia Velha, do Paço, do Passadiço, da Quebrada, do Talho, do Troino, do Forno, do Chão do Conde, os largos da Feira, da Misericórdia e da Cova de Moura. (Notas de Viagem, 1997)

Samouco - pequena e simpática povoação perto de Alcochete, de casas térreas ou de dois pisos, algumas com certa importância, com vários largos arborizados, um deles com uma igreja (de S.Brás) e outro ( Praça José Coelho) com um coreto, poço e a sociedade filarmónica. No poço com manivela para extrair água uma inscrição: Até 1957 - Aqui, se vinha buscar água Aqui, se conversava Aqui, se namorava... E em Julho 1992 Para memória do Povo A Junta de Freguesia fez a sua reposição.

A povoação parece alentejana e nela existem portões trabalhados, como se fossem de quintas, se é que o não foram, e as casas estão enfeitadas com desenhos em estuque.

Da toponímia destaco as praças da República, da Liberdade e do Movimento das Forças Armadas, os largos 25 de Abril, de S.Brás e do Caldas, as travessas da Praia, do Norte, do Caldas e do Mercado, as ruas 1º de Dezembro, do Diário de Notícias (tal como nas Caldas da Rainha), do Mercado e do Século, o beco das Flores...

Caminhando pelo Largo 25 de Abril, o silêncio da noite é quebrado pelo falatório duma velha de negro a uma esquina, a mão na orelha, a cabeça inclinada ... Insólito, no largo deserto, a mulher de negro não estava louca, não, mas falava apenas pelo telemóvel ! Modernices.

Nos muitos cafés, à noite, a freguesia era esmagadoramente masculina, talvez também operários da ponte Vasco da Gama, em construção. (Notas de Viagem, 1998.01.09)

S. Francisco
- Do convento que havia nesta povoação, à entrada de Alcochete para quem vem do Montijo, restam três arcos brancos do portal do século XVI, azulejados no cimo, com uma cruz, que tiros de espingarda de chumbo degradam crescentemente. (Notas de Viagem, 1997)

Atalaia

Santuário de N.Sra da Atalaia (século. XVIII), ao cimo da escadaria arborizada com algo de monumental; no templo ex-votos, descrevendo com ingenuidade graças divinas ou milagrosas. No início da escadaria existe um fontenário encimado por uma figura; no terreiro, cá em baixo, um alvo cruzeiro renascentista, protegido por um coberto assente sobre quatro colunas; da igreja avista-se a paisagem em redor, até um horizonte relativamente longínquo. No interior da igreja, que simpaticamente abrem para nos possibilitar a visita, existem azulejos narrando a vida da Virgem Maria e algumas imagens pobres, para além dum altar‑mor de talha dourada.

A povoação é de casas térreas, algumas com barras azuis, com alguns largos simpáticos. Da toponímia da Atalaia destaco a rua e a travessa dos Círios, as Escadinhas do Adro da Igreja, as ruas 28 de Setembro e dos Operários, as praças dos Operários e da Liberdade.

Nas traseiras da igreja existe a Fonte da Senhora ou Fonte Santa, onde segundo a tradição teria aparecido a imagem da Sra. da Atalaia. (Notas de Viagem, 1998.01.09)

[1] - Das mesquitas e sinagogas praticamente nada resta em Portugal. Sobre elas, os Cristãos ergueram os seus templos, como anteriormente os haviam construíudo sobre templos romanos e visigóticos!

a foto de Luís Btites encontra.se aqui ->




(2) as fotos de Victor Oliveira encontram-se publicadas aqui ->

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4 comentários:

Kalinka disse...

Olá Mano
Ainda estou fechada entre 4 paredes, desde as 08h 15m da manhã...estou FARTA.
Tenho que ler este belo artigo, com muita calma. Agora não dá.

Tu realmente tens artigos muito interessantes, como o dos juros das casas e dos telemóveis, mas...
não dá para ver tudo ao pormenor.
Só para ler o teu blog, mas ler como deve ser, não gosto de ler em diagonal, preciso à vontade de 40 minutos, acreditas? e, estou a fazer saldo, ehehehehehe (risos).

Beijokinhas Mano.
Nota: quando chegar a casa vou ler o meu correio, a ver se tenho notícias tuas.(talvez hoje à noite te telefone)

Vitor disse...

A quinta e a oitava fotografias presentes nesta página são minhas, por isso solicito ao bloguista que as usou para que adicione em lugar visível o endereço http://www.flickr.com/photos/vitor107/sets/
Obrigado.
Vitor Oliveira

Anónimo disse...

Olá Victor Nogueira.
Obrigado pela pronta resposta e pela colocação do meu link.
Felicidades para o seu blogue.
Vitor Oliveira

Anónimo disse...

Olá Victor!

Queria-lhe agradecer o facto de mencionar o meu nome debaixo da foto da minha autoria e dizer-lhe que poderá encontrar mais fotos do Montijo aqui - http://www.skyscrapercity.com/showpost.php?p=14363708&postcount=1

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