ANTIGA INDELMA
Em 2003 a fábrica pertencia à Indelma (grupo Siemens), chegando a ter três mil funcionários nessa altura. Já em 1999, a Indelma deslocalizou para a Lituânia e a Turquia a produção de cablagens eléctricas para a Renault.
200 CABLAGENS/DIA
Em 2004 a fábrica Alcoa Fujikura Portugal era constituída por 1500 trabalhadores. A produção no final do ano passado atingia as 200 cablagens por dia, mas chegaram a ser produzidas 700. Quando encerrou, a Alcoa só tinha um cliente: a AutoEuropa.
SECTOR DE RISCO
O sector das cablagens eléctricas atirou para o desemprego milhares de trabalhadores nos últimos anos, nomeadamente em Ovar. A fábrica da Philips tinha 2600 trabalhadores em 2000, em 2005 despediu os últimos 250. A Yasaki Saltano despediu 500 em 2005 e este ano, 428. A Universal Motors despediu 95 trabalhadores em 2005, depois de decretada a falência.
31 MIL DE FORA
No distrito de Setúbal há 35 mil desempregados inscritos nos centros de emprego. A taxa de desemprego é mais elevada do que no resto do país, representando quase 10 por cento da mão-de-obra activa da região.
NÚMEROS
612 mil pessoas estavam no desemprego no último trimestre de 2006. A taxa de desemprego do Instituto de Estatística apontava para 458 mil desempregados, deixando de fora os ‘inactivos possíveis’ e o ‘subemprego visível’.
1747 empresas declararam falência em 2005, menos 858 do que no ano anterior. O estudo do Instituto Informador Comercial indica que o comércio por grosso, a construção civil e indústria têxtil foram as áreas mais atingidas.
9000 funcionários ficaram sem emprego em três anos devido à deslocalização de empresas. Desde 2003, mais de 40 empresas encerraram ou reduziram a sua produção em Portugal, para se instalaram no Leste europeu ou na Ásia.
1 cêntimo foi o preço pago por 90 trabalhadoras para adquirir a empresa têxtil Afonso (Arcos de Valdevez) após os donos decretarem falência e fugirem para a Alemanha. As negociações demoraram 14 meses, entre 2004 e 2006.
Em 2003 a fábrica pertencia à Indelma (grupo Siemens), chegando a ter três mil funcionários nessa altura. Já em 1999, a Indelma deslocalizou para a Lituânia e a Turquia a produção de cablagens eléctricas para a Renault.
200 CABLAGENS/DIA
Em 2004 a fábrica Alcoa Fujikura Portugal era constituída por 1500 trabalhadores. A produção no final do ano passado atingia as 200 cablagens por dia, mas chegaram a ser produzidas 700. Quando encerrou, a Alcoa só tinha um cliente: a AutoEuropa.
SECTOR DE RISCO
O sector das cablagens eléctricas atirou para o desemprego milhares de trabalhadores nos últimos anos, nomeadamente em Ovar. A fábrica da Philips tinha 2600 trabalhadores em 2000, em 2005 despediu os últimos 250. A Yasaki Saltano despediu 500 em 2005 e este ano, 428. A Universal Motors despediu 95 trabalhadores em 2005, depois de decretada a falência.
31 MIL DE FORA
No distrito de Setúbal há 35 mil desempregados inscritos nos centros de emprego. A taxa de desemprego é mais elevada do que no resto do país, representando quase 10 por cento da mão-de-obra activa da região.
NÚMEROS
612 mil pessoas estavam no desemprego no último trimestre de 2006. A taxa de desemprego do Instituto de Estatística apontava para 458 mil desempregados, deixando de fora os ‘inactivos possíveis’ e o ‘subemprego visível’.
1747 empresas declararam falência em 2005, menos 858 do que no ano anterior. O estudo do Instituto Informador Comercial indica que o comércio por grosso, a construção civil e indústria têxtil foram as áreas mais atingidas.
9000 funcionários ficaram sem emprego em três anos devido à deslocalização de empresas. Desde 2003, mais de 40 empresas encerraram ou reduziram a sua produção em Portugal, para se instalaram no Leste europeu ou na Ásia.
1 cêntimo foi o preço pago por 90 trabalhadoras para adquirir a empresa têxtil Afonso (Arcos de Valdevez) após os donos decretarem falência e fugirem para a Alemanha. As negociações demoraram 14 meses, entre 2004 e 2006.
in CORREIO DA MANHÃ 2007.03.10
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