* Rogério Chambel
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De uma forma autocrática, aplicam-se medidas que não têm em conta as realidades locais, em nome de um pretenso ganho em qualidade
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O encerramento de escolas volta a estar na ordem do dia. De uma forma unilateral e autocrática, aplicam-se medidas que não têm em conta as realidades locais, em nome de um pretenso ganho em termos de qualidade. Agora, é o concelho de Aljustrel que está na mira dos ‘fechadores’ de escolas. No próximo ano lectivo, as crianças das aldeias de Montes Velhos e Corte Vicente Anes correm o risco de ficar sem escola.
O encerramento de escolas volta a estar na ordem do dia. De uma forma unilateral e autocrática, aplicam-se medidas que não têm em conta as realidades locais, em nome de um pretenso ganho em termos de qualidade. Agora, é o concelho de Aljustrel que está na mira dos ‘fechadores’ de escolas. No próximo ano lectivo, as crianças das aldeias de Montes Velhos e Corte Vicente Anes correm o risco de ficar sem escola.
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O mais estranho é que a Carta Educativa Municipal, recentemente homologada pelo Ministério da Educação, não prevê o fecho de qualquer escola no concelho. E estranho é, também, o facto, da Escola Básica 1 de Montes Velhos, ter sido recentemente requalificada e contar com 22 alunos, mais do dobro do estipulado pelo Ministério para o encerramento de escolas. O caso de Corte Vicente Anes também tem que se lhe diga. Num momento em que a aldeia ganha vida graças aos projectos de desenvolvimento em curso – há mais alunos inscritos do que no ano passado –, é que as autoridades se preparam para encerrar a escola!
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Se é assim que se combate a desertificação, então estamos conversados. Este desprezo pelas realidades locais vai custar-nos caro. Mas outra coisa não seria de esperar por parte de quem decide fechado entre quatro paredes e que encara as crianças, enquanto alunos, como meros encargos do Estado.
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in Correio da Manhã 2007.08.
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