A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sábado, abril 07, 2007


O Trabalho, os Museus e a Net

* Victor Nogueira

A evolução da ciência e da tecnologia levam à modificação dos processos e dos instrumentos de trabalho, sem que no entanto se perca a memória deles. Com efeito, muitos museus conservam testemunhos, quer isso seja feito numa secção, quer constitua uma especialização própria.

Na Associação Nacional de Municípios Portugueses (http://www.anmp.pt/munp/mun/mus102w1.php) podemos aceder à descrição duma série de museus municipais, entre os quais se destacam o de Alcochete (núcleo do sal), Arganil (etnográfico), Benavente (ofícios tradicionais), Constância (dos rios e das artes marítimas), Macedo de Cavaleiros (rural), Póvoa de Varzim (pesca), Santa Maria da Feira (indústria do papel), Seixal (construção naval), Vila do Conde (rendas de bilros), Vila Viçosa (extracção do mármore).

Um outro sítio onde se pode obter uma listagem de museus dedicados ao trabalho é o da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial (http://apai.cp.pt/museus.htm), mas pouco mais oferece do que isso. Interessante é o Projecto Geira (http://www.geira.pt/), que abrange 54 museus, cada um dos quais tratado com desenvolvimento, incluindo a descrição das colecções e fotografias. Dos museus abrangidos citam-se o Agrícola (Fermentões), o da Indústria Têxtil algodoeira (Famalicão), do Bombeiro (Vila do Conde), da Ciência e da Indústria (Porto – Fermentelos), da Olaria (Barcelos) ou a Casa Museu do Assento (Felgueiras) Trata-se dum projecto a partir do qual se fica a conhecer o mundo do trabalho e que vale uma visita demorada, embora alguns dos links não funcionem. Um museu cujo site também merece referência é o de Lanifícios, da Universidade da Beira Interior, na Covilhã (http://www.ubi.pt/museu/museu.htm).

Alguns museus «funcionam» do modo tradicional, como sucede com os moinhos de maré de Corroios (Seixal) ou das Mouriscas (Setúbal), ou moinhos de vento, como em Lisboa ou Palmela. Outros aproveitam antigas instalações fabris, como os de Portimão, o da Ciência e da Indústria, atrás referido, o da indústria Chapeleira, em S. João da Madeira (http://www.cm-sjm.pt/museu/museu.html), o da Pólvora, em Oeiras (http://www.cm-oeiras.pt/museus/) ou o do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal (http://www.geocities.com/michel_giacometti/).Este último é dedicado à indústria conserveira e acolhe o espólio de instrumentos de trabalho conservados a partir das recolhas estudantis feitas em 1975.

Uma última referência aos museus da imprensa, o de Fafe, incluído no projecto Geira, e o Virtual, no Porto (http://www.imultimedia.pt/museuvirtpress)


Publicado no JORNAL DO STAL Nº 68 ( Dezembro 2002)

imagem - Museu Joaquim José Felizardo.
Técnica: Desenho e colagem da autoria de Cristina Haberl

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